Mulher grávida de gêmeos chega em hospital escoltada pela polícia para dar à luz

Um casal precisou da ajuda da policia para que sua mulher conseguisse chegar a tempo no hospital para dar à luz. Andreia Pozzebon estava grávida de 37 semanas de gêmeos e sentindo dores. Ela já tinha sido orientada pelo seu médico, que a atendeu com os mesmos sintomas há dois meses atrás, de que precisaria procurar um hospital com UTI neonatal quando fosse dar à luz, pois sofria com pressão alta e desenvolveu uma condição chamada pré-eclampsia.

Ela já havia ficado internada durante cinco dias por causa disso, então sabia que o assunto era sério. Então, ela e o marido pediram à ambulância fornecida pela prefeitura de Ivoti, no Rio Grande do Sul, que os levassem até o Hospital da PUCRS, onde ela já se consultava durante a gestação.O posto se negou e pediu que eles procurassem o hospital mais próximo. Então, o casal pegou o carro e seguiu em direção à Porto Alegre, para seu hospital, mas precisavam chegar ainda mais rápido ao local, caso contrário Andreia poderia passar muito mal, colocando ela e os bebês em risco. Nesse momento, o policial rodoviário Eder Santiago foi acionado para que ele ajudasse a abrir passagem para o casal.

Prontamente, Eder acionou dois policiais e pediram que eles escoltassem o carro até o hospital. Ele também avisou os médicos da chegada de Andreia e em poucos minutos ela estava em seu destino final. O pai dos bebês, que se chamam Matheus e Davi, agradece que os filhos e a mulher passam bem e enaltece a atitude dos policiais:

“Não tenho palavras para agradecer o que eles fizeram. Se não fosse por eles, nosso deslocamento seria mais lento e a minha esposa poderia ter desmaiado dentro do carro, e daí não sei o que poderia ter acontecido.”, disse.

Já Eder conta que essa não foi a primeira vez que ajudou uma mulher em trabalho de parto, segundo ele, essa já é a terceira vez:“Na última vez, levamos uma mulher grávida dentro da viatura da Ilha Grande dos Marinheiros para o hospital. Nesse caso, cheguei a colocar luvas para caso precisasse fazer o parto na viatura. Não existe um procedimento padrão para isso. Nunca sabemos o que pode acontecer. Mas, se precisasse fazer o parto na viatura, eu teria feito”, completa

Que bom que a vida de Eder cruzou com a do casal e ele pode ajudá-los. Graças a ele e aos esforços dos policiais e médicos, a família está bem e com saúde. Grande gesto!

Foto: Reprodução/ Gian Pozzebon / Arquivo Pessoal/ ZH