A história da venezuelana Jacqueline Saburido é daquelas que merecem ser contadas e recontadas quantas vezes forem possíveis para nos inspirar a deixar de reclamar e continuar levantando a cada queda ao longo do nosso caminho.
Jacqueline era uma jovem sonhadora que queria se formar em Engenharia Industrial e ajudar os pais.
Ela estava tão focada em alcançar seus objetivos que em 1999, aos 20 anos, mudou-se para os Estados Unidos a fim de fazer o curso. Mas não imaginava que algo terrível aconteceria em sua vida.
Com apenas um mês morando nos EUA, ela foi vítima de um acidente de carro. Teve 60% do seu corpo destruído e, presa às ferragens, ela praticamente derreteu nas chamas.
O motivo do acidente é para nos fazer refletir sobre como escolhas erradas podem influenciar na vida de quem não tem nada a ver com a nossa: um homem bêbado que vinha em direção contrária ao carro de Jacqueline colidiu com o dela. Ele teve pequenos ferimentos e sobreviveu, ao contrário de Jacqueline que levaria as marcas pelo resto da vida.
Ela passou meses internada e ficou irreconhecível. Sua aparência não deixou de chocar até os médicos acostumados com tantas tragédias.
Apoiada pela família, ela precisou passar por 100 cirurgias de reconstrução facial e corporal. As queimaduras foram tão graves que até suas mãos tiveram que ser amputadas.
Reggies Stephey, o assassino, tinha 18 anos na época e foi condenado a apenas 7 anos de prisão. Ele foi solto em 2008.
Com tantas injustiças e perguntas sem respostas, Jacqueline se perguntava dia e noite por que estava vivendo aquele pesadelo. Mas ela não desanimou da vida. Ela se reergueu e decidiu dar voz a sua história.
Veja o poderoso depoimento que ela dá no vídeo abaixo:
Jacqueline tornou-se mundialmente conhecida, participou de milhares de programas e reportagens com um único objetivo: conscientizar todos a respeito da combinação álcool e direção.
Abaixo, você pode conferir outro vídeo no qual Jacqueline é convidada especial do programa da Oprah Winfrey.
Hoje, ela é palestrante e influencia milhares ao mostrar que, mesmo com tudo o que passou e ainda passa, continua a lutar pela vida, pois esse é o bem mais precioso do homem.
