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Super Humanos

Jovem com autismo é aprovada em medicina e supera condição.

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Raquel Sabino, de 20 anos, passou grande parte de sua infância querendo entender por que era diferente dos outros.

Quando era bebê, ela chorava muito, gostava de subir em coisas e sofria com uma inquietação fora do normal, segundo sua mãe. Ela também era possessiva ao extremo e não lidava muito bem com crianças de sua idade.

Sua família chegou a ouvir que a filha era mimada por apresentar determinado comportamento. “Quando alguém tocava em algo que era dela, partia para agressão. Ela gostava de pegar livros, de mexer e explorar”, relembra sua mãe.

Apesar do comportamento, aos três anos já aprendeu a ler e, aos quatro, iniciou o processo de alfabetização. Assim, ficou adiantada e ficou à frente dos outros colegas pulando algumas séries.

Nessa época, Raquel já sofria com a socialização, era isolada por alguns amigos e recebia um tratamento fora do comum até dos professores. “Eu sabia que era diferente”, afirma a estudante.

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Aos oito anos de idade, lia obras de filósofos como Friedrich Nietzsche e outros. Também era boa com livros de história e diversos conteúdos de exatas. Enquanto isso, as outras crianças assistiam a desenhos, ela apreciava canais como National Geographic e History Channel.

Aprovada em medicina duas vezes

Como estava adiantada em relação aos outros colegas, no terceiro ano do ensino médio ela ainda tinha 15 anos e passou em fisioterapia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. No entanto, pela idade, não pôde seguir na graduação. Na época, seus pais até entraram com um pedido na Justiça, mas não foi aceito.

Em 2018, quando estava com 16 anos, quase completando 17, prestou o Enem e foi aprovada em biomedicina também na faculdade federal. “A minha vida começou a dar certo quando entrei em biomedicina. Foi muito boa a experiência e agora já sei me comportar em um ambiente”, diz Raquel.

Ao entrar na universidade, os professores receberam um parecer explicando sobre o autismo, o que permitia que ela fizesse provas ou outras atividades em horários diferentes.

A jovem recorda que ao entrar no ensino superior sentiu-se mais acolhida e respeitada. “Na faculdade, as pessoas são mais gentis e mais compreensivas. A pessoa não é obrigada a ser minha amiga”, diz.

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O chef gaúcho que perdeu restaurantes nas enchentes cozinha para centenas de desabrigados.

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“Enquanto eu não conseguir fazer absolutamente nada com meus negócios, eu vou seguir cozinhando para essas pessoas”. Foi assim que Tiago Venturella Both respondeu quando a reportagem da BBC News Brasil perguntou sobre o seu futuro imediato na quarta-feira (15/05).

As inundações no Rio Grande do Sul causaram a morte de pelo menos 149 pessoas, segundo boletim da Defesa Civil estadual divulgado ontem, às 12h.

A estimativa é de que 806 pessoas ficaram feridas e outras 108 estejam desaparecidas. O Rio Grande do Sul tem 538 mil pessoas desalojadas e 76,5 mil em abrigos.

E em meio àquele que é considerado o maior desastre climático da história do Rio Grande do Sul, Both se encaixa, ao mesmo tempo, em duas categorias: ele é vítima e voluntário.

Desde que as águas do Rio Guaíba começaram a subir e venceram a resistência do sistema de proteção da capital gaúcha, há duas semanas, seus dois restaurantes foram invadidos pela enxurrada.

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Os dois ficam no Quarto Distrito, uma das regiões de Porto Alegre mais afetadas pelas enchentes.

“A subida lá foi lenta e gradativa. A gente ia recebendo fotos enviadas pelos vizinhos e eles iam dizendo: ‘Está subindo’,‘Aqui faltam uns dois centímetros’ ou ‘Começou a entrar água’. E aquilo vai te gerando uma ansiedade para saber se tu vai ter perda”, contou Both à BBC News Brasil.

Both trabalhou durante 13 anos como bancário até abandonar o setor financeiro e se dedicar à sua verdadeira vocação: a culinária. Em 2015, ele se formou em gastronomia.

No início de sua carreira, trabalhou em diversas posições em restaurantes gaúchos. Saiu de assistente de cozinha a dono dos seus próprios restaurantes em menos de 10 anos.

Prejuízo de R$ 100 mil

“A área (onde os restaurantes estão) ficou completamente inacessível e, até hoje, pra chegar lá só é possível de barco. A gente precisava ajudar de alguma maneira”, contou.

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Super Humanos

Idoso de 102 anos que estava ilhado em casa é resgatado em Santa Tereza, no RS

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Em meio à devastação causada pelas enchentes em Santa Tereza, no interior do Rio Grande do Sul (RS), um idoso de 102 anos que estava preso em casa por dias foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros.

Teodorico Mezzomo ficou ilhado com uma parte da família na zona rural da cidade, uma área conhecida como Nova Esperança. As estradas que davam acesso ao local alagaram e se transformaram em rios de lama.

Felizmente, após várias tentativas, o resgate foi possível graças a uma pausa de dois dias de chuva. Teodorico agora está na casa de familiares em uma área considerada segura.

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Voluntários dão as mãos e fazem corrente humana para resgatar pessoas no RS

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Voluntários foram flagrados fazendo uma ‘corrente humana’ para salvar moradores ilhados em meio às enchentes no Rio Grande do Sul (RS).

As imagens foram capturadas no bairro Mathias Velha, em Canoas. Nas cenas, é possível ver moradores formando um “cordão humano” para puxar barcos e realizar os resgates.

À medida que eles vão salvando as vítimas, aplausos e gritos de felicidades são ouvidos. Em meio a tragédia que vive o estado, cenas como essas aquecem nossos corações e mostram que juntos somos mais fortes!

Imagens impactantes

As imagens viralizam no Instagram e mostram um exemplo de união para superar as adversidades.

Com as ruas do bairro completamente alagadas, os moradores encontraram um jeito super efetivo para ajudar a locomoção do barco com as vítimas resgatadas.

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Vários deles deram as mãos, formando uma longa corrente de pessoas. Depois, com a força da união, eles iam puxando os barcos por uma longa corda.

Assim, era possível se deslocar em meio às inundações e ajudar o máximo de vítimas possíveis.

Moradores comemoram

Vários moradores também estavam nos telhados e sacadas das casas e a cada barco que era puxado pela corrente, ouvia-se uma chuva de comemorações.

Os voluntários se abraçavam e era possível ouvir vários aplausos e gritos de comemoração.

Cidade atingida

A cidade de Canoas está entre as 334 afetadas pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul.

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Dados atualizados da Defesa Civil confirmam a morte de ao menos 75 pessoas no Estado.

Há ainda mais de 80 mil desalojados e 103 desaparecidos.

Apesar do desastre, uma onda de solidariedade tomou a internet para ajudar o povo gaúcho.

Saiba que você também pode fazer a diferença!

Como ajudar?

Nós do Só Notícia Boa e do Sò Vaquinha Boa também entramos nessa rede de apoio e união.

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Junto com o servidor público Kaká D’Ávila, que faz um trabalho maravilhoso com a população gaúcha, você pode ajudar a levar milhares de cestas básicas para as famílias atingidas.

Já entregamos mais de 5 toneladas de alimentos e roupas e queremos levar muito mais!

Você pode ajudar no Pix: ajudars@sovaquinhaboa.com.br ou pelo site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.

Juntos podemos fazer muita coisa!

Veja a cena de compaixão que viralizou na internet:

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