Mulheres
Mãe de menino com deficiência acusa ONG por usar nome do filho para arrecadar dinheiro
Muitas mães de crianças com necessidades especiais acabam recebendo a ajuda de ONGs (Organizações Não Governamentais) para o tratamento e suprimento de alimentos e remédios específicos, por exemplo. Esse era o caso de Ana Luiza Ferreira, de 19 anos, moradora da cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo.
Seu filho, Arthur Henrique Faria Neves, de dois anos, é portador de encefalocele, uma malformação no sistema nervoso. Em decorrência disso, ele precisa se alimentar por uma sonda. A mãe fazia parte de ONG Colmeia, que ajudava com donativos angariados em sua maioria através de campanhas. A organização usava o nome de Arthur com a justificativa de levantar dinheiro para seu tratamento.
Muda de ONG:
Mas, vendo que mesmo com os fundos levantados, ela ainda não estava sendo ajudada da maneira certa, pois faltavam fraldas e leite para Arthur, resolveu trocar de ONG. A própria diretora do local assinou um termo assegurando que não usaria mais o nome da criança para levantar fundos. Segundo a mãe, o acordo teria sido descumprido:
“Eu tentei entrar em um acordo amigável. Já que ela continua usando o nome do meu filho, preferi vir até a delegacia e fazer um boletim de ocorrência. Fiquei revoltada, porque teve coragem de fazer isso com uma criança especial e eu passando necessidade”, explica. O menino passou a receber assistência da ONG SOS Vidas, mas a presidente da organização Talita Aparecida Valezzi de Souza, conta que encontrou dificuldades:
“Não deixamos de atender o Arthur, mesmo não conseguindo mais donativos para ele, pois a outra ONG fala que a criança ainda se encontra assistida lá. Fica difícil. Tem outras pessoas usando o nome e falando do problema dessa criança, mas não chega nada até ele”, reclama.
Posicionamentos:
Um boletim de ocorrência foi registrado como estelionato e o advogado de Ana Luiza, Fabiano Nascimento de Pina, aguarda o resultado da investigação da Polícia Civil. Já a presidente da ONG Colmeia, Terezinha de Jesus Chagas da Silva, negou as acusações e disse que não usa mais o nome do menino: “Nós falamos que o Arthur não está mais conosco. Até a foto dele foi retirada do nosso Facebook para não ter conflito”, relata.
O importante é que a criança seja ajudada. Usar seu nome indevidamente para conseguir dinheiro é um absurdo! Esperamos que a investigação seja conclusiva.
Foto: Ricardo Canaveze / A Cidade
Fonte: A Cidade
Mulheres
Mulher de 59 anos quebra recorde mundial feminino pelo maior tempo em posição de prancha abdominal.
Uma mulher em Alberta acaba de estabelecer um novo recorde mundial de maior tempo gasto em posição de prancha abdominal, conseguindo 4 horas, 30 minutos e 11 segundos.
DonnaJean Wilde percebeu que uma prancha era um excelente exercício para fazer com gesso depois que ela quebrou o pulso há cerca de 10 anos e precisava de algo para fazer para aumentar sua frequência cardíaca.
Estranhamente, o recorde anterior também pertencia a uma canadense também de Alberta e também chamada Dana, que conseguiu 4 horas, 19 minutos e 55 segundos.
“Crescendo, sempre que acordávamos, nossa mãe já havia corrido 6,4 quilômetros. E isso simplesmente progrediu”, disse Ray Wilde, filho de DonnaJean.
“Se eu vou assistir a um filme e ela quer assistir comigo, ela vai assistir na posição de prancha”, disse seu marido, Randy Wilde.
“Ela fez todo o seu mestrado em tábuas”, disse a filha Laura Stevenson.
Quando a mãe de 5 filhos e 12 netos foi para a universidade, há cerca de 20 anos, para o mestrado, ela contraiu algo chamado mielite transversa, que se manifesta em dor e dormência.
Inspiracional
Inspiração: ela voltou a estudar aos 90 anos, após cinco graduações concluídas.
Depois de terminar cinco graduações, essa idosa de 90 anos acaba de começar a sexta: vai estudar Jornalismo.
Dorothi Lira da Silva, de Olinda, Pernambuco, é um exemplo para quem acha que é tarde para começar. Quando jovem, ela não conseguiu terminar os estudos, mas depois de adulta voltou com tudo.
Matriculada na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Dorothi usa os estudos como incentivo para se manter ativa. “Eu gosto do campo acadêmico, faço para não ficar parada. Estudar é uma motivação para mim”, contou.
Interrompeu estudos
Dorothi nasceu em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife.
Ela aprendeu a ler em casa com a ajuda da mãe. Assim que concluiu os estudos básicos, saiu da escola devido ao medo do pai da tuberculose, que rondava a região.
Como não pôde cursar o ensino médico, Dorothi começou a trabalhar cedo, quando ainda tinha 13 anos.
O desejo de estudar nunca tinha morrido e duas décadas depois, ela conseguiu realizar o sonho.
Voltando para sala de aula
Depois de casada e com três filhos, a pernambucana retomou os estudos.
“Eu falei para o meu marido que ia estudar e ele dizia que não tinha necessidade, mas fui mesmo assim”, disse.
O primeiro curso finalizado foi Pedagogia.
O ótimo desempenho como professora levou Dorothi a finalizar outras três formações: Ensino Religioso, Ciências Físicas e Biológicas e Matemática e Direito. Olha ela!
Curiosidades
A primeira mulher diretora de cinema era católica e fez um filme mudo sobre Jesus.
Em um artigo do National Catholic Register, o Gerente de Operações da EWTN, James Day, contou a história de Alice Guy, uma mulher que se aventurou no mundo do cinema sem deixar sua fé de lado.
Alice
Alice Ida Antoinette Guy, nasceu em 1873 em Saint-Mandé, França, e foi a quinta e última filha do casal Marie e Emile. Aos 6 anos, ela ingressou no internato do Convento do Sagrado Coração, dirigido pelas Companheiras Fieis de Jesus.
Para contribuir com a economia familiar, estudou datilografia e taquigrafia. Esses estudos a levaram a ser contratada aos 21 anos como secretária pela Gaumont, a companhia cinematográfica mais antiga do mundo.
Por volta de 1896, ela realizou seu primeiro filme, “La Fée aux Choux” (A Fada dos Repolhos), uma história original de um minuto de duração, onde Alice dirigiu, escreveu e produziu o projeto.
Esse foi o primeiro passo de sua carreira, que a tornou em 1897 a chefe de produção cinematográfica da Gaumont.
Seu Projeto Mais Ambicioso:
La vie du Christ (A Vida de Jesus)
Em 1900, Alice adquiriu um exemplar da Bíblia de James Tissot, uma obra publicada em 1894 que contava com 350 imagens pintadas em aquarela representando as cenas do Novo Testamento.
Seis anos depois, a influência dessa bíblia inspirou Alice a criar o projeto mais longo e ambicioso de sua carreira: “La vie du Christ” (A Vida de Jesus).
O filme teve cerca de 300 atores e 25 cenários diferentes, encenando a vida de Jesus desde a chegada a Belém até a ressurreição.
Por fim, o longa foi exibido na Société Française de Cinématographie. Segundo o Boletim anual da Sociedade de 1906, “As cenas foram ambientadas com um gosto perfeito e um talento para a encenação da Sra. Guy… cada [cena] foi recebida com aplausos vivos e unânimes da assembleia”.
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