Mulheres

A redação que recebeu nota máxima no ENEM é tudo o que você precisa ler hoje

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O Exame Nacional do Ensino Médio- ENEM- é efetuado todos os anos e geralmente vem rodeado de algumas polêmicas, como por exemplo, respostas absurdas dos estudantes ou vazamentos dos gabaritos da prova. Mas dessa vez podemos ter alguns motivos de orgulho, já que o tema era bem importante e nos dá uma visão de que a igualdade social entre homens e mulheres precisa não somente ser debatida, como também, está sendo vista com outros olhos por nossos jovens. Prova disso foi a redação que levou nota máxima no teste, feita pela estudante Izadora Peter Furtado, que deixa claro como a desigualdade entre os gêneros ainda é algo evidente em nossa sociedade.

(Foto via: G1)

Confira abaixo a redação que merece ser lida, divulgada e compartilhada ao máximo.

“A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, mulheres são vítimas dessa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico cultural e o desrespeito às leis.

Segundo a História, a mulher sempre foi vista como inferior e submissa ao homem. Comprova-se isso pelo fato de elas poderem exercer direitos políticos, ingressarem no mercado de trabalho e escolherem suas próprias roupas muito tempo depois do gênero oposto. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de violência contra as mulheres, corroboram a ideia de que elas são vítimas de um legado histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura machista prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, mesmo que de forma implícita, à primeira vista.

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Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante à lei, independente de cor, raça ou gênero, sendo a isonomia salarial, aquela que prevê mesmo salário para os que desempenham mesma função, também garantida por lei. No entanto, o que se observa em diversas partes do país, é a gritante diferença entre os salários de homens e mulheres, principalmente se estas foram negras. Esse fato causa extrema decepção e constrangimento a elas, as quais sentem-se inseguras e sem ter a quem recorrer. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para solucionar a problemática.

Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger as mulheres da violência, tanto física quanto moral, criando campanhas de combate à violência, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles que não as cumprem. Some-se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo.”

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