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Os quatro filhos dessa mulher tinham comportamentos diferentes. Então, o diagnóstico foi dado

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Nunca achamos que determinada coisa pode acontecer com a gente ou com a nossa família. Parece que todos os problemas, não importa quais eles sejam, estão distantes de nós, mas não é bem assim. Foi exatamente isso que Sarah Ziegel se sentiu quando descobriu o que seus gêmeos tinham quando ainda tinham três anos.

Ao levá-los ao pediatra, o médico diagnosticou que ambos eram autistas. Sarah, que foi enfermeira durante anos, nunca havia conhecido uma pessoa com esse transtorno, e seu marido, Jonathan, conheceu um rapaz autista certa vez, porém possuía recordações não muito boas de como o homem ficava o tempo todo parado em uma esquina. Ela logo pensou se aquele seria o futuro de seus filhos.

Os problemas eram vários: os gêmeos não entendiam o que era lhes dito, tinham birras o tempo todo e ficavam obcecados com objetos estranhos, nada parecidos com os seus brinquedos. Quando estavam no jardim de infância, o professor disse que não conseguia lidar com eles.

Após saber que era de autismo que se tratava, Sarah foi imediatamente a uma biblioteca, onde leu o primeiro livro sobre o assunto. Nada atualizado, ele dizia que autismo era incurável e que crianças que possuíam, jamais teriam uma vida normal.

Em meio ao desespero, a mãe acabou encontrando uma outra mãe que morava na cidade. Ela a informou sobre uma terapia com o nome de Análise de Comportamento Aplicado, que ajuda crianças autistas e fez uma grande diferença na vida de seu filho.

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O objetivo da terapia é ensinar autistas, recompensando eles com as coisas que mais desejam. Em cerca de três semanas, Sarah a iniciou com seus filhos. O milagre aconteceu: os gêmeos começaram a se comunicar.

Porém, a trajetória daquela família tomaria outro rumo dois anos mais tarde. O filho mais novo de Sarah, Hector, também foi diagnosticado com autismo. Isso complicou um pouco a situação financeira do casal, que estavam esgotados emocionalmente, fisicamente e economicamente. Eles tiveram que hipotecar a casa duas vezes e receber dois inquilinos para poder pagar a terapia dos filhos.

Umas das grande vontades de Sarah era ter um filho que não possuísse o transtorno, e assim que deu a luz ao quarto bebê, Marcus, sua esperanças não morreram. Entretanto, o menino que atualmente tem 8 anos, teve seu diagnostico revelado ainda em seus primeiros anos de vida. Sim, ele também era autista.

Sarah já não podia mais trabalhar e não contava com ninguém para lhe ajudar, ou seja, ela nem saía mais de casa. Mas a parte boa é que o pior realmente já passou.

Tudo o que não conhecemos nos dá medo. O casal não tinha conhecimentos sobre o transtorno, então só pode entender como lidar com isso com o passar do tempo. Hoje eles aceitam o que seus filhos têm.

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Os gêmeos acabaram se completar 18 anos e já vão começar a faculdade! Benjamin tem um talento impressionante na música e Thomas adora artes. O último acontecimento que deixou os pais orgulhosos foi que, pela primeira vez, Thomas foi a um bar com os amigos.

Pais de crianças autistas não devem de forma alguma se sentirem perdidos, assim como Sarah e Jonathan. Elas são incrivelmente maravilhosas como qualquer outra e inteligentes da mesma forma. Autismo não é um problema, elas são iguais a nós, porém com suas limitações. Qualquer ser humano tem um tipo de limitação, não acha?

Entender antes de julgar já é o primeiro passo! Elas podem sim ter uma vida normal!

Fotos: Mirror

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