O Vaticano ganhou um novo líder em maio de 2025, com a eleição do cardeal norte-americano Robert Francis Prevost como papa Leão XIV. Com uma trajetória marcada por humildade, trabalho pastoral e grande sensibilidade social, ele assume o comando da Igreja Católica em um momento desafiador. Mas um detalhe curioso sobre sua vida pessoal tem chamado a atenção do mundo: o novo papa é apaixonado por tênis e já afirmou ter sido praticante amador da modalidade.
A revelação humanizou a figura do pontífice perante o público e trouxe à tona um lado descontraído de Leão XIV, que, mesmo com a nova responsabilidade, deseja manter alguns aspectos simples de sua vida.
Leia Mais:
As frases mais inspiradoras do Papa Francisco e o impacto de sua mensagem no mundo atual
Uma trajetória entre a fé e a disciplina
Da matemática à vocação religiosa
Robert Francis Prevost nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1955. Antes de seguir a vida religiosa, estudou matemática e demonstrava interesse tanto pelas ciências exatas quanto pelas atividades esportivas. A decisão de ingressar na vida sacerdotal veio na juventude, quando passou a integrar a Ordem de Santo Agostinho.
Missão no Peru e atuação global
Durante quase duas décadas, viveu no Peru, onde desenvolveu trabalhos sociais e foi ordenado bispo. Lá, também obteve cidadania peruana. Sua atuação pastoral em comunidades pobres fortaleceu seu compromisso com os excluídos e o aproximou dos ideais do papa Francisco. Antes de ser escolhido como papa, estava à frente do Dicastério para os Bispos, organismo responsável por avaliar e nomear os bispos ao redor do mundo.
A relação do novo papa com o esporte
Tênis como paixão e válvula de escape
Em entrevista concedida ainda como cardeal, Prevost contou que praticava tênis com frequência em sua juventude e lamentou não conseguir mais tempo para jogar devido às exigências do cargo. Segundo ele, o tênis sempre foi uma atividade que lhe proporcionou equilíbrio, ajudando a lidar com o estresse e permitindo momentos de reflexão.
Essa revelação chamou a atenção após sua eleição como papa, pois mostra uma face mais acessível e cotidiana do novo pontífice — algo que pode reforçar sua conexão com os fiéis ao redor do mundo.
Repercussão no cenário esportivo
A comunidade do tênis reagiu positivamente à curiosidade. Durante torneios como o Masters 1000 de Roma, o nome do papa foi lembrado com entusiasmo por fãs italianos. Muitos se disseram surpresos e felizes ao descobrir que o novo líder espiritual da Igreja também partilha do amor pelo esporte, algo ainda raro entre papas recentes.
Estilo de vida simples e próximo das pessoas

Caminhadas, leituras e espiritualidade
Mesmo com uma rotina intensa, Leão XIV sempre buscou manter hábitos saudáveis. A leitura é um de seus passatempos preferidos, especialmente obras de teologia e filosofia. Também é adepto de caminhadas ao ar livre, sempre que possível, aproveitando esses momentos para orar e refletir.
A formação agostiniana, que valoriza a vida em comunidade e o diálogo, influencia diretamente sua forma de liderar. Ele se mantém próximo de religiosos e leigos, ouvindo as demandas com atenção e buscando alternativas práticas para aproximar a Igreja das necessidades da sociedade atual.
Um papa acessível
O novo pontífice já deixou claro que pretende manter um estilo de vida discreto. Desde os primeiros dias de seu papado, dispensou formalidades e optou por ações mais próximas das pessoas, como conversas com peregrinos, visitas a hospitais e celebrações em paróquias periféricas de Roma.
Como o esporte pode influenciar seu pontificado
Espírito esportivo na liderança religiosa
A vivência no esporte ensina valores como disciplina, humildade diante das derrotas, respeito ao adversário e superação dos próprios limites. São esses elementos que Leão XIV pode levar consigo para sua atuação como papa. Mais do que um hobby, o tênis ajudou a moldar sua mentalidade resiliente, algo importante em tempos de polarizações e crises dentro e fora da Igreja.
Inclusão e saúde como pautas da Igreja
Leão XIV já demonstrou interesse em integrar temas como saúde, bem-estar e esporte em pautas da Igreja, principalmente quando associados à juventude. Seu histórico pode favorecer o diálogo com novas gerações, reforçando uma mensagem de equilíbrio entre espiritualidade e cuidado com o corpo.
Desafios à frente
Uma Igreja global e em transformação
Com milhões de fiéis espalhados por todos os continentes, o papa Leão XIV terá que lidar com diferentes realidades culturais, sociais e religiosas. Sua trajetória missionária e sua capacidade de adaptação o tornam apto a enfrentar essas demandas com empatia e discernimento.
Renovação sem ruptura
Ele também herda o desafio de dar continuidade às reformas de Francisco, principalmente no que diz respeito à transparência, combate a abusos, inclusão das mulheres e maior participação dos leigos. Ao mesmo tempo, precisa manter o diálogo com setores mais tradicionais da Igreja, garantindo unidade em meio à diversidade de opiniões.
Repercussão entre os fiéis
Um pontífice mais humano
A ideia de um papa que jogava tênis, que lamenta a falta de tempo para a prática e que gosta de conversar com as pessoas sem intermediários já começa a conquistar os corações de muitos católicos. Em tempos em que lideranças distantes são cada vez mais questionadas, Leão XIV oferece uma alternativa baseada na proximidade e na escuta.
Inspiração para jovens
Sua trajetória e hobbies também podem servir de inspiração para jovens que veem a Igreja como uma instituição distante da realidade. Ao mostrar que é possível ser líder espiritual sem perder a humanidade, ele amplia a conexão da fé com o dia a dia de milhares de pessoas.
Considerações finais
A eleição de Robert Francis Prevost como papa Leão XIV representa uma nova fase para a Igreja Católica, que passa a ser liderada por alguém com forte espírito pastoral e um lado humano evidente. Sua paixão pelo tênis é mais do que uma curiosidade — é um símbolo de equilíbrio, disciplina e sensibilidade.
Em tempos complexos, um papa que valoriza o esporte, o diálogo e a simplicidade pode ajudar a conduzir a Igreja por caminhos de renovação, sem abrir mão da tradição. E, quem sabe, entre uma agenda diplomática e outra, Leão XIV ainda consiga encontrar tempo para voltar às quadras — mesmo que seja apenas como espectador entusiasmado.