Família
105 cidades do Brasil participam de “Caminhada pela Vida” no Dia do Nascituro
Milhares de pessoas de 105 cidades do Brasil foram às ruas em defesa da vida na “Caminhada pela Vida Contra o Aborto”, ontem (8), Dia do Nascituro.
O ato em defesa do nascituro promovido pela Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família juntamente com outros movimentos e associações pró-vida do Brasil foi “um recado de forma pacífica para o Supremo Tribunal Federal” contra a pauta da descriminalização do aborto no Brasil e um pedido a Câmara dos Deputados pela “aprovação do Estatuto do Nascituro”, disse nas redes sociais, a presidente da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, Zezé Luz.
Zezé Luz participou do ato pró-vida na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro e relatou que esta “foi a maior caminhada” que o movimento fez “até hoje, cerca de 2.000 pessoas”. “Foi simplesmente extraordinária”, enfatizou a presidente da Rede Nacional.
Em Belo Horizonte (MG), aproximadamente 10 mil pessoas foram à Praça da Liberdade defender a vida do nascituro. A editora de campanhas de CitizenGO Brasil, Glauciane Teixeira, disse à ACI Digital que estava no local em cima do trio elétrico e “via um mar de gente” vestindo “branco em defesa da vida”.
Mato Grosso
Em Cuiabá (MT), a caminhada pela vida teve a participação de cerca de 8 mil pessoas. Eles partiram da Praça Ulisses Guimarães até o Parque das Águas, onde o arcebispo de Cuiabá, dom Mário Antonio da Silva celebrou uma missa campal às 17h30.
Em sua homilia, dom Mário Antonio disse que “todos os nossos gritos são importantes”. Ele destacou que “dizer sim a vida deve ser o nosso grito maior”, especialmente “no contexto que vivemos hoje no Brasil”.
“Dizer não ao aborto deve ser um grito forte que deve continuar a ecoar, mesmo que a questão da ADPF, parece-me que foi tirada de pauta momentaneamente, mas infelizmente a prática do aborto continua. E enquanto não conseguirmos zerar a prática do aborto, enquanto não conseguirmos fechar as clínicas abortivas, as clandestinas no Brasil, nós precisamos gritar, nos unir, nos mobilizar em defesa da vida. Mas para que o nosso grito ecoe durante toda a semana e todo o ano, nós precisamos olhar para as gestantes, precisamos acolher o nascituro. Eis a nossa vinha que devemos cuidar”, disse o arcebispo de Cuiabá.
Brasília
A capital do país, Brasília teve mais de 2 mil pessoas participando da caminhada pela vida, que iniciou na catedral e percorreu o quadrilátero da Esplanada dos Ministérios, finalizando com a sexto dia da novena em honra a Nossa Senhora Aparecida e missa na catedral, às 19h30, celebrada pelo bispo de Formosa (GO), dom Adair José Guimarães.
Dom Adair José convidou os fiéis a “rezarem pelos nascituros e por aquelas crianças que não puderam nascer em razão da maldade e do egoísmo humano”. Ele ressaltou que a Semana Nacional pela Vida “foi uma semana muito bonita, com diversas manifestações pró-vida em nosso país, que auxiliaram no recuo dessa ADPF 442”.
“No Brasil as coisas ainda não vão bem, porque precisamos criar harmonia entre os três poderes. Neste Dia do Nascituro, nós olhamos para Nossa Senhora e queremos pedir como a princesa Isabel pediu a Nossa Senhora Aparecida, para que ela reine, que seja a rainha e padroeira do Brasil”, declarou o bispo de Formosa.
Descriminalização do aborto
A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que visa descriminalizar o aborto a partir da 12ª semana de gestação no Brasil, foi requerida pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em março de 2017, no Supremo Tribunal Federal (STF). Seu julgamento ocorreu no dia 22 de setembro, no plenário virtual do Supremo com o voto favorável da ex-presidente do STF e relatora da ação, ministra Rosa Weber, mas foi suspenso com um pedido de destaque do atual presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, sem nova data para o julgamento.
Na sexta-feira (6) Barroso disse ao jornal Folha de S. Paulo que “não há nenhuma previsão para marcar o julgamento sobre a descriminalização do aborto até o terceiro mês de gestação”, pois entende “que esse é um tema que ainda precisa de mais debate na sociedade”.
Família
Casal com 80 anos já criou mais de 150 filhos e não tem planos de se aposentar
O casal inglês Margaret Isdale e seu marido Robert decidiram acolher uma adolescente em sua casa para adoção em 1978.
Agora, quase 40 anos depois, eles estão recebendo um prêmio pelo conjunto da obra, porque os octogenários criaram incríveis 150 crianças e adolescentes.
Eles presenciaram muitas circunstâncias dramáticas, incluindo um menino que teve que remover um rim e uma criança que veio sem nenhum tipo de posse além de um conjunto de pijama, mas eles não têm planos de diminuir o ritmo.
Da cidade de Grantham, em Lincolnshire, eles receberam um prêmio pelo conjunto da obra da Lincolnshire Foster Services, cuja administradora, Michelle Sawmynaden, ficou maravilhada com a dupla, dizendo que ao longo de seus 46 anos criando os filhos de outras pessoas, muitos deles se foram de volta às suas famílias biológicas ou foram adotados.
“É realmente muito humilhante. Não se trata de nós, mas das crianças que cuidamos – elas são as mais importantes”, disse Margaret, por ocasião da premiação.
Ao longo dos anos, o amor que oferecem aos filhos se manifestou de diferentes maneiras. Havia Kim, que tinha 4 anos quando entrou na casa dos Isdale com uma complicação cardíaca e síndrome de Down. Eles viajaram o máximo que puderam com ela antes de ela falecer aos 21 anos.
Em outros casos, há finais mais felizes, como um filho de quem foram convidados para serem padrinhos. Eles tiveram dois filhos e, mesmo na idade avançada, ainda estão fortes – criando um bebê de oito meses.
“As pessoas dizem, como você pode entregá-los? Bem, isso é parte do que fazemos e, às vezes, quando você entrega [uma criança], os pais adotivos ou biológicos mantêm contato e dizem o quanto estão agradecidos”, disse o Sr. Isdale. “Isso por si só é uma recompensa.”
A Boa do Dia
Casal que nasceu prematuramente no mesmo hospital, hoje são casados e tem uma filha.
Jack e Bronwyn nasceram prematuramente no mesmo hospital e na mesma época.
Depois que ele nasceu com 30 semanas, e ela nasceu depois de apenas 26 semanas, suas famílias estabeleceram uma amizade durante as muitas semanas de espera na enfermaria neonatal em 1994.
Depois de finalmente voltarem do Queen’s Medical Center em Nottingham, Inglaterra, as famílias mantiveram contato ao longo dos anos e os dois filhos cresceram juntos.
Jack e Bronwyn se separaram na adolescência antes de perceberem surpreendentemente, aos 27 anos, que foram feitos um para o outro.
Dois anos depois, eles decidiram se casar e agora têm uma filha pequena – que também nasceu no mesmo hospital.
“Eu sempre soube que havia algo”, disse Bronwyn Tacey ao serviço de notícias SWNS, “mas não pensei que faríamos algo com isso”.
Família
Jovens indianos estão se tornando netos voluntários de idosos que vivem sozinhos.
Na Índia, um grupo de jovens atenciosos que se autodenominam “bons companheiros” está a mudar a vida dos cidadãos mais idosos da Índia, juntando-os a netos voluntários.
Combater a solidão
Com o objetivo de combater a solidão e ajudar a trazer esses idosos de volta à sociedade, a organização permite que membros da família do idoso os indiquem como “avô” em busca de um “bom companheiro”. Normalmente quando o cônjuge ou familiar mais próximo não estiver mais por perto.
Hoje, a Goodfellows, conta com uma equipe de 65 jovens, homens e mulheres, com idades entre 18 e 24 anos, e 400 avós inscritos.
Uma vez nomeado, o Sr. Naidu, que lidera o recrutamento, faz uma entrevista básica com eles para avaliar suas faculdades cognitivas, mas, mais importante, seus interesses, a fim de colocá-los em par com um bom sujeito que esteja interessado nas mesmas coisas.
Gestos que torna a vida mais feliz
Um exemplo do que eles fazem é sair com eles para comprar um par de sapatos. Um gesto que torna a vida mais leve.
“O tio Kersi tem sido meu avô nos últimos cinco meses”, disse Aarohi Sawant, de 23 anos, ao The Better India. “ Estamos realmente ansiosos para sair. Ele teve muitos momentos difíceis, mas jura focar nas partes bonitas. Ele me inspirou a aproveitar os momentos que tornam a vida feliz.”
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