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A Boa do Dia

Bebê que ‘nasceu duas vezes’ é retirada do útero para cirurgia e depois devolvida

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A pequena Lynlee teve que lutar muito por sua vida, mesmo antes de nascer

Tudo aconteceu no Texas, Estados Unidos. Margaret Boemer já era mãe de duas meninas quando descobriu que estava grávida de gêmeos.

As coisas começaram a ficar ruins quando um aborto espontâneo tirou a vida de um dos seus bebês ainda no útero. Apesar de toda essa tragédia, o feto que sobreviveu estava saudável. A gravidez, é claro, era de risco.

A aparente calmaria foi novamente interrompida quando Margaret fez um ultrassom de rotina e descobriu uma anomalia.

“Ficamos animados de ver nossa filha se mexendo, mas eu e meu marido notamos algo estranho. Parecia haver uma cabeça de outro bebê na imagem. A técnica apenas disse que o coração dela estava bem, mas falou que precisava chamar o médico”, conta a mãe.

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A bebê Lynlee tinha uma espécie rara de tumor crescendo em sua coluna. Ele começava na região do coccix e se alastrava, chegando a ficar quase do mesmo tamanho que o feto.

O eratoma sacrococcígeo acontece em uma a cada 35 mil gestações, e por azar do destino aconteceu justo na gravidez desta família, que já tinha passado por tanta coisa.

Margaret conta que sua primogênita também teve diversas complicações na hora do parto. “A gente já havia tido um milagre com uma de nossas bebês. Ficamos nos perguntando por que aquilo estava acontecendo conosco”, desabafa.

O tumor era tão grande que estava usando uma quantidade significativa do sangue que era destinado ao feto. As chances de Lynlee ter uma insuficiência cardíaca eram enormes e os pais foram aconselhados a abortar.

A solução

Durante uma das discussões em que o casal tentava decidir o que faria com sua filha, eles resolveram procurar por uma alternativa na internet. O que eles descobriram foi mais do que satisfatório.

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Um cirurgia fetal poderia resolver o problema desta família, e salvar o bebê. Para a sorte dos dois, um dos poucos médicos capazes de fazer esse procedimento, atuava no mesmo estado em que a família reside.

O nigeriano Oluyinka Olutoye é especialista em operações fetais. Ele explicou que sem uma interferência cirúrgica, ela não sobreviveria. “Esse tipo de método é sempre arriscado, porque você opera duas pessoas ao mesmo tempo e pode perder ambas”, explica Olutoye.

Segundo o doutor, as chances dela sobreviver eram de 50% e seu corpo gelatinoso seria um desafio extra para a operação.

O ideal era que eles esperassem a 23ª semana de gestação para fazer a cirurgia, mas o tumor não parava de crescer e chegou a ficar do mesmo tamanho que Lynlee no útero.

Margaret não se intimidou e foi para a sala de operação, onde uma equipe com mais de 20 pessoas a esperavam.

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A Cirurgia

Durante o processo a bebê foi praticamente tirada do ventre de sua mãe, mas tudo valeu a pena.

Graças ao doutor Oluyinka, tudo ocorreu bem e Lynlee hoje vivem sem nenhuma sequela de sua conturbada estadia no útero.

Foto: BBC

“Foi um privilégio e uma honra estar envolvido em algo que as pessoas nem sabem que é possível”, disse o médico. “Mas, em casos assim, as mães é que são as verdadeiras heroínas, porque colocam seu corpo em risco em nome de suas crianças.”

O segundo nascimento

Mais uma vez a força de Margareth foi colocada a prova. O parto que estava programado para a 38ª semana, teve que ser adiantado para a 36ª semana, pois Lynlee não aguentou esperar.

“Foi emocionante ouvi-la chorar, segurá-la e beijá-la. Havíamos passado por muita coisa para chegar até ali.”

Foto: BBC

Infelizmente a família Boemer vai ter que ficar atenta durante toda a vida de Lynlee, pois o tumor pode voltar. Mas o importante é que sua mãe não desistiu e hoje ela está viva e saudável.
Fonte: BBC

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Locadora e Instituto Mano Down, criam Autoescola Xtraordinária para pessoas com Síndrome de Down.

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Você sabia que, dos 74 milhões de motoristas no Brasil, apenas 2 têm síndrome de Down? Foi essa estatística que uniu uma locador de veículos e o Instituto Mano Down. O objetivo é mudar esse cenário e para isso eles criaram a Autoescola Xtraordinária.

O projeto começou há um ano e foi criado para mostrar que pessoas com deficiências intelectuais podem, sim, assumir o volante

Caio, de 20 anos, é um dos beneficiários do projeto Autoescola Xtraordinária.

O Caio tem síndrome de Down, já passou no teste psicotécnico e, recentemente, começou as aulas de legislação: “Eu tenho a vontade de tirar a CNH há muito tempo. Meu objetivo é poder viver de forma independente, e ter a CNH é essencial para alcançar essa meta. É isso que almejo para o meu futuro, ter controle sobre minha vida”.

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Além de custear a emissão de 30 CNHs, a Localiza e o Instituto Mano Down trabalharam na capacitação de autoescolas interessadas em embarcar nessa jornada de inclusão e diversidade no trânsito.

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Menina brasileira de 11 anos cria fábrica de chocolate com cacau produzido pela família

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A menina Júlia, de 11 anos, transformou a plantação de cacau da família em uma grande fábrica de chocolate.

A história da baiana começou quando ela tinha apenas 7 anos. Júlia representa a quarta geração de cacauicultores e herdou a paixão pelo fruto logo cedo.

Depois de experimentar o chocolate que os clientes do pai faziam, ela teve uma ideia: “pai, por que a gente não pode também fazer chocolate com ele”?, indagou. O que era brincadeira, virou um negócio e a garotinha tem hoje sua “fantástica fábrica de chocolate da Júlia”.

Família do cacau

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Lucas Arléo e Julianna Alves Torres, são os produtores do cacau e pais de Júlia.

A família vive da plantação do fruto, até que a filha mudou os rumos do negócio.

Quando os produtos de chocolate da região, de Ilhéus, compravam o cacau da família para produzir chocolate, Júlia também quis fazer o mesmo.

Assim que sugeriu para os pais, a família logo topou!

Plano de trabalho

Na época, Júlia tinha 7 anos e a idade não a impediu de montar um plano para os negócios.

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“E aí ela já veio com um plano de trabalho escrito por ela. Lógico que para uma criança de 7 anos”, contou a mãe.

Primeiro máquina no aniversário

Aos 8 anos, ela não tinha tirado a ideia da cabeça. Como presente de aniversário, pediu logo uma máquina de fazer chocolate.

“A gente começou a brincar e fazer chocolate na cozinha da nossa casa”, disse a menina.

A brincadeira foi evoluindo e os chocolates feitos por Júlia se tornaram um novo ramo do negócio da família.

Fantástica fábrica da Júlia

Aos poucos, a família foi expandindo o maquinário e a produção não parou mais.

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Três anos depois da primeira máquina, foi preciso comprar mais equipamentos e se estruturar.

Para o pai da menina, a ideia de Júlia foi uma virada nos negócios da família.

“É sem dúvida uma virada de página. É uma outra visão do negócio com o cacau. Então a gente deixa de ser somente produtor da matéria-prima e passa a vender também um produto acabado, que é o chocolate”, afirmou.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

E ela é a provadora oficial! Sempre supervisionando e, comendo as delícias produzidas pela família. Foto: Globo Repórter.

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Professor com câncer recebe homenagem de alunos com fanfarra e emociona a todos

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Alunos de um colégio particular do Distrito Federal decidiram fazer uma homenagem ao maestro e professor Sherlio Cabral Moreira, 48 anos, e levaram a fanfarra da escola até a casa dele. (Assista ao vídeo abaixo) 

No final de 2023, ele descobriu um câncer no intestino e teve que se afastar dos ensaios para seguir com o tratamento. Quando viu a surpresa, o regente não conseguiu segurar as lágrimas… foi uma emoção só! 

O professor já trabalha na escola há 16 anos e é muito querido por todos. “Tio Sherlio é um amor em pessoa! Ele é simples e humilde, além de ser muito responsável e carinhoso com todos”, disse a diretora Priscila Madureira de Oliveira ao Só Notícia Boa. 

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