O mundo das redes sociais pode ser muito cruel. Em uma era de mensagens instantâneas e imediatismo, muitas pessoas se escondem através do anonimato, ou da ideia de serem inalcançáveis atrás de um computador, para ofender e denegrir a imagem de outras pessoas, com comentários machistas, preconceituosos e racistas.
O que muitos não se atentam é como esses insultos podem afetar quem está do outro lado! O que aconteceu com Ana Clara Barbosa, uma youtuber de apenas 11 anos, mostrou que ser uma menina negra no nosso país é duro. E que o preconceito existe e está bem ao nosso lado. Na verdade, ele está enraizado na sociedade e se manifesta mostrando suas piores facetas, ainda mais contra uma criança!
Comentários preconceituosos para youtuber:
Ana Clara começou seu canal fazendo alguns vlogs sobre seu dia a dia e hoje já conta com 115 mil inscritos. Logo, com um número mais alto de pessoas acessando seus vídeos, ela começou a receber diversos comentários. Mas, infelizmente, nem todos foram positivos ou construtivos.
Em um vídeo da menina, publicado em setembro de 2017, ela ensina a fazer um penteado e se refere ao seu cabelo como cacheado. Essa definição foi o “estopim” para uma série de comentários com distinção sobre cabelo “crespo”, “duro” ou “cacheado”.
Confira:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=582&v=cn7K9HnVHiw
O teor de ódio de muitos internautas não se preocupou com quem estava ali fazendo o vídeo e muito menos se importou em ver que se tratava de uma criança de 11 anos!
Alguns comentários ainda tentam ser simpáticos com a menina, antes de destilar uma crítica cruel. Outros, são totalmente grosseiros. Em alguns vídeos, a opção de comentar foi desabilitada.
Esperança:
Assistir ao vídeo é se encantar por essa menina. É nítida a desenvoltura que ela tem em frente às câmeras e sua alegria é contagiante. E se há tanta gente gastando seu tempo para ofendê-la, outras fizeram diferente. Mostraram que o preconceito não contaminou a todos, muito pelo contrário.
Foi então que Ana Clara passou a receber ainda mais comentários, mas dessa vez, positivos, a apoiando, dando força e incentivando a se aceitar do seu jeito, mostrando que todos têm sua beleza e que cor da pele ou tipo de cabelo não definem ninguém. Marcas como a Salon Line também se engajaram na causa e até Whindersson Nunes se inscreveu no canal e a elogiou.
Ela continua seu canal, cada vez com mais força. O racismo precisa ser combatido. Em pleno 2018, ofender alguém por sua raça, religião, cor, crenças ou opção sexual é inadmissível. Vamos espalhar amor ao próximo, empatia e respeito, as únicas formas de combater esse ódio!
Foto: Reprodução/ Youtube
Fonte: Hypeness
