Toda criança deveria ter o direito de ser amada e de receber carinho e atenção. Mas, infelizmente, nem sempre é assim. Em especial para as que estão em estado terminal: muitas acabam sendo abandonadas pelos pais a própria sorte. É porque pessoas como Cori Salchert existem que não podemos perder as esperanças.
Ela relatou ao Love What Matters sobre seu engajamento em ajudar esses pequenos. Ela adotou 7 crianças, a maioria em estado terminal. O primeiro bebê dela morreu com 50 dias de idade. Um exemplo é o pequeno Charlie, recebido de braços abertos pela família: seu prognóstico era viver até os 18 meses, mas ele superou as expectativas e hoje tem 4 anos. Os que vieram até eles e receberam cuidados, apresentando melhora foram levados para um lugar saudável para fazer parte de uma família. Charlie tem outros 8 filhos biológicos.

Aprendizado:
“Eu acredito que todo bebê ou criança deve ser amado e ter a oportunidade de ser apoiado e verdadeiramente viver antes de morrer.”, explica ela. Com esse pensamento, ela e o restante da família se dedicam a cuidar desse meninos e meninas. Além disso, a mãe cita que é extremamente privilegiada em poder conviver com eles e que esse contato lhe trouxe grande aprendizado.

Segundo os médicos, Charlie é cego. Ele também não fala. Mas, possui um jeito único de conseguir se comunicar tanto com Charlie quanto com o marido dela, Mark. Dessa forma, eles conseguiram estabelecer um relacionamento íntimo, recheado de amor, com ele.

“Todo mundo quer se importar com alguém. Todos nós desejamos uma conexão humana próxima. Pessoas que nos amam, que se preocupam com nossas necessidades e desejos e que sentirão nossa falta quando não estivermos mais aqui. Pessoas que nos consideram significativos e merecem tempo e atenção. Essas crianças com diagnóstico terminal dão significado à vida.”, disse Charlie em seu relato.

Ela e a família ensinam sobre altruísmo e sobre amar ao próximo com dedicação e afinco. Não é sobre cuidar de um paciente terminal, mas sim compartilhar com ele os momentos de alegria, tristeza e entusiasmo. Diversas crianças já passaram pela casa deles. Umas se recuperaram e conseguiram encontrar um novo lar, outras, partiram nos seus braços. Porém, todas deixaram uma lição em especial. Por isso, hoje, se inspire com a história dessa família e ame o outro como gostaria de ser amado!
Foto: Reprodução/ Mike Roemer
Fonte: Love What Matters












