Uma mãe tem alertado sobre os perigos da faringite estreptocócica, que provoca dor e inflamação na garanta. Quando seu filho apresentou os primeiros sintomas, acreditou que se tratasse de uma doença chamada crupe, ou laringotraqueobronquite, uma infecção das vias aéreas superiores, que bloqueia a respiração. Isso porque o pequeno já tinha apresentado crupe em outra ocasião.
Quando Kierken começou a piorar, seus pulmões entraram em colapso. Desesperada, sua mãe, Amanda, e o pai, chamaram uma ambulância e chegando ao hospital, ele ficou intubado. Descobriram, após alguns exames, que o menino estava com uma infecção muito pior do que imaginavam e em pouco tempo seu estado agravou. Os médicos tiveram que reanimá-lo constantemente e tomar outras providências para manter seu coração batendo.
Kierken teve que ficar conectado a uma máquina chamada ECMO para mantê-lo vivo. Embora suas chances de sobreviver fossem poucas, os pais não perderam a esperança uma noite sequer. Ele precisou fazer uma cirurgia, em que as chances de sobrevivência eram de 5%, pois sua infecção era muito rara e grave. Durante 75 dias, o menino ficou na UTI – Unidade de Terapia Intensiva e teve outras duas infecções e diversas complicações nesse meio tempo.
Foi então que uma sacada dos médicos salvou o filho de Amanda:
“Depois de muita pesquisa, os médicos, a equipe de ECMO e os cirurgiões vieram com um plano. Eles iriam tentar algo que nunca foi feito antes. Eles tiraram a máquina ECMO e apenas ligaram a membrana (a parte que ajuda a controlar seu CO2) na veia / artéria em sua coxa interna com enxertos, e em vez de o ECMO agir como uma bomba, seu coração seria a bomba (tipo como um pulmão artificial). Ao fazer isso, finalmente conseguiram fechar seu peito. Após cerca de 2 semanas, Kierken conseguiu controlar o próprio CO2 e pôde sair da membrana. Foi um sucesso! Graças a Deus!”, conta Amanda em seu relato ao Love What Matters.
Anúncios
Após todos os medicamentos e procedimentos para mantê-lo vivo, os médicos não sabia quais seriam os danos quando ele acordasse. Durante alguns meses, a realidade era: troca de máquinas e técnicas para Kierken. Com o tempo, as melhoras foram aparecendo gradualmente: “Ele tinha que aprender a se sentar, ficar de pé, andar, comer e beber de novo.”, conta a mãe. Eles passaram, ao todo, sete meses no hospital.
Desde 2015, quando teve alta, até hoje, sua recuperação tem sido incrível. A mãe conta que ele fará uma cirurgia em junho, nas cordas vocais, pois desde o incidente, praticamente não tem conseguido falar.
Agradecimento:
Amanda conta, em seu relato, que tirou coisas positivas de tudo o que passaram. Começou a dar valor às pequenas coisas e comemorar as pequenas conquistas e percebeu o quanto uma vida é preciosa. Ela finaliza o relato com um alerta a outros pais:
“O meu aviso aos outros pais é pesquisar e entender mais sobre a sepse. É mais comum do que as pessoas percebem. Com Kierken aconteceu de ser o estreptococos… O estreptococo é uma doença comum com crianças e as pessoas não entendem o que pode fazer se não forem diagnosticadas a tempo, e o estreptococo é apenas uma das doenças comuns de que se pode começar. Eu honestamente não fazia ideia. O choque séptico é uma coisa muito real e leva mais vidas do que você tem conhecimento.”, chama a atenção.
A história de Amanda teve um final feliz, após muito tempo de luta, mas outros pais acabaram perdendo seus filhos para essa doença, por isso, é importante ficar alerta!
Você sabia que, dos 74 milhões de motoristas no Brasil, apenas 2 têm síndrome de Down? Foi essa estatística que uniu uma locador de veículos e o Instituto Mano Down. O objetivo é mudar esse cenário e para isso eles criaram a Autoescola Xtraordinária.
O projeto começou há um ano e foi criado para mostrar que pessoas com deficiências intelectuais podem, sim, assumir o volante.
Caio, de 20 anos, é um dos beneficiários do projeto Autoescola Xtraordinária.
O Caio tem síndrome de Down, já passou no teste psicotécnico e, recentemente, começou as aulas de legislação: “Eu tenho a vontade de tirar a CNH há muito tempo. Meu objetivo é poder viver de forma independente, e ter a CNH é essencial para alcançar essa meta. É isso que almejo para o meu futuro, ter controle sobre minha vida”.
Anúncios
Além de custear a emissão de 30 CNHs, a Localiza e o Instituto Mano Down trabalharam na capacitação de autoescolas interessadas em embarcar nessa jornada de inclusão e diversidade no trânsito.
A menina Júlia, de 11 anos, transformou a plantação de cacau da família em uma grande fábrica de chocolate.
A história da baiana começou quando ela tinha apenas 7 anos. Júlia representa a quarta geração de cacauicultores e herdou a paixão pelo fruto logo cedo.
Depois de experimentar o chocolate que os clientes do pai faziam, ela teve uma ideia: “pai, por que a gente não pode também fazer chocolate com ele”?, indagou. O que era brincadeira, virou um negócio e a garotinha tem hoje sua “fantástica fábrica de chocolate da Júlia”.
Família do cacau
Anúncios
Lucas Arléo e Julianna Alves Torres, são os produtores do cacau e pais de Júlia.
A família vive da plantação do fruto, até que a filha mudou os rumos do negócio.
Quando os produtos de chocolate da região, de Ilhéus, compravam o cacau da família para produzir chocolate, Júlia também quis fazer o mesmo.
Assim que sugeriu para os pais, a família logo topou!
Plano de trabalho
Na época, Júlia tinha 7 anos e a idade não a impediu de montar um plano para os negócios.
Anúncios
“E aí ela já veio com um plano de trabalho escrito por ela. Lógico que para uma criança de 7 anos”, contou a mãe.
Primeiro máquina no aniversário
Aos 8 anos, ela não tinha tirado a ideia da cabeça. Como presente de aniversário, pediu logo uma máquina de fazer chocolate.
“A gente começou a brincar e fazer chocolate na cozinha da nossa casa”, disse a menina.
A brincadeira foi evoluindo e os chocolates feitos por Júlia se tornaram um novo ramo do negócio da família.
Fantástica fábrica da Júlia
Aos poucos, a família foi expandindo o maquinário e a produção não parou mais.
Anúncios
Três anos depois da primeira máquina, foi preciso comprar mais equipamentos e se estruturar.
Para o pai da menina, a ideia de Júlia foi uma virada nos negócios da família.
“É sem dúvida uma virada de página. É uma outra visão do negócio com o cacau. Então a gente deixa de ser somente produtor da matéria-prima e passa a vender também um produto acabado, que é o chocolate”, afirmou.
E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.
Alunos de um colégio particular do Distrito Federal decidiram fazer uma homenagem ao maestro e professor Sherlio Cabral Moreira, 48 anos, e levaram a fanfarra da escola até a casa dele. (Assista ao vídeo abaixo)
No final de 2023, ele descobriu um câncer no intestino e teve que se afastar dos ensaios para seguir com o tratamento. Quando viu a surpresa, o regente não conseguiu segurar as lágrimas… foi uma emoção só!
O professor já trabalha na escola há 16 anos e é muito querido por todos. “Tio Sherlio é um amor em pessoa! Ele é simples e humilde, além de ser muito responsável e carinhoso com todos”, disse a diretora Priscila Madureira de Oliveira ao Só Notícia Boa.