Recentemente, contamos a história do festival de carne de cachorros que acontece anualmente em Yulin, na China. Para você que não leu, clique aqui.
O festival começou na terça-feira (21) e tem duração de 10 dias. Ativistas dos direitos dos animais estavam ocupados trabalhando para conter alguns dos vendedores e matadouros que são esperados para matar cerca de 10.000 cães durante o evento.
A cada ano, o festival começa no início do solstício de verão, devido às crenças tradicionais chinesas que comer carne de cachorro ajuda o corpo a lidar com o calor.
O ativista americano, Marc Ching, viajou para Yulin à frente do festival, onde ele trabalhou na tentativa de resgatar os cães mantidos em algumas dessas jaulas. Até o final de terça-feira, Ching e seu companheiro, Valarie Ianniello, tinham conseguido libertar 1.000 cães de seis matadouros.
Este é um vídeo que ele postou da quinta unidade na sua página no facebook sem fins lucrativos, mostrando as condições em que os cães estavam sendo tratados:
Nesse outro vídeo, ele mostra as condições em que os animais estavam vivendo:
Essa é a sétima viagem de resgate de Ching para a Ásia. No ano passado, ele conseguiu fechar outros matadouros em países como Camboja. Na semana passada, ele disse que não conseguiu chegar a algumas das instalações em Jogyakarta, na Indonésia.
Ching empregou métodos diferentes para acabar com os matadouros. Em alguns casos, ele posou como um comprador para a carne de cachorro, e enviou centenas de cães de volta para os EUA para a reabilitação. Em outros, ele foi capaz de persuadir o proprietário do matadouro a desistir de seu comércio, em troca de uma taxa, e ajudar com a criação de um novo negócio.

A boa notícia é que a oposição parece estar funcionando, a ativista Wendy Higgins, da Humane Society International, disse que tiveram menos cães mortos do que no ano passado.

O governo local em Yulin tem, nos últimos anos, tentado acabar com o evento, limitando alguns mercados e matadouros do cão.

“É uma tradição celebrar o festival. Nós não podemos mudá-lo simplesmente porque eles gostam dos cães”, disse um residente local, que deu apenas seu sobrenome, Huang, em entrevista.
“Eles não querem que a gente coma carne de cachorro. Nós comemos carne de cachorro para comemorar o festival, mas desde que eles vêm aqui, eles acabaram completamente com a nossa animação”, completou Huang.
As notícias são ótimas, mas podemos ver que tem muita luta ainda pela frente para salvar todos aqueles cãezinhos.
Curta e compartilhe essa novidade nas suas redes sociais!












