Descobrir, logo na reta final da gravidez, que seu filho está morto. Gabriella Morley, de 24 anos, passou por isso e não desejaria essa dor para ninguém. Com 39 semanas de gestação, ela percebeu que seu bebê não se mexia; preocupada, foi ao hospital com seu namorado, Matthew Dalton, e descobriu que a pequena estava morta e não tinha mais batimentos cardíacos. A causa? Ele foi envenenado por altos níveis de acidez no corpo de sua mãe devido à uma síndrome rara na gravidez, chamada colestase intra-hepática.
No dia 9 de maio, Gabriella deu à luz à sua filha Poppy. O casal infelizmente teve que se despedir dela logo em seguida. Agora, eles se dedicam a conscientizar as pessoas sobre a síndrome, que embora rara, pode atingir outras mulheres:
“Perder a Poppy foi a coisa mais devastadora que já sofri. Nenhuma mãe deveria ter que experimentar o que é passar oito meses de gravidez e sair do hospital sem seu bebê. Mas isso acontece e as pessoas precisam falar mais sobre essa síndrome”. disse Gabriella. Ela contou sobre a dor do parto e de ter sua filha morta nos braços:
“Eles a colocaram no meu peito, mas eu nem pude olhar para ela. Eu simplesmente não conseguia entender como o bebê que crescera dentro de mim por nove meses estava aqui, mas ela não se moveu nem chorava. Havia apenas um silêncio aterrador.”
A colestase intra-hepática dificulta o fluxo de ácidos biliares, que são tóxicos para o feto, do fígado ao intestino. É importante falar sobre isso, pois afeta outras mães. O casal ainda guarda fotos que tiraram da filha ao nascer como recordação e seguem compartilhando sua história para ajudar outras pessoas. Eles foram capazes de transformar a dor em uma forma de alerta; evitando que mais famílias tenham que sofrer isso.
Foto: Reprodução/ Mercury Press and Media Ltd
Fonte: Viralistas