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Bebê nasce cega e surda e o que os pais fazem por ela é uma lição de vida para todos nós

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Parece difícil imaginar que qualquer pessoa do mundo pode, inevitavelmente, nascer com algum tipo de deficiência. Ninguém está preparado para uma notícia como essa e, muitas vezes, o medo de não saber lidar com alguém diferente acaba apenas apavorando os pais.

Mas não foi dessa forma que o casal Justin e Rachel Vollmar lidou quando isso aconteceu com eles pela quarta vez. Juntos, eles têm quatro filhos; três deles já fazem parte da comunidade dos surdos. Para ambos, a surdez já faz parte de sua identidade cultural.

A caçula, Clarisa, é surda e cega de nascença, o que é um caso muito raro. Para a família Vollmar, tudo isso é um grande desafio, mas um que essa família sabe enfrentar melhor do que qualquer outra.

“Quando a Clarisa nasceu, eu e Rachel concordamos que adaptaríamos nossa família conforme as necessidades dela e teríamos a certeza de que ela estaria envolvida com a família o tempo todo”.

Mas eles ainda estão descobrindo a melhor forma de fazer isso. A maioria das pessoas surdas e cegas nascem com um certo nível de surdez e vão aos poucos perdendo a visão. Elas têm exposição precoce à língua, a um conceito visual do mundo e à interação social.

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Já um bebê surdo e cego não tem acesso a isso. Por isso, o casal consultou professores, especialistas, outros pais com crianças surdas e cegas e, o mais importante, defensores surdos-cegos pró-tácteis.

Clarisa tem quase um ano hoje e a família tem se comunicado com ela de forma pró-táctil, pela Linguagem Americana de Sinais, desde seu nascimento.

Sua jornada se tornou pública para que encontrassem a melhor forma de cuidar de Clarisa e é um modelo incrível de como uma família pode trazer uma criança ao mundo compreendendo-a do jeito que ela é.

Beatriz Ponzio

Fonte: Facebook Clarisa Vollmar

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