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A Boa do Dia

Crianças de diferentes rendas mostram seus brinquedos favoritos e o resultado surpreende

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A diferença de renda no Brasil é nítida. Enquanto crianças vivem o melhor da educação em colégio particulares caros, outras nem mesmo t6em um transporte digno que as leve até a escola. Tudo isso se junto às oportunidades futuras: como uma criança que não tem a educação e saúde necessárias irá conseguir as mesmas oportunidades daquelas que tudo tem nas mãos?

O mais triste, no entanto, é que nada disso é culpa das crianças. Nem das mais desfavorecidas e nem das que conseguem tudo o que querem. Porém, o Brasil não é o único país que passa por essa diferença enorme entre dois mundos. Anna Rosling Rönnlund passou os últimos 15 anos facilitando o entendimento e o uso de dados públicos globais.

Tentando chegar a uma ideia que se conectasse com as pessoas melhor do que os gráficos coloridos, ela começou a iniciativa “Dollar Street”. Trata-se de uma ideia que junta uma equipe de fotógrafos a fim de documentar mais de 264 residências em 50 países.

Em cada casa, o fotógrafo passava um dia tirando fotos de até 135 objetos, como os sapatos da família, escovas de dente ou brinquedos. Com isso, foi possível perceber o quanto a renda de uma casa interfere nas coisas que as crianças brincam. De US $ 29 por mês (cerca de R$ 105) para mais de US $ 3.000 (cerca de R$ 10.877), esses vislumbres íntimos da vida cotidiana de centenas de famílias são reveladores e mais vívidos do que qualquer gráfico jamais será.

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“As pessoas em outras culturas são frequentemente retratadas como assustadoras ou exóticas”, disse Anna. “Isso tem que mudar. Queremos mostrar como as pessoas realmente vivem. Parecia natural usar fotos como dados para que as pessoas pudessem ver por si mesmas como é a vida em diferentes níveis de renda. A Dollar Street permite visitar muitas e muitas casas em todo o mundo, sem viajar.”

Veja as fotos:
Garota vive em uma casa em Burkina Faso, na África Ocidental, onde sua família vive com US $ 29 (cerca de R$ 105) por mês. Seu brinquedo favorito é um pneu velho.
Garoto vive em Burundi, na África Oriental, vivendo com US $ 29 (cerca de R$ 105) por mês com a família. Seu brinquedo favorito é um milho seco.

Menino em uma casa indiana, onde vive com US $ 31 (cerca de R$ 122) por mês. Ele está segurando seu brinquedo favorito.

Em uma casa no Zimbábue, na África, garoto vive com US $ 34 (cerca de R$ 123) por mês. Seu brinquedo favorito é uma bola feita em casa.

Em uma casa haitiana, criança vive com US $ 39 (cerca de R$ 141) por mês. Um carro de brinquedo feito de itens de plástico reciclado é seu favorito.
No Zimbábue, garoto que vive com US $ 41 (cerca de R$ 148) por mês tem como brinquedo favorito um carrinho.
Em uma casa haitiana vivendo em US $ 43 (cerca de R$ 156) por mês, o brinquedo favorito deste garotinho é um aro.
Garotinha vive em Burkina Faso, na África Ocidental, vivendo com US $ 45 (cerca de R$ 163) por mês. Seu brinquedo favorito é uma boneca de plástico quebrada.

 

Brinquedo preferido de um garoto que vive em Burkina Faso, na África Ocidental, com US $ 54 por mês (cerca R$ 195), é um pneu.

 

Em uma casa na Costa do Marfim, garotinho vive com US $ 61 por mês (cerca de R$ 221) e seu brinquedo favorito é um sapato.

 

Em uma casa indiana vivendo com US $ 65 por mês (cerca de R$ 235), o brinquedo favorito deste garoto é um taco de críquete caseiro.

 

Na Ruanda, garoto vive com US $ 72 por mês (cerca de R$ 261) e seus os “brinquedos” favoritos são folhas.

 

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Em uma casa haitiana, garoto que vive com US $ 102 por mês (cerca de R$ 370), tem como brinquedo favorito um videogame portátil.

 

Em uma casa palestina que vive com US $ 112 por mês (cerca de R$ 406), o brinquedo favorito deste garoto é uma garrafa de plástico.

 

O brinquedo favorito desta garota que vive na Colômbia com US $ 123 por mês (cerca de R$ 446) é uma bola de vôlei.

 

Em uma casa nigeriana onde família vive com US $ 124 por mês (cerca de R$ 450), os brinquedos favoritos destas crianças são paus de madeira.

 

Em uma casa colombiana onde família vive com US $ 163 por mês (cerca de R$ 593), garotinha não tem brinquedos e seu gato é quem ela mais gosta.

 

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Em uma casa indiana vivendo com US $ 245 por mês (cerca de R$ 891), o brinquedo favorito deste menino é um caminhão de brinquedo.

 

Em uma casa na Jordânia, garoto vive com sua família por US $ 249 por mês (cerca de R$ 906) e seus brinquedos favoritos são dois bichinhos de pelúcia.

 

Na Ruanda, garoto que vive com US $ 251 por mês (cerca de R$ 913) tem como brinquedo favorito um bastão.

 

Em uma casa boliviana onde família vive com US $ 254 por mês (cerca de R$ 924), o brinquedo favorito deste garoto é um bichinho de pelúcia.

 

Em uma casa indiana que tem renda de US $ 369 por mês (cerca de R$ 1.343), o “brinquedo” favorito deste jovem é um celular.

 

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Em uma casa na Letônia, onde família vive com renda de US $ 480 por mês (cerca de R$ 1.747), o brinquedo favorito deste menino é um bicho de pelúcia.

 

Na Jordânia, onde família vive com US $ 583 por mês (cerca de R$ 2.122), o brinquedo favorito desta jovem é um tablet.

 

Em uma casa americana vivendo com US $ 855 por mês (cerca de R$ 3.111), o brinquedo favorito deste garoto é um Lego.

 

Na China, um garoto que vive com sua família com uma renda de US $ 2.235 por mês (cerca de R$ 8.133), tem como brinquedo favorito um modelo de tanque militar.

 

Em uma casa sul-africana que vive com US $ 2.862 por mês (cerca de R$ 10.415), o brinquedo favorito desta garotinha é um bicho de pelúcia.

 

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No Quênia, um garoto que vive em uma casa com renda de US $ 3.268 por mês (cerca de R$ 11.893), o brinquedo favorito deste garoto é um tablet.

 

Em uma casa americana, garoto que vive com US $ 4.650 por mês (cerca de R$ 16.917), o “brinquedo” favorito é o equipamento de beisebol.

 

Na Jordânia, garoto que vive em casa com renda de US $ 7.433 por mês (cerca de R$ 27.041), tem como brinquedo favorito um grande bicho de pelúcia.

 

Em uma casa ucraniana vivendo com US $ 10.090 por mês (cerca de R$ 36.707), garotinha tem como brinquedo favorito também um grande bicho de pelúcia.

 

Em uma casa chinesa vivendo com US $ 10.098 por mês (cerca de R$ 36.737), o brinquedo favorito é um bicho de pelúcia.

Quantos bichos de pelúcia, não?! Mesmo assim, é possível ver a diferença até mesmo entre crianças que vivem no mesmo país, sejam eles mais avançados ou não. De qualquer forma, criança sabe se divertir com o que tiver a sua mão, mesmo o mundo sendo muito cruel às vezes.

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Locadora e Instituto Mano Down, criam Autoescola Xtraordinária para pessoas com Síndrome de Down.

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Você sabia que, dos 74 milhões de motoristas no Brasil, apenas 2 têm síndrome de Down? Foi essa estatística que uniu uma locador de veículos e o Instituto Mano Down. O objetivo é mudar esse cenário e para isso eles criaram a Autoescola Xtraordinária.

O projeto começou há um ano e foi criado para mostrar que pessoas com deficiências intelectuais podem, sim, assumir o volante

Caio, de 20 anos, é um dos beneficiários do projeto Autoescola Xtraordinária.

O Caio tem síndrome de Down, já passou no teste psicotécnico e, recentemente, começou as aulas de legislação: “Eu tenho a vontade de tirar a CNH há muito tempo. Meu objetivo é poder viver de forma independente, e ter a CNH é essencial para alcançar essa meta. É isso que almejo para o meu futuro, ter controle sobre minha vida”.

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Além de custear a emissão de 30 CNHs, a Localiza e o Instituto Mano Down trabalharam na capacitação de autoescolas interessadas em embarcar nessa jornada de inclusão e diversidade no trânsito.

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Menina brasileira de 11 anos cria fábrica de chocolate com cacau produzido pela família

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A menina Júlia, de 11 anos, transformou a plantação de cacau da família em uma grande fábrica de chocolate.

A história da baiana começou quando ela tinha apenas 7 anos. Júlia representa a quarta geração de cacauicultores e herdou a paixão pelo fruto logo cedo.

Depois de experimentar o chocolate que os clientes do pai faziam, ela teve uma ideia: “pai, por que a gente não pode também fazer chocolate com ele”?, indagou. O que era brincadeira, virou um negócio e a garotinha tem hoje sua “fantástica fábrica de chocolate da Júlia”.

Família do cacau

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Lucas Arléo e Julianna Alves Torres, são os produtores do cacau e pais de Júlia.

A família vive da plantação do fruto, até que a filha mudou os rumos do negócio.

Quando os produtos de chocolate da região, de Ilhéus, compravam o cacau da família para produzir chocolate, Júlia também quis fazer o mesmo.

Assim que sugeriu para os pais, a família logo topou!

Plano de trabalho

Na época, Júlia tinha 7 anos e a idade não a impediu de montar um plano para os negócios.

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“E aí ela já veio com um plano de trabalho escrito por ela. Lógico que para uma criança de 7 anos”, contou a mãe.

Primeiro máquina no aniversário

Aos 8 anos, ela não tinha tirado a ideia da cabeça. Como presente de aniversário, pediu logo uma máquina de fazer chocolate.

“A gente começou a brincar e fazer chocolate na cozinha da nossa casa”, disse a menina.

A brincadeira foi evoluindo e os chocolates feitos por Júlia se tornaram um novo ramo do negócio da família.

Fantástica fábrica da Júlia

Aos poucos, a família foi expandindo o maquinário e a produção não parou mais.

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Três anos depois da primeira máquina, foi preciso comprar mais equipamentos e se estruturar.

Para o pai da menina, a ideia de Júlia foi uma virada nos negócios da família.

“É sem dúvida uma virada de página. É uma outra visão do negócio com o cacau. Então a gente deixa de ser somente produtor da matéria-prima e passa a vender também um produto acabado, que é o chocolate”, afirmou.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

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Professor com câncer recebe homenagem de alunos com fanfarra e emociona a todos

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Alunos de um colégio particular do Distrito Federal decidiram fazer uma homenagem ao maestro e professor Sherlio Cabral Moreira, 48 anos, e levaram a fanfarra da escola até a casa dele. (Assista ao vídeo abaixo) 

No final de 2023, ele descobriu um câncer no intestino e teve que se afastar dos ensaios para seguir com o tratamento. Quando viu a surpresa, o regente não conseguiu segurar as lágrimas… foi uma emoção só! 

O professor já trabalha na escola há 16 anos e é muito querido por todos. “Tio Sherlio é um amor em pessoa! Ele é simples e humilde, além de ser muito responsável e carinhoso com todos”, disse a diretora Priscila Madureira de Oliveira ao Só Notícia Boa. 

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