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Ciência e saúde

Molécula no leite materno pode reduzir paralisia cerebral em bebês.

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Cerca de dez por cento dos bebês nascidos prematuramente com 8 semanas desenvolverão paralisia cerebral resultante de infecções que danificam as fibras nervosas profundas do cérebro.

Embora atualmente não haja tratamento para ajudar esses bebês a evitar o resultado, novos experimentos usando camundongos neonatos fornecem um roteiro possível.

Pesquisadores da Duke Health, na Carolina do Norte, identificaram uma molécula gordurosa no leite materno que desencadeia um processo no qual as células-tronco no cérebro produzem uma nova substância branca, “revertendo a lesão”.

O professor assistente Eric Benner, MD, Ph.D., do Departamento de Pediatria da Duke University School of Medicine, é o autor correspondente do estudo e considerou a descoberta promissora.

“O fato de essa molécula já ser encontrada em algo seguro para bebês prematuros – o leite materno – é extremamente encorajador”, disse Benner .

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Já foi comprovado que as gorduras do leite materno beneficiam o desenvolvimento cerebral da criança, mas existem muitos tipos de gorduras. Este trabalho identificou uma molécula lipídica no leite materno que promove o desenvolvimento da substância branca no cérebro.

“Agora, podemos começar a desenvolver uma terapia que isola e entrega esse lipídio de maneira segura para os desafios únicos desses bebês”, disse Benner, que é um dos cofundadores da Tellus Therapeutics, uma empresa subsidiária da Duke. desenvolvido para levar essa terapia da bancada para a unidade de terapia intensiva neonatal.

Um próximo ensaio clínico administrará a molécula gordurosa identificada por via intravenosa aos pacientes. Isso ocorre porque muitos dos bebês que fazem parte dessa população vulnerável também têm problemas gastrointestinais e não podem receber leite ou medicamentos por via oral com segurança.

De acordo com o estudo publicado esta semana na revista Cell Stem Cell, a molécula lipídica entra no cérebro e se liga às células-tronco ali, estimulando-as a se transformar ou produzir um tipo de célula chamada oligodendrócitos.

Os oligodendrócitos são como um centro que permite a produção de substância branca no sistema nervoso central. Essa substância branca recém-produzida em bebês prematuros evita os danos neurológicos que, de outra forma, afetariam a capacidade da criança de se mover – as características da paralisia cerebral.

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“O momento da lesão cerebral é extremamente difícil de prever, portanto, um tratamento que pudesse ser administrado com segurança a todos os bebês prematuros em risco seria revolucionário”, disse Agnes Chao, MD, ex-colega da Divisão de Neonatologia e primeira autora do estudo. papel.

“Como neonatologista, estou muito animado por poder oferecer um tratamento para famílias com bebês afetados por lesões cerebrais prematuras que, de outra forma, não teriam outras opções”, disse Chao.

O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde, entre outros.

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Açafrão: o melhor anti-inflamatório natural do mundo!

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O açafrão (cúrcuma) é simplesmente um dos compostos terapêuticos naturais mais incríveis conhecidos nos alimentos. Uma raiz que tem sido investigada pelos seus efeitos em tudo, desde cancro a doenças auto-imunes.

Seu efeito

Por mais estranho que possa parecer, este tubérculo também pode ser benéfico na prevenção da degeneração do tecido ósseo e das articulações relacionada com a idade. Ele age na estimulação da formação e atividade dos osteoblastos e da inibição dos osteoclastos.

Osteopenia

Mais de metade das mulheres idosas têm osteopenia e quase 37% dos adultos norte-americanos têm osteoartrite, tornando urgentemente necessários compostos naturais fáceis de tomar para resolver o fenómeno.

Dosagem

Alguns estudos demonstraram que os humanos podem tolerar até 8 gramas (8.000 mg) de curcumina por dia sem problemas. esse número está muito acima dos níveis comumente observados em suplementos comerciais.

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Por que tomamos choque ao encostar em algumas pessoas de vez em quando?

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“A sensação de choque ao tocar em outras pessoas ou objetos pode ocorrer devido ao acúmulo de eletricidade estática”, esclarece Nicolly Machado, especialista em dermatologia pelo Cemepe (Centro de Medicina Especializada Ensino e Pesquisa), de Belo Horizonte.

Se você acumulou elétrons, ao tocar em alguém menos carregado, a energia pode saltar do seu corpo para o do outro.

Os elétrons transferidos permanecerão nesse indivíduo.

Fenômeno é comum quando há secura

Com menos vapor d’água (umidade) no ar, não há condução eficiente da carga elétrica para longe do corpo. Ou seja, ficamos mais carregados, e quanto maior a carga, mais fácil é tomar ou dar um choque.

Além disso, quando a pele está seca, sua resistência à eletricidade diminui em comparação a quando ela está oleosa.

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“Tecidos sintéticos, como náilon e poliéster, assim como lã, podem causar sensações de choque devido à fricção com a pele seca. São materiais isolantes, que contribuem para o acúmulo de eletricidade estática”, explica Jader Sobral, dermatologista e professor do Unipê (Centro Universitário de João Pessoa).

Como resultado do atrito com esses tecidos, é possível ter ainda efeitos como arrepios, estalos na pele e até soltar pequenas faíscas.

Nas pontas dos fios, o campo elétrico também é mais intenso e pode ser ativado com a fricção dos cabelos, por exemplo, contra travesseiros ou mesmo com o ato de escovar forte.

Como evitar acúmulos e desconfortos?

Metais como cobre, alumínio e ferro são excelentes condutores de eletricidade. Ao tocá-los, a carga elétrica acumulada flui rapidamente. Mas geralmente quem toca em torneira, corrimão ou maçaneta faz isso sem saber e se assusta com os elétrons passando do corpo em alta velocidade; dá para sentir seu movimento.

Esse choque é pequeno, de curta duração e não prejudicial. Porém, se você não quiser liberar energia estática, o jeito é tentar não a acumular.

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Ciência e saúde

Saiba quais as melhores atividades físicas para combater a depressão

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Uma equipe de pesquisadores formada por especialistas australianos, espanhóis, dinamarqueses e finlandeses divulgou recentemente um trabalho que mostra que os exercícios são eficazes para a prevenção e o tratamento da depressão, o que já havia sido salientado em outros estudos.

No entanto, eles expuseram nesse levantamento que caminhada, corrida, ioga, treinamento de força e dança estão no topo da lista das práticas mais eficazes no combate à doença.

A pesquisa

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram 218 trabalhos, que envolveram 14.170 pessoas.

Segundo o estudo, não restam dúvidas de que colocar o corpo para mexer é muito importante para evitar e combater os sintomas da depressão e que a malhação é um ótimo complemento ou uma alternativa aos tratamentos que envolvem medicamentos e psicoterapia.

Números

A depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, de acordo com estimativas da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e é a maior causa de incapacidade no planeta. Além de apontar os tipos de exercícios mais efetivos de modo geral, o estudo mostrou quais deles são os mais indicados para cada perfil de pessoa.

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As caminhadas e as corridas, por exemplo, se mostraram eficazes tanto para homens como para mulheres. Já os treinos de força demonstraram ter mais efeito nas mulheres e a ioga nos homens.

Os voluntários mais velhos responderam melhor com a prática de ioga e os mais jovens com os treinos de força. E em todos os casos a intensidade fez a diferença no resultado, pois, quanto mais vigorosa a atividade, melhor foi a resposta.

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