Ciência e saúde
Susana Vieira é internada às pressas após apresentar um dos sintomas mais comuns da trombose
Depois de uma longa viagem de avião na qual saiu de Miami (EUA) para o Brasil, a atriz Susana Vieira precisou passar por uma internação às pressas no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Vitória, no Rio de Janeiro. Aos 75 anos, a global foi diagnosticada com um quadro de Trombose Venosa Profunda.
De acordo com informação da assessoria da artista, ela passa bem, mas ainda vai continuar na CTI em observação. Além do problema, ela havia sofrido também com uma gripe forte.
Sintoma comum
Susana Vieira procurou auxílio médico após sentir um dos sintomas mais comuns da trombose: dor nas pernas. As dores a deixaram em alerta. E é importante ressaltar que elas não devem ser ignoradas, pois podem se desenvolver em algo ainda mais grave, como embolia pulmonar, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e, em casos mais drásticos, até mesmo a morte.
Comumente surgida nas pernas ou nos braços, a trombose nada mais é do que uma doença que ocorre quando o fluxo sanguíneo é impedido pela obstrução de uma ou mais veias.
Dentre outros sintomas da doença nas pernas, estão:
- Forte incômodo
- Sensação de calor
- Vermelhidão
- Inchaço
Complicações
Em entrevista ao portal Vix, Aline Lamaita, cirurgiã vascular e angiologista do hospital Albert Einstein, em São Paulo, diz que “algumas pessoas ficam com um problema de circulação crônico nas pernas chamado de Síndrome pós-trombótica”. O problema faz com que surjam manchas e o aumento do volume de vasos sanguíneos. Como consequência, as chances de aparecerem varizes aumentam.
Além disso, a trombose pode levar seu portador a enfrentar uma embolia pulmonar, condição na qual “há a falta inesperada de respiração ou a respiração rápida, dores no peito, frequência cardíaca alta, tosse e catarro com sangue”, como explica Aline.
Em ambos os casos é necessário procurar um médico imediatamente.
Fatores de risco
Um dos principais fatores para o desenvolvimento da doença é a carga genética. Contudo, excesso de peso, uso de anticoncepcionais, tabagismo, desidratação e insuficiência cardíaca também contribuem fortemente para a trombose se manifestar. Ficar muito tempo deitado ou sentado também aumenta o risco (fator que pode ter contribuído para a doença surgir na atriz).
Tratamento e prevenção
Na maioria dos casos a trombose pode ser tratada apenas com o auxílio de medicamentos. Porém, dependendo da gravidade do caso, uma internação pode ser necessária durante o período de uso dos remédios. Os anticoagulantes são, em média, necessários por 6 meses durante o tratamento. E mudanças no estilo de vida também são fortemente recomendáveis para o problema ser eliminado com sucesso.
Também ao Vix, o angiologista e cirurgião vascular Ricardo Brizzi fala que para evitar a trombose, “as recomendações são evitar cigarro, controlar o peso, movimentar as pernas após muito tempo sentado, usar meia de compressão, se for o caso, e, claro, sempre procurar orientação médica”.
Fonte: Vix
Ciência e saúde
Açafrão: o melhor anti-inflamatório natural do mundo!
O açafrão (cúrcuma) é simplesmente um dos compostos terapêuticos naturais mais incríveis conhecidos nos alimentos. Uma raiz que tem sido investigada pelos seus efeitos em tudo, desde cancro a doenças auto-imunes.
Seu efeito
Por mais estranho que possa parecer, este tubérculo também pode ser benéfico na prevenção da degeneração do tecido ósseo e das articulações relacionada com a idade. Ele age na estimulação da formação e atividade dos osteoblastos e da inibição dos osteoclastos.
Osteopenia
Mais de metade das mulheres idosas têm osteopenia e quase 37% dos adultos norte-americanos têm osteoartrite, tornando urgentemente necessários compostos naturais fáceis de tomar para resolver o fenómeno.
Dosagem
Alguns estudos demonstraram que os humanos podem tolerar até 8 gramas (8.000 mg) de curcumina por dia sem problemas. esse número está muito acima dos níveis comumente observados em suplementos comerciais.
Ciência e saúde
Por que tomamos choque ao encostar em algumas pessoas de vez em quando?
“A sensação de choque ao tocar em outras pessoas ou objetos pode ocorrer devido ao acúmulo de eletricidade estática”, esclarece Nicolly Machado, especialista em dermatologia pelo Cemepe (Centro de Medicina Especializada Ensino e Pesquisa), de Belo Horizonte.
Se você acumulou elétrons, ao tocar em alguém menos carregado, a energia pode saltar do seu corpo para o do outro.
Os elétrons transferidos permanecerão nesse indivíduo.
Fenômeno é comum quando há secura
Com menos vapor d’água (umidade) no ar, não há condução eficiente da carga elétrica para longe do corpo. Ou seja, ficamos mais carregados, e quanto maior a carga, mais fácil é tomar ou dar um choque.
Além disso, quando a pele está seca, sua resistência à eletricidade diminui em comparação a quando ela está oleosa.
“Tecidos sintéticos, como náilon e poliéster, assim como lã, podem causar sensações de choque devido à fricção com a pele seca. São materiais isolantes, que contribuem para o acúmulo de eletricidade estática”, explica Jader Sobral, dermatologista e professor do Unipê (Centro Universitário de João Pessoa).
Como resultado do atrito com esses tecidos, é possível ter ainda efeitos como arrepios, estalos na pele e até soltar pequenas faíscas.
Nas pontas dos fios, o campo elétrico também é mais intenso e pode ser ativado com a fricção dos cabelos, por exemplo, contra travesseiros ou mesmo com o ato de escovar forte.
Como evitar acúmulos e desconfortos?
Metais como cobre, alumínio e ferro são excelentes condutores de eletricidade. Ao tocá-los, a carga elétrica acumulada flui rapidamente. Mas geralmente quem toca em torneira, corrimão ou maçaneta faz isso sem saber e se assusta com os elétrons passando do corpo em alta velocidade; dá para sentir seu movimento.
Esse choque é pequeno, de curta duração e não prejudicial. Porém, se você não quiser liberar energia estática, o jeito é tentar não a acumular.
Ciência e saúde
Saiba quais as melhores atividades físicas para combater a depressão
Uma equipe de pesquisadores formada por especialistas australianos, espanhóis, dinamarqueses e finlandeses divulgou recentemente um trabalho que mostra que os exercícios são eficazes para a prevenção e o tratamento da depressão, o que já havia sido salientado em outros estudos.
No entanto, eles expuseram nesse levantamento que caminhada, corrida, ioga, treinamento de força e dança estão no topo da lista das práticas mais eficazes no combate à doença.
A pesquisa
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram 218 trabalhos, que envolveram 14.170 pessoas.
Segundo o estudo, não restam dúvidas de que colocar o corpo para mexer é muito importante para evitar e combater os sintomas da depressão e que a malhação é um ótimo complemento ou uma alternativa aos tratamentos que envolvem medicamentos e psicoterapia.
Números
A depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, de acordo com estimativas da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e é a maior causa de incapacidade no planeta. Além de apontar os tipos de exercícios mais efetivos de modo geral, o estudo mostrou quais deles são os mais indicados para cada perfil de pessoa.
As caminhadas e as corridas, por exemplo, se mostraram eficazes tanto para homens como para mulheres. Já os treinos de força demonstraram ter mais efeito nas mulheres e a ioga nos homens.
Os voluntários mais velhos responderam melhor com a prática de ioga e os mais jovens com os treinos de força. E em todos os casos a intensidade fez a diferença no resultado, pois, quanto mais vigorosa a atividade, melhor foi a resposta.
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