Ciência e saúde
Irmãs com doença rara, evolui com nova terapia e traz esperança
O transtorno de CASK, é uma doença rara que afeta apenas 300 bebês em todo o mundo.
No entanto, mesmo para algo tão raro como um transtorno CASK, os milagres da medicina moderna podem oferecer uma mão curativa, como fizeram para Anna e Bella Burkhart.
Bella tinha uma cabeça visivelmente pequena que anunciava o que os testes confirmariam mais tarde: Bella nasceu com uma rara doença genética. A mãe Emily Burkhart imediatamente suspeitou de um problema genético porque já tinha visto isso antes – na irmã mais velha de Bella, Anna.
Uma década antes, os médicos previram que Anna nunca andaria, falaria ou teria uma vida plena. Hoje, ela vai de ônibus para a escola, interage com as amigas no TikTok, tem planos de pintar o cabelo e até entrou para a equipe de líderes de torcida do ensino médio.
Quando Anna e Bella nasceram, poucos sinais do distúrbio iminente estavam presentes, mas ambas logo começaram a perder marcos de desenvolvimento, como a incapacidade de agarrar, rolar e engatinhar. Ela não andou até os quase 3 anos de idade.
Seus pais buscavam respostas para os atrasos de Anna. Após anos de testes e internações, Anna finalmente foi diagnosticada com uma rara mutação de um gene comum em muitas espécies, chamada CASK. Os médicos sabiam pouco sobre a condição, disse Burkhart.
“Basicamente, ela iria lutar e provavelmente ficaria em uma cadeira de rodas e não falaria”, disse ela. “Eu simplesmente não ia aceitar isso.”
Logo, a família estava visitando Roanoke, Virgínia, para que Anna pudesse receber terapia intensiva por meio de um protocolo de pesquisa experimental. Enquanto a terapia ocupacional e física habitual é oferecida por apenas uma hora por semana, os terapeutas da Clínica de Pesquisa Neuromotora do Instituto de Pesquisa Biomédica Fralin em Virginia Tech trabalham com crianças de 3 a 6 horas por dia, 5 dias por semana, por até 4 semanas.
Ana era especial
A equipe da clínica de pesquisa trabalhou com muitas crianças com deficiências que afetaram o desenvolvimento e a função do cérebro, incluindo aquelas com paralisia cerebral. Mas a equipe nunca trabalhou com uma criança com o diagnóstico de Anna antes e não tinha certeza do que esperar.
“O que Anna precisava era diferente das crianças anteriores com quem trabalhamos”, disse Dory Wallace, uma terapeuta ocupacional sênior. “Tratava-se de ajudá-la a aprender como prestar mais atenção, como usar suas palavras e como interagir e se envolver com as pessoas em seu ambiente. Assim que a conhecemos, mudamos completamente o que pensávamos que faríamos para atender às necessidades dela.”
Anna respondeu imediatamente.
“Adoro ver aquele interruptor de luz acender quando uma criança percebe que aprendeu algo novo”, disse Wallace. Duas semanas depois, a mudança já era dramática.
Ciência e saúde
Açafrão: o melhor anti-inflamatório natural do mundo!
O açafrão (cúrcuma) é simplesmente um dos compostos terapêuticos naturais mais incríveis conhecidos nos alimentos. Uma raiz que tem sido investigada pelos seus efeitos em tudo, desde cancro a doenças auto-imunes.
Seu efeito
Por mais estranho que possa parecer, este tubérculo também pode ser benéfico na prevenção da degeneração do tecido ósseo e das articulações relacionada com a idade. Ele age na estimulação da formação e atividade dos osteoblastos e da inibição dos osteoclastos.
Osteopenia
Mais de metade das mulheres idosas têm osteopenia e quase 37% dos adultos norte-americanos têm osteoartrite, tornando urgentemente necessários compostos naturais fáceis de tomar para resolver o fenómeno.
Dosagem
Alguns estudos demonstraram que os humanos podem tolerar até 8 gramas (8.000 mg) de curcumina por dia sem problemas. esse número está muito acima dos níveis comumente observados em suplementos comerciais.
Ciência e saúde
Por que tomamos choque ao encostar em algumas pessoas de vez em quando?
“A sensação de choque ao tocar em outras pessoas ou objetos pode ocorrer devido ao acúmulo de eletricidade estática”, esclarece Nicolly Machado, especialista em dermatologia pelo Cemepe (Centro de Medicina Especializada Ensino e Pesquisa), de Belo Horizonte.
Se você acumulou elétrons, ao tocar em alguém menos carregado, a energia pode saltar do seu corpo para o do outro.
Os elétrons transferidos permanecerão nesse indivíduo.
Fenômeno é comum quando há secura
Com menos vapor d’água (umidade) no ar, não há condução eficiente da carga elétrica para longe do corpo. Ou seja, ficamos mais carregados, e quanto maior a carga, mais fácil é tomar ou dar um choque.
Além disso, quando a pele está seca, sua resistência à eletricidade diminui em comparação a quando ela está oleosa.
“Tecidos sintéticos, como náilon e poliéster, assim como lã, podem causar sensações de choque devido à fricção com a pele seca. São materiais isolantes, que contribuem para o acúmulo de eletricidade estática”, explica Jader Sobral, dermatologista e professor do Unipê (Centro Universitário de João Pessoa).
Como resultado do atrito com esses tecidos, é possível ter ainda efeitos como arrepios, estalos na pele e até soltar pequenas faíscas.
Nas pontas dos fios, o campo elétrico também é mais intenso e pode ser ativado com a fricção dos cabelos, por exemplo, contra travesseiros ou mesmo com o ato de escovar forte.
Como evitar acúmulos e desconfortos?
Metais como cobre, alumínio e ferro são excelentes condutores de eletricidade. Ao tocá-los, a carga elétrica acumulada flui rapidamente. Mas geralmente quem toca em torneira, corrimão ou maçaneta faz isso sem saber e se assusta com os elétrons passando do corpo em alta velocidade; dá para sentir seu movimento.
Esse choque é pequeno, de curta duração e não prejudicial. Porém, se você não quiser liberar energia estática, o jeito é tentar não a acumular.
Ciência e saúde
Saiba quais as melhores atividades físicas para combater a depressão
Uma equipe de pesquisadores formada por especialistas australianos, espanhóis, dinamarqueses e finlandeses divulgou recentemente um trabalho que mostra que os exercícios são eficazes para a prevenção e o tratamento da depressão, o que já havia sido salientado em outros estudos.
No entanto, eles expuseram nesse levantamento que caminhada, corrida, ioga, treinamento de força e dança estão no topo da lista das práticas mais eficazes no combate à doença.
A pesquisa
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram 218 trabalhos, que envolveram 14.170 pessoas.
Segundo o estudo, não restam dúvidas de que colocar o corpo para mexer é muito importante para evitar e combater os sintomas da depressão e que a malhação é um ótimo complemento ou uma alternativa aos tratamentos que envolvem medicamentos e psicoterapia.
Números
A depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, de acordo com estimativas da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e é a maior causa de incapacidade no planeta. Além de apontar os tipos de exercícios mais efetivos de modo geral, o estudo mostrou quais deles são os mais indicados para cada perfil de pessoa.
As caminhadas e as corridas, por exemplo, se mostraram eficazes tanto para homens como para mulheres. Já os treinos de força demonstraram ter mais efeito nas mulheres e a ioga nos homens.
Os voluntários mais velhos responderam melhor com a prática de ioga e os mais jovens com os treinos de força. E em todos os casos a intensidade fez a diferença no resultado, pois, quanto mais vigorosa a atividade, melhor foi a resposta.
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