Alguma vez na sua vida você já se perguntou o que poderia acontecer se a Terra parasse de girar? Talvez, para quem apenas formulou a hipótese de maneira mais breve em sua mente, o maior dos problemas seria o ‘dia eterno’ em parte do planeta e a ‘noite sem fim’ em um outro pedaço do mundo. Entretanto, se a suposição se tornasse um fato, estaríamos diante de um cenário de caos sem precedentes.
Se o planeta parasse de girar, sua velocidade de aproximadamente 1.670 km/h (em latitude de 45º) seria zerada. A inércia faria com que toda e qualquer construção como edifícios, casas e afins desabassem. Mas não para por aí! A ausência do movimento de rotação seria o desencadeador de uma série de terremotos brutais que assolariam toda a Terra.
Apesar do globo não girar mais, tudo no mundo continuaria se movendo exatamente com a mesma velocidade. Isso seria um problema? Dos grandes! Como a regra vale para a atmosfera e para o oceano, o planeta parado faria com que ventos fossem até quatro vezes mais rápidos do que a ventania mais rápida já registrada até hoje (408 km/h). A rotação somada à gravidade faz com que a velocidade dos ventos seja moderada e “controlada”. No caso das águas, as tsunamis terminariam o serviço de destruir as poucas coisas que o vento deixaria em pé.
De acordo com a ‘Witold Fraczek’, empresa que atua com geografia e mapeamento, grande parte da Europa e quase toda a Rússia seriam submersos. Já a Groenlândia, o Canadá e alguns estados norte-americanos afundariam tanto quanto ‘Atlântida‘. A lenda (ou não) se tornaria real. Já no Hemisfério Sul, os oceanos tomariam conta de pedaços do Chile, da Argentina, da Nova Zelândia e de todo o continente ártico. O Polo Norte seria, por um tempo limitado, o lugar mais seguro (menos devastado) a se estar.
A Terra não-rotativa não teria um campo magnético, pois o núcleo líquido do planeta seria estacionário. Sem o campo, poucas criaturas vivas sobreviveriam as fmudanças e sucumbiriam à radiação (isso se os ventos e os mares não tiverem ‘feito o serviço’ antes).
Bastante assustador, não?
Fonte: IFL Science
