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Ciência e saúde

Os 14 vírus mais perigosos do mundo!

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O que torna um vírus perigoso?

Em primeiro lugar, claro, a alta letalidade. Nesse sentido, as febres hemorrágicas são consideradas perigosas por causarem sintomas graves e não contarem com tratamentos eficazes.

O ebola, por exemplo, já apresentou surtos que chegaram a 90% de letalidade. Outro critério de periculosidade é a forma de transmissão.

Aqui, os vírus respiratórios levam o troféu pela facilidade com que se espalham e fazem vítimas em pouquíssimo tempo. A transmissão por via respiratória complica tudo. Quando se descobre o surto, muitas pessoas já estão contaminadas e o impacto é grande.

Um terceiro fator que precisa ser considerado é a capacidade do vírus de se adaptar e infectar diferentes espécies. É o caso do influenza, que circula entre aves, porcos e humanos E é um vírus respiratório. “O influenza se recombina com facilidade e cria variações imprevisíveis”, diz José Eduardo Levi, professor colaborador do Instituto de Medicina Tropical do Laboratório de Virologia da USP e coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento dos Laboratórios Dasa. “O receio é que, em uma dessas mudanças, tenhamos uma variante para a qual não temos vacina nem anticorpos por ser muito diferente”, diz.

O último alerta vem justamente da gripe aviária, provocada pela variante H5N1 do influenza e que tem nos rondado recentemente, afirma Naveca. “Além de contaminar humanos, ele ainda pode ser bastante desastrosa economicamente ao infectar rebanhos de animais criados para o abate, o que também a torna de alto risco”, lembra. Confira a seguir uma lista com alguns dos vírus mais perigosos do mundo.

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Quais os vírus mais perigosos do mundo?

Ebola

Descoberto em 1976 na República Democrática do Congo, o ebola é um filovírus causador de febre hemorrágica com sintomas que incluem vômitos, sangue nas fezes e extensas hemorragias. Ele tem cinco variantes: Zaire, Sudão, Tai Forest, Bundibugyo e Reston. Delas, a mais mortal é a Zaire, que tem taxa de letalidade acima dos 90%. Acredita-se que o vírus se dissemine a partir do contato com morcegos. Em setembro de 2022, Uganda declarou um surto de ebola, causado pela variante Sudão, que terminou oficialmente em janeiro de 2023.

Marburg

Da família dos filovírus assim como o ebola, ele leva o nome da pequena cidade alemã onde foi documentado pela primeira vez em 1967, quando cientistas foram contaminados e morreram após entrarem em contato com macacos contaminados vindos de Uganda. Além desse país, Congo, Quênia e África do Sul já registraram casos da doença, que também provoca hemorragias. O pior surto é considerado o que ocorreu em 2005, em Angola, quando a taxa de letalidade chegou a 88%.

Vírus de Lassa

Membro da família dos arenavírus, o lassa é transmitido por roedores selvagens e foi descoberto na aldeia de Lassa, na Nigéria. É outro vírus causador de febre hemorrágica e considerado endêmico (ou seja, mantem-se ativo) em partes da África como Benin, Gana, Libéria, Mali, Serra Leoa e Nigéria. Transmitida por carrapatos, ela tem uma taxa de letalidade que gira em torno de 30%, de acordo com a OMS. Em julho de 2022, um caso foi detectado na Espanha; no entanto, o vírus é endêmico apenas na África, Ásia, no Oriente Médio e nos Balcãs.

Vírus da floresta de Kyasanur Considerado endêmico no sudoeste da Índia, esse flavivírus é da mesma família que os vírus da dengue e da febre amarela (que também podem provocar hemorragias e, por isso, são consideradas febres hemorrágicas). É transmitido pela picada de carrapatos, mas acredita-se que ratos, aves e porcos também possam ser hospedeiros.

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Machupo

É um arenavírus responsável por febres hemorrágicas na Bolívia, onde é considerado endêmico —embora os casos registrados sigam sendo pontuais e na área rural. Seus hospedeiro são roedores.

Junin

É um dos arenavírus que circulam na América do Sul, especificamente na região da Argentina. É conhecido por provocar uma inflamação generalizada no organismo e hemorragias. Em 2022, dois casos foram registrados na cidade de Córdoba.

Sabiá

O representante brasileiro dos arenavírus foi descoberto em 1990 e também causa febre hemorrágica. Em 2019 e 2020, dois casos foram detectados no interior de São Paulo. Estes foram detectados como inicialmente sendo casos graves de febre amarela. Os dois pacientes morreram.

Hantavírus

O hantavírus é da família dos buniavírus e pode causar uma febre hemorrágica com síndrome renal. Também é conhecido por provocar, nas Américas, um comprometimento cardíaco importante, tendo o seu quadro renomeado aqui como SCPH (Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus). É um patógeno que tem como hospedeiro roedores selvagens. A transmissão ocorre por meio da aspiração de aerossóis formados a partir da urina, das fezes e da saliva de animais infectados. Pode levar à morte em até 72 horas.

Dengue

A dengue e um flavivírus que tem uma forma de transmissão mais específica (de mosquito para pessoa), o que impede seu espalhamento rápido como os vírus respiratórios. A doença afeta milhões de pessoas todos os anos e aparece em regiões como Tailândia e Índia, além do Brasil. Por aqui, a dengue matou mais de mil pessoas em 2022 – um recorde histórico no Brasil, que registrou 1,4 milhão de casos prováveis da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. Os sintomas incluem febre alta, dores musculares e articulares e manchas na pele. Em casos graves, há hemorragia intensa, o que pode ser fatal.

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H1N1

O H1N1 é uma mutação do vírus influenza, que provoca o quadro de problemas respiratórios da gripe com sintomas como: tosse, febre, coriza e, em casos graves, falta de ar. Ele foi o responsável pela pandemia conhecida como gripe espanhola, que provocou a morte estimada de 20 milhões de pessoas entre 1918 e 1919. Entre 2009 e 2010, ele ressurgiu das cinzas (ou melhor, dos porcos – daí o nome de “gripe suína”) e provocou uma nova onda de casos de gripe que atingiu cerca de 75 países. Com a vacina, no entanto, a letalidade foi menor e conseguiu-se controlar a doença.

H5N1

Outra cepa mutante do influenza, o vírus da gripe aviária tem uma taxa de letalidade alta (cerca de 70%), mas o risco de contraí-lo ainda é considerado baixo —a transmissão se dá (por enquanto) no contato direto com aves contaminadas, não entre humanos.

Novo coronavírus

O Sars-CoV-2 não tem uma taxa de letalidade considerada alta; porém, a facilidade com que salta entre espécies, com que é transmitido (por meio de aerossóis no ar) e seu histórico de caos provocado até aqui pela pandemia o colocam na lista de vírus mais temidos pela humanidade. Raiva O vírus da raiva é muito temido por sua letalidade, que chega a quase 100% dos infectados. Isso porque a infecção provoca um inchaço importante no cérebro, comprometendo de forma grave o sistema nervoso. A transmissão ocorre pela saliva contaminada e pode ser tanto por meio de uma mordida como pelo simples contato com alguma mucosa do corpo.

Raiva

O vírus da raiva é muito temido por sua letalidade, que chega a quase 100% dos infectados. Isso porque a infecção provoca um inchaço importante no cérebro, comprometendo de forma grave o sistema nervoso. A transmissão ocorre pela saliva contaminada e pode ser tanto por meio de uma mordida como pelo simples contato com alguma mucosa do corpo. Felizmente, é uma doença considerada rara: entre 2010 e 2022, no Brasil, foram registrados apenas 45 casos, de acordo com o Ministério da Saúde. No mundo, a OMS estima que o vírus, presente em todos os continentes, provoque cerca de 60 mil mortes anualmente.

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Açafrão: o melhor anti-inflamatório natural do mundo!

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O açafrão (cúrcuma) é simplesmente um dos compostos terapêuticos naturais mais incríveis conhecidos nos alimentos. Uma raiz que tem sido investigada pelos seus efeitos em tudo, desde cancro a doenças auto-imunes.

Seu efeito

Por mais estranho que possa parecer, este tubérculo também pode ser benéfico na prevenção da degeneração do tecido ósseo e das articulações relacionada com a idade. Ele age na estimulação da formação e atividade dos osteoblastos e da inibição dos osteoclastos.

Osteopenia

Mais de metade das mulheres idosas têm osteopenia e quase 37% dos adultos norte-americanos têm osteoartrite, tornando urgentemente necessários compostos naturais fáceis de tomar para resolver o fenómeno.

Dosagem

Alguns estudos demonstraram que os humanos podem tolerar até 8 gramas (8.000 mg) de curcumina por dia sem problemas. esse número está muito acima dos níveis comumente observados em suplementos comerciais.

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Por que tomamos choque ao encostar em algumas pessoas de vez em quando?

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“A sensação de choque ao tocar em outras pessoas ou objetos pode ocorrer devido ao acúmulo de eletricidade estática”, esclarece Nicolly Machado, especialista em dermatologia pelo Cemepe (Centro de Medicina Especializada Ensino e Pesquisa), de Belo Horizonte.

Se você acumulou elétrons, ao tocar em alguém menos carregado, a energia pode saltar do seu corpo para o do outro.

Os elétrons transferidos permanecerão nesse indivíduo.

Fenômeno é comum quando há secura

Com menos vapor d’água (umidade) no ar, não há condução eficiente da carga elétrica para longe do corpo. Ou seja, ficamos mais carregados, e quanto maior a carga, mais fácil é tomar ou dar um choque.

Além disso, quando a pele está seca, sua resistência à eletricidade diminui em comparação a quando ela está oleosa.

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“Tecidos sintéticos, como náilon e poliéster, assim como lã, podem causar sensações de choque devido à fricção com a pele seca. São materiais isolantes, que contribuem para o acúmulo de eletricidade estática”, explica Jader Sobral, dermatologista e professor do Unipê (Centro Universitário de João Pessoa).

Como resultado do atrito com esses tecidos, é possível ter ainda efeitos como arrepios, estalos na pele e até soltar pequenas faíscas.

Nas pontas dos fios, o campo elétrico também é mais intenso e pode ser ativado com a fricção dos cabelos, por exemplo, contra travesseiros ou mesmo com o ato de escovar forte.

Como evitar acúmulos e desconfortos?

Metais como cobre, alumínio e ferro são excelentes condutores de eletricidade. Ao tocá-los, a carga elétrica acumulada flui rapidamente. Mas geralmente quem toca em torneira, corrimão ou maçaneta faz isso sem saber e se assusta com os elétrons passando do corpo em alta velocidade; dá para sentir seu movimento.

Esse choque é pequeno, de curta duração e não prejudicial. Porém, se você não quiser liberar energia estática, o jeito é tentar não a acumular.

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Saiba quais as melhores atividades físicas para combater a depressão

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Uma equipe de pesquisadores formada por especialistas australianos, espanhóis, dinamarqueses e finlandeses divulgou recentemente um trabalho que mostra que os exercícios são eficazes para a prevenção e o tratamento da depressão, o que já havia sido salientado em outros estudos.

No entanto, eles expuseram nesse levantamento que caminhada, corrida, ioga, treinamento de força e dança estão no topo da lista das práticas mais eficazes no combate à doença.

A pesquisa

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram 218 trabalhos, que envolveram 14.170 pessoas.

Segundo o estudo, não restam dúvidas de que colocar o corpo para mexer é muito importante para evitar e combater os sintomas da depressão e que a malhação é um ótimo complemento ou uma alternativa aos tratamentos que envolvem medicamentos e psicoterapia.

Números

A depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, de acordo com estimativas da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e é a maior causa de incapacidade no planeta. Além de apontar os tipos de exercícios mais efetivos de modo geral, o estudo mostrou quais deles são os mais indicados para cada perfil de pessoa.

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As caminhadas e as corridas, por exemplo, se mostraram eficazes tanto para homens como para mulheres. Já os treinos de força demonstraram ter mais efeito nas mulheres e a ioga nos homens.

Os voluntários mais velhos responderam melhor com a prática de ioga e os mais jovens com os treinos de força. E em todos os casos a intensidade fez a diferença no resultado, pois, quanto mais vigorosa a atividade, melhor foi a resposta.

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