Kirsty Dunn, de 31 anos, descobriu que estava grávida em 2015. Ela e o marido, James, de 36 anos, não poderiam estar mais radiantes. Até a 20ª semana de gestação, seus exames não demonstravam nenhuma alteração no desenvolvimento do bebê. Mesmo que Kirsty soubesse que tinha uma placenta baixa, nada de anormal tinha sido notado.
Quando teve um sangramento, a futura mamãe correu para o hospital. Os médicos a comunicaram que ela provavelmente teria que ficar em observação até o fim da gravidez. Na terceira noite, no Hospital Universitário de Coventry, Kirsty sofreu uma hemorragia grave durante a noite. Logo, teve que ser levada às pressas para a sala de cirurgia e ter uma cesariana de emergência. Com risco de ambos saírem do procedimento sem vida, todos estavam apreensivos.
Coelhinho de pelúcia:
Felizmente Casey nasceu, pesando muito pouco e muito fraco, com apenas 5 meses. Mas se mostrou um guerreiro e logo em suas primeiras horas de vida já deixou claro ao mundo a que veio. Somente depois do quarto dia, Kirsty pôde enfim segurar o pequeno nos braços. Ela e o marido compraram um coelhinho para colocar ao lado do filho quando a família ainda não podia entrar para vê-lo. Eles queriam mostrar o quanto ele era pequeno. Mas o brinquedo acabou se tornando um símbolo de esperança a cada momento em que o bebê crescia e ia se tornando maior do que o coelho.
Somente após 107 dias internado é que Casey se desenvolveu o suficiente para receber alta. A família toda ficou empolgada com a possibilidade de ter o menino em casa, mas a mãe relembra que também foi um momento de muita preocupação:
“Foi maravilhoso quando ele chegou em casa, mas também assustador. Quando você está no hospital, você tem enfermeiras lá o dia todo para cuidar dele e monitora para ter certeza de que ele tem oxigênio suficiente. Em casa não tínhamos isso, então aprendemos muito para ter certeza de que ele estava bem. Mas nós conseguimos”.
Agora, com quase dois anos, ainda é pequeno para sua idade e já teve alguns problemas pulmonares, mas é forte. Casey ainda teve que passar por uma cirurgia a laser para salvar sua visão.
“Ele acabou de aprendeu a caminhar, então agora está subindo e pulando em qualquer coisa que ele puder – então nós temos que ficar de olho nele. Ele é uma criança normal, e é mais do que poderíamos ter desejado. Eu honestamente não posso agradecer a equipe do hospital o suficiente. Nós ainda vamos visitá-los na enfermaria neonatal e todos ficam encantados ao ver o quão bem Casey está”.
Kirsty quis agradecer todo o carinho e dedicação que o filho recebeu na UTI Neonatal e resolveu distribuir presentes de Natal para as famílias que estão passando pelo mesmo que ela enfrentou.
Foto: Reprodução/ Caters News Agency
Fonte: Mirror