A chegada de um filho sempre é motivo de alegria para um casal. Ainda mais quando são gêmeas, a felicidade vem em dobro. O nascimento das irmãs Elizabeth e Kathryn Girtler fez com que seus pais pudessem viver um momento único em suas vidas. Ter duas filhas lindas é motivo de orgulho para qualquer pai.
Infelizmente, quando as gêmeas completaram três anos de idade, um diagnóstico fez com que suas vidas mudassem completamente. Os médicos disseram aos pais que as filhas sofriam com uma doença genética chamada trombocitopenia amegacariocítica congênita. A patologia rara afeta principalmente a medula óssea, tornando-a incapaz de produzir plaquetas no sangue.
A doença colocava em risco a vida das garotinhas que precisavam urgentemente de um transplante de medula. A sobrevivência das gêmeas dependia quase que de um milagre. Ninguém da família podia fazer a doação. Os pais por talvez serem os responsáveis por transmitir a doença para as filhas, e o irmão mais velho de 13 anos por talvez não suportar a cirurgia.

A dificuldade em encontrar um doador compatível obrigou a família a se inscrever em um programa chamado “Be the Match to be possible”. O projeto busca encontrar doadores voluntários e assim salvar inúmeras vidas. As doações são feitas anonimamente, apenas com o intuito de fazer o bem ao próximo.
A família já sem esperanças não acreditava mais que seria possível encontrar alguém compatível. Até que uma luz no fim do túnel apareceu com o nome de Ingo Gruda, um alemão da cidade de Munster. Finalmente seria possível realizar o tão sonhado transplante.
A primeira cirurgia foi feita em maio de 2011 com a gêmea Elizabeth, e um ano depois com sua irmã Kathryn. O intervalo de um ano entre os transplantes foi feito para que os pais pudessem se organizar no processo de recuperação de cada uma das filhas, assim as duas teriam toda a atenção necessária.
Um recomeço para as gêmeas
A cirurgia foi um sucesso e as gêmeas conseguiram se curar da doença. A felicidade era tamanha que tanto os pais como as meninas não conseguiam se conter. Foi então que a mãe, Michele, decidiu agradecer de alguma forma o responsável por ter salvo a vida de suas filhas. Ela rapidamente foi atrás do contato do doador e quando encontrou já logo fez uma ligação.
O momento de emoção sensibilizou ambas as partes que continuaram mantendo contato. Depois de alguns anos, Ingo decidiu deixar a Alemanha para viajar até os Estados Unidos, onde finalmente conheceria as meninas pessoalmente. As gêmeas muito ansiosas para o encontro prepararam até algumas surpresas como uma forma de agradecer o alemão.

O encontro emocionante aconteceu em um evento de caridade e muitas fotos registraram o momento especial. Agora com nove anos de idade, as irmãs tentam aproveitar o máximo a vida e também buscam colocar em prática o exemplo dado por Ingo: fazer o bem sem olhar a quem.
Fonte: Perfeito Guru