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A Boa do Dia

Família adota menina de 18 anos. 56 anos depois, é revelado a monstruosidade por trás da adoção

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A escravidão no Brasil foi abolida por lei em 1888, mais tarde do que diversos outros países e até hoje, muitos anos depois, ainda é possível observar os reflexões que anos de tortura, opressão e maus-tratos a um povo que só desejava ser livre, causaram. No mundo todo, há histórias de irmãos, sobrinhos, netos e amigos de pessoas mantidas como escravas, muitas que não chegaram nem mesmo a vivenciar momentos de liberdade, apenas de opressão.

Um jornalista, Alex Tizon, ganhador do Pulitzer, escreveu por anos uma reportagem sobre alguém especial, que fez parte de sua família durante toda a vida. Quando Alex faleceu, aos 57 anos, o caso foi publicado pela revista The Atlantic e tocou o mundo.

Ele conta a história de Lola, uma filipina que foi mantida escrava por sua família por mais de 56 anos. Tudo começou quando seu avô, Tomas Asuncion, trouxe para dar de “prenda” para sua mãe uma moça de 18 anos, que ele prometeu aos pais que daria comida e moradia caso cuidasse de sua filha pequena, de 12 anos. Lola passou a cuidar de tudo, pois a avó de Alex havia morrido muito cedo de leucemia e seu avô era militar e passava pouco tempo em casa e quando estava, tratava Lola muito mal, chegando até mesmo a bater nela.

Anos depois, em 1950, quando a mãe de Alex se casou, levou Lola junto para Manila. Lá ela passou a cuidar do casal e dos filhos que vieram a ter, passando dias e noites em claro, lavando, passando e servindo. Como Alex mesmo fala na reportagem, eles “não a tinham com algemas mas era como se tivessem”, pois ela nunca recebeu nada pelos trabalhos e nunca teve dinheiro para voltar para sua casa.

Logo se mudaram para a América e novamente Lola foi junto. Dessa vez, com uma promessa de que receberia uma mesada e poderia ajudar seus familiares nas Filipinas. Mas, apesar de todos serem bem educados e continuarem os estudos no novo país, Lola não fazia nada disso e ainda era mantida escondida dos outros, principalmente por não ter o visto de legalidade no país. Mas lá, ela continuava cuidando de todos, como de Alex, que diz em sua matéria:

“Para mim, ela fazia mais o lugar de mãe do que a minha própria mãe — ou do que o meu pai. Era o rosto que via pela manhã e o último antes de adormecer. Quando comecei a esboçar palavras, balbuciei o seu nome (que de início pronunciava como “oh-ah”) muito antes de aprender a dizer “mãe” ou “pai”. Recusava-me a adormecer a não ser que fosse ao colo de Lola — ou pelo menos a saber que a tinha por perto.”

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Segundo ele, Lola estava bem mais presente que seus próprios pais e no começo sabia que o que acontecia em sua casa não estava certo, mas foi só aos 11, 12 anos que entendeu que a mulher era mantida como escrava em sua própria casa, após palavras claras de seu irmão, que o mostrou o que de fato acontecia e ele não conseguia ver. Seus pais sempre a recriminavam pelas tarefas que não não estavam do agrado deles e até mesmo a culpavam pelo comportamento dos filhos, com agressões verbais e até físicas. Ainda de acordo com ele, a verdade é que todos tinham vergonha de ter Lola nessa condição – de ter uma escrava dentro de casa.

Os pais de Lola morreram e ela nunca pode voltar ao seu país de origem para vê-los. Não havia dinheiro, apenas promessas, mas como ela não podia partir, apenas ficava e se contentava em servir a família de Alex. Após um período de tempo, quando ele e seus irmãos já eram maiores, seu pai os deixou. Então ficaram os filhos, Lola e a mãe, que mal podia sustentá-los sozinha, então todos passaram por grandes dificuldades, mas Lola sempre ficava, ela nunca tentou fugir ou procurar ajuda – mal saia ou encontrava outras pessoas, ela não conhecia ninguém por lá, todos que conhecia estavam em terras mais longes. Quando Alex, um dia, lhe perguntou porque não tentava ir embora, ela respondeu: “E para onde iria eu?”.

Já formado e com a mãe falecida, Alex convidou Lola, agora com 75 anos, para morar com ele e viver mais tranquilamente. Ele sabia que não poderia retratar os anos de sofrimento que ela havia passado em sua família, mas queria ao menos retribuir de alguma maneira. Ele a mandou às Filipinas, para reencontrar sua família, mas todos ou já haviam falecido ou nem se lembravam dela, porque enquanto a vida passava por lá, Lola estava na casa de Alex trabalhando. Ela voltou pra casa dele e morreu de um ataque cardíaco aos 86 anos e o jornalista diz em sua reportagem o que a mulher representou em sua vida:

“Não sabia o que era egoísmo ou ambição. Foi o seu altruísmo que conquistou o nosso amor, a nossa lealdade e dedicação. Na minha imensa família, Lola alcançou um lugar sagrado.” No texto, ele fala que depois de 5 anos, levou as cinzas de Lola para seu local de origem, o vilarejo de onde tinha sido tirada aos 18 anos. Foi uma viajem de fato de despedida, quando foi recebido por todas as gerações de Lola, emocionados, lá ela foi finalmente livre.

E por mais triste que sua história seja, ao menos graças a Alex ela ganhou voz e todos puderam conhecer a lealdade e inocência de um ser humano que nada tinha de mal, mesmo com tudo lhe fizeram. Tocante, não é mesmo?Foto: The Atlantic/Cortesia família de Alex Tizon/Reprodução

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Menino de 4 anos fica 19 horas com coração sem bater e sobrevive: “Foi Deus”

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Um verdadeiro milagre! Cartier McDaniel, um menino de apenas quatro anos, sobreviveu após ficar 19 horas com o coração sem bater. O pequeno ficou doente, mas o que parecia ser um resfriado comum se transformou em uma infecção grave.

Ele teve uma parada cardíaca. Os médicos o colocaram em aparelhos de suporte vital e tentaram de tudo para trazê-lo de volta, mas as perspectivas não eram boas.

A família até se reuniu no hospital para se despedir. De repente, o coração voltou! Nem os médicos conseguiram explicar o que aconteceu, mas para a mãe de Cartier, Destiny Anderson, não há dúvidas: “foi Deus”.

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Hamburguerias do DF se unem para ajudar vítimas das enchentes no RS

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Mais de 40 hamburguerias do Distrito Federal (DF) se uniram em prol de uma “hamburgada solidária” para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul (RS). Bacon, pão, queijo e solidariedade!

Evento

O evento será realizado neste sábado (11), a partir das 11h, no estacionamento do Atacadão Dia a Dia, no Sia. Estabelecimentos como Geléia Burger, Dog No Molho e Kombinado Burger, venderão delícias no valor promocional de R$ 20.

Todos os valores arrecadados serão revertidos para auxiliar as comunidades atingidas no Sul e a meta é vender mais de 10 mil sanduíches para arrecadar R$ 200 mil reais. Alô galera do DF, bora comer um lanche solidário?

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Chuva dá trégua e Brasil se une em solidariedade ao Rio Grande do Sul

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Nesta segunda-feira (6), a previsão do tempo indica uma trégua no estado, com sol entre nuvens na região afetada pelas chuvas no rio Grande do Sul. A maior parte do RS deve ter uma “janela de bom tempo” até terça-feira (7), com exceção do extremo Sul, onde está prevista a chegada de uma frente fria. As chuvas devem retornar ao RS na próxima quarta-feira (8).

Pessoas de todo país estão prestando solidariedade em prol das vítimas afetadas. Empresários, artistas, pessoas anônimas, autoridades civis e Igrejas, todos unidos para resgatar e apoiar os desabrigados.

Como ajudar?

Defesa Civil do Estado

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Rio Grande do Sul lançou um formulário para voluntários que desejam atuar em tarefas de organização, seleção e triagem das doações de ajuda humanitária. Instituições, empresas e/ou grupos interessados também podem preencher o cadastro no link: https://casamilitar-rs.com.br/voluntariado/.

Secretaria Estadual da Saúde (SES)

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A SES está cadastrando profissionais de saúde para comporem um banco de voluntários. Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros, poderão ser chamados em hospitais, unidades de pronto atendimento e nos demais serviços de saúde. A inscrição não garante o chamamento do profissional, da mesma forma que não gera vínculo empregatício com o Estado. Cadastro em saude.rs.gov.br/cadastro-de-profissionais

Prefeitura de Porto Alegre

Após receber o cadastro de cerca de 15 mil voluntários, a prefeitura de Porto Alegre encerrou as inscrições na manhã de domingo (5). Quem se candidatou será acionado conforme a demanda. 

Doações em dinheiro via Pix ou transferência bancária

Pix para o governo do Rio Grande do Sul

Cuidado com as campanhas falsas de PIX nas redes sociais copiando a identidade visual do governo do Estado do RS. O perfil oficial do governo do Estado é o @governo_rs.

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O governo do Estado reativou o canal de doações para a conta SOS Rio Grande do Sul. Foi restabelecida a chave Pix utilizada no ano passado. Os recursos serão revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades. 

  • A chave é CNPJ: 92958800000138
  • Quando realizar a operação, confirme que o nome da conta que aparece é “SOS Rio Grande do Sul” e que o banco é o Banrisul

Pix para a prefeitura de Porto Alegre

A prefeitura de Porto Alegre criou um Pix para arrecadar fundos para amenizar os danos e o sofrimento dos moradores da Capital. Qualquer quantia é aceita, independentemente do valor. 

  • A chave é CNPJ: 92963560000160

Associação do Ministério Público do RS

A Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP/RS) retomou a campanha “S.O.S Chuvas” para ajudar as regiões atingidas pelas enchentes. As doações via Pix serão revertidas para compra de mantimentos.

  • Chave Pix: 87027595000157 (CNPJ)

Comunitas

A organização criou um fundo de apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul após a forte chuva que atingiu o Estado. O “Reconstrua RS” será modelado por meio de uma gestão compartilhada, comitês de atuação e execução privada e com ações prioritárias, entre elas a reorganização das escolas para o retorno das aulas.

  • Doações para ações de reestruturação: CNPJ 03983242000130
    Banco do Brasil – 001
    Agência 1195-9
    Conta Corrente 600.650-7
  • Doações para ações emergenciais: Pix – 92958800000138 (CNPJ)
  • Para mais informações, contato pode ser feito via reestruturars@comunitas.org.br

Campanha solidária da Ajuris

A Ajuris criou uma conta bancária exclusiva para receber doações. Todo o valor arrecadado será utilizado na aquisição de materiais, alimentos e roupas, de acordo com as necessidades apontadas pelas autoridades que gerenciam as crises nos municípios. As doações podem ser feitas pela chave pix (aleatória): de54af32-c5c3-48fe-b2ae-378b2559648e.

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Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul)

A Federasul, juntamente com suas 194 entidades afiliadas, lançou a Campanha Solidária para arrecadar fundos e realizar a compra de itens fundamentais para as famílias. As doações podem ser feitas por Pix: sosrs@federasul.com.br ou por meio de depósito em conta da Federasul aberta exclusivamente para a campanha no Sicredi nº 0116 01229-5.

Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs)

Para contribuir com doações para os bancos sociais da Fiergs é possível enviar via PIX: financeiro@bancossociais.org.br.

Sicredi

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O Sicredi, instituição financeira cooperativa presente em todo o país, está promovendo uma campanha de doações para apoiar a população afetada e em zona de risco. A mobilização visa arrecadar recursos para auxiliar as regiões impactadas. As doações recebidas por meio de chave pix serão destinadas à compra de recursos e mantimentos, que serão distribuídos à população dos municípios atingidos.

  • Para contribuir, os interessados podem enviar suas doações voluntárias para a chave pix ajuders@sicredi.com.br, conferindo o nome favorecido como Fundação Sicredi

Rede de Bancos de Alimentos do RS e Bancos Sociais 

Para ajudar, não é preciso sair de casa. Basta contribuir via pix, depósito bancário ou via site oficial Doe Alimentos, da Rede de Bancos de Alimentos do RS.

  • Site: www.doealimentos.com.br
  • PIX: CNPJ – 04.580.781/0001-91
  • Conta corrente: Banco Santander
  • Agência: 1001
  • Conta: 13.000.284-4

Fonte

www.bestofweb.com.br

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