A Boa do Dia

Bebê de dez meses pesa 28kg e deixa médicos intrigados sem saber qual a sua condição

Publicado

em

Um bebê está intrigando os médicos no México. Luis Manuel Gonzales nasceu em dezembro de 2016 com 3,5 kg e 52cm. Quase o mesmo peso que seu irmão mais velho, Mario, de 2 anos. Mas, aos 2 meses, Luis já pesava 10Kg e agora, com 10 meses, 28Kg.

Ele é uma criança quase como todas as outras: já balbucia as primeiras palavras e é curioso. Mas o seu peso virou uma grande preocupação. Segundo seus pais, é preciso levá-lo ao médico com frequência para realizar exames de sangue – muitas vezes até três ou quatro vezes por semana. O pai de Luis ganha pouco mais de US$ 200 por mês; por isso, a família fez uma página nas redes sociais para pedir doações que ajudem a custear o tratamento do menino.

Médicos não sabe qual a condição do menino:

As preocupações deles aumentaram ao descobrirem que Luis poderá precisar de injeções de hormônios no valor de US$ 555 cada. Mas ainda não se sabe qual a doença do pequeno. Os médicos acreditam se tratar da síndrome de Prader-Willi; doença genética caracterizada por deficiência intelectual, baixa estatura e por deixar as crianças sem o regulador de saciedade.

Luis usa fraldas de adulto e seus pais pouco conseguem passear com ele, pois se sente muito cansado após pouco tempo na mesma posição. A mãe, Isabel, falou sobre as limitações do filho: “é engatinhar, não pode caminhar. Não podemos trazê-lo em um andador, como as outras crianças de 10 meses. Mas, já se senta, sustenta a cabecinha e tenta segurar sozinho a mamadeira”.  

Porém, a família ainda tem esperanças. Há pouco tempo, ela foi contactada pela cirurgiã especializada em Nutrição Clínica Silvia Orozco, do centro Zone Diet México, sistema criado por um nutricionista americano. “Ele tem gordura no fígado, pulmão e coração. Sua vida corre muito risco, mas esperamos poder ajudá-lo a tempo”, disse Silvia à AFP. Ela aguarda o resultado das últimas amostras enviadas aos Estados Unidos.

Anúncios

A médica está confiante de que a obesidade do menino se deva a um aumento celular excessivo provocado pela falta de nutrientes anti-inflamatórios durante a gestação, e não a uma síndrome. A tese é de que esse aumento teria provocado “um funcionamento deficitário da tireoide, de suas glândulas suprarrenais, responsáveis pelo metabolismo”.

Caso esse seja o diagnóstico, o tratamento será hormonal. E sua alimentação é feita com fórmula de leite reduzida em gorduras, leite materno e papinhas de legumes e frutas. Torcemos para que possam descobrir qual a real condição de Luis e que ela tenha muita saúde.

Foto: Reprodução/ Pedro Pardo/ AFP

Fonte: G1

 

Anúncios

Destaques

Sair da versão mobile