Uma nova conquista histórica para o público feminino foi conquistada esse ano. A nova tripulação da NASA tem metade composta por mulheres. Esse resultado é pioneiro e as envolvidas poderão fazer parte de uma missão tripulada que a agência espacial americana planeja enviar para Marte em 2030.
O trajeto tem 56 milhões de quilômetros partindo da Terra até o Planeta Vermelho. A duração dessa viagem pode ser de no mínimo 9 meses com o intuito de estudos aprofundados. Uma missão grande e importante, ainda mais agora com a recente descoberta- que nós também divulgamos aqui– da existência de água em território Marciano. Três delas são casadas e duas têm filhos, mas mesmo admitindo que a separação da família será dolorosa, todas estão ansiosas por participar desse momento histórico. “Marte pode ensinar-nos tanto sobre o passado, presente e futuro do nosso próprio planeta”, salientou Jessica Meir, de 38 anos.
Junto de Jessica estão as colegas: Anne McClain, 36 anos, Christina Hammock Koch, 37 e Nicole Aunapu Mann, 38. Em seus currículos estão experiências como a participação em missões de combate aéreo no Iraque, andar pelo Polo Sul e mergulhar no gelo da Antártida.
Para esse projeto, os viajantes do espaço precisam estar nas melhores condições possíveis. O processo seletivo realizado pela NASA em 2015, uma das exigências principais era que os candidatos tivessem cidadania nos EUA, diploma nos campos de ciência, tecnologia, engenharia ou matemática. Também foi pedido que eles tivessem mais de 3 anos de experiência nessas áreas, condições físicas para participar dos treinos e muita paixão pela ciência.
Esse tipo de formação é bem alta, segundo a revista Glamour, as astronautas dessa nova turma foram selecionadas entre 6 mil candidatos e passaram dois anos treinando em jets supersônicos, mergulhos em grandes profundidades e voos de avião em altas velocidades. Para elas participar dessa missão é um grande sonho. “Do espaço você não vê fronteiras. O que você vê é um planeta só. Nós estamos nele, tão bravos uns com os outros. Gostaria que mais pessoas pudessem tomar um tempo para entender e apreciar o quão pequena a Terra é, e o quanto dependemos uns dos outros”, diz a astronauta Anne McClain.
