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Libertado da prisão, ex-goleiro Bruno está prestes a assinar contrato com novo clube para retomar a carreira

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Em 2013, o ex-goleiro Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, com emprego de asfixia e com recurso que dificultou a defesa da vítima) contra a ex-namorada, a modelo Eliza Samúdio. Além disso, o ex-atleta enfrentou condenações por ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado do filho que o casal teve junto.

Contudo, após cumprimento de 6 anos e 7 meses da pena – ele foi preso em 2010, ano em que Eliza desapareceu e foi considerada morta pela Justiça, nunca tendo seu corpo encontrado -, Bruno foi liberado da prisão. E de acordo com seu advogado, Lúcio Adolfo, em entrevista ao Jornal Extra, o ex-goleiro já tem propostas de um clube para retornar ao futebol.

Ainda de acordo com o advogado, a expectativa é que Bruno já assine contrato nesta sexta-feira (10) em negociação que envolve sigilo absoluto, inclusive do nome da equipe interessada em contar com os serviços do jogador. “Eu não vou dizer o nome do clube porque me comprometi em manter segredo. Mas, assim que tiver tudo certo, vamos dar os detalhes”, comentou Adolfo ao Extra.

No entanto, seu possível retorno ao gramado pode acabar se tornando uma ‘novela’. De acordo com presidente do Montes Claros Futebol Clube, de Miinas Gerais, o ex-jogador tem um contrato em vigência com o clube, assinado em 28 de fevereiro de 2014, dentro da prisão. O advogado afirma que o contrato não tem validade, pois “O Montes Claros não cumpriu as cláusulas contratuais. Não pagou nenhum salário ao Bruno, não pagou nenhuma taxa e sequer o envio de uma correspondência”. Além disso, Adolfo afirma que de acordo com uma cláusula contratual, quando uma das partes não cumprir suas obrigações, o contrato pode ser anulado.

  1. Foto: Extra/Reprodução

A liberdade de Bruno foi concedida por decisão do ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o ministro, o ex-goleiro deveria ser solto para que pudesse recorrer em liberdade pelo fato de nunca ter sido condenado em segunda instância. “Nada, absolutamente nada, justifica tal fato. A complexidade do processo pode conduzir ao atraso na apreciação da apelação, mas jamais à projeção, no tempo, de custódia que se tem com a natureza de provisória”, escreveu Melo.

E você, concorda com a saída de Bruno da prisão? Ele merece ou não uma oportunidade para retomar sua carreira no futebol?

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