Para muitos médicos, chamadas de emergência no meio da noite não são fora do comum. A Dra. Christine Finck estava acostumada com essa rotina. Ela é chefe da Divisão de Cirurgia Pediátrica do Hospital Infantil de Connecticut, Estados Unidos.
Em 2006, ela recebeu uma ligação justamente assim, no meio da noite. Mas, não sabia que acabaria mudando sua vida. Uma bebê prematura tinha nascido com gastrosquise, que significa que ela tinha o intestino para fora do corpo. Ajudando a pequena Isabelle, Christine rapidamente se encantou e disse que seus olhos pareciam sorrir para ela.
O primeiro ano de vida da bebê foi difícil. Era uma cirurgia atrás da outra, com a Dra. sempre ao lado dela, visitando-a e acompanhando de perto seu caso. “Eu cresci muito perto dela. Eu ficava muito à sua cabeceira e acho que vê-la frágil, mas com um espírito duro, me fez sentir uma conexão especial com ela”, disse ela.
Recuperação:
Quando Isabella estava perto de completar um ano, recebeu alta. Mas, ainda precisava de muitos cuidados. Ela estava com soro e se alimentava por um tubo em seu estômago. Sua mãe biológica a levou para casa, e retornou 2 dias depois. A mulher, muito jovem, contou à Christine que não tinha apoio suficiente para cuidar da menina.
Na mesma hora, a doutora disse que poderia ficar com Isabelle. A mãe da menina concordou, dizendo que ela conhecia mais a bebê. O marido de Christine concordou na hora sobre a ideia de adoção e o casal entrou com o processo. Somente dois meses depois conseguiram trazê-la para casa.
“Ela acabou de completar 10 anos e não consigo me lembrar de uma vida sem ela. Ela me ensinou muito sobre ser mãe e médica ”, disse Finck. “Eu sempre olho para o céu e agradeço a Deus por estar de plantão naquela noite.”, completa.
Que bom que essa pequena encontrou um anjo em sua vida!
Foto: Reprodução/ Facebook
Fonte: Liftable
