Um estudo recente, mostrou que a pratica da paternidade eficaz ao longo da adolescência constroem as bases para interações próximas entre pais e filhos quando as crianças são jovens adultos.
A participação dos pais com calor, rigor efetivo e presença, durante a adolescência calibram a relação futura dos mesmos.
Quem afirma, é o professor Greg Fosco, professor de desenvolvimento humano e estudos familiares.
Os resultados do estudo foram divulgados na revista Developmental Psychology.
1.631 indivíduos que completaram questionários entre sexta e 12ª série e novamente aos 22 anos foram pesquisados.
“Nosso estudo revelou que a paternidade pode mudar significativamente ao longo da adolescência.
Os pais frequentemente mostram menos carinho e afeto, passam menos tempo com seus filhos adolescentes e se tornam mais rigorosos em suas punições.
A base para um relacionamento próximo quando seus adolescentes se tornam adultos foi estabelecida por pais que foram capazes de sustentar uma boa parentalidade e participação”, disse Fosco.
“Envolver os adolescentes em conversas sobre padrões familiares, como escolher um toque de recolher adequado, é benéfico quando aceitável”, segundo Fosco.
O estudo também descobriu que os pais que eram adeptos da punição efetiva com seus alunos da sexta série e que continuaram essas técnicas eficazes durante a adolescência tiveram menos interações tensas com seus filhos na faixa dos 20 anos.
Em resumo, participar da vida dos filhos, dar afeto, atenção, correção e segurança deixará esse adolescente pronto para se tornar um jovem adulto saudável emocionalmente.