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Noiva com câncer ignora o conselho do médico e mantém data do casamento
Depois que seu câncer voltou, ela teve que tomar uma decisão
Laurin long é uma americana que conheceu o amor de sua vida, Michael Bank, em 2015, enquanto ela tratava de um câncer de mama.
Mesmo que as circunstâncias não fossem ideais, Laurin não deixou sua doença atrapalhar a felicidade e o comprometimento. Ela tinha acabado de passar por uma mastectomia, além de várias sessões de quimioterapia, e precisava relaxar um pouco.
Desde que Laurin conheceu Michael, os dois são inseparáveis. Inclusive, ele ficou de joelhos e pediu ela em casamento dois anos depois que se conheceram.
Tudo parecia perfeito, o casamento estava marcado e os médicos já tinham declarado que o câncer de Laurin já tinha sumido. Até que ela começou sentir dores muito fortes e suas costas.
Quando foi ao médico para descobrir do que se tratava, ficou sabendo do pior. O câncer da mulher tinha voltado e já tinha se alastrado para os ossos e para o fígado.
Laurin mais uma vez passou por três meses de quimioterapia, mas os resultados não foram muito eficientes. Não demorou muito para que o câncer fosse detectado em seus pulmões também.
Casamento
A primeira recomendação dos médicos foi a de que o casal adiasse a cerimônia de casamento para que ela pudesse se tratar. Afinal, esse tipo de evento pode causar um grande estresse, principalmente nas noivas.
Porém, isso não era uma opção para Laurin, que ignorou o pedido. O dia que eles tinham escolhido tinha um significado especial, pois era o aniversário do primeiro encontro deles juntos.
“Dissemos a eles que não, nós tinhamos uma data especial”, lembra ela.
Laurin contou com o apoio de suas amigas. Uma delas trabalha como planejadora de casamentos e se ofereceu para organizar tudo para ela.
Além disso, Laurin foi convidada para fazer um teste clínico para um tratamento experimental na Carolina do Norte. Com o apoio da organização, que não tem fins lucrativos, o casal pôde pagar pelo tratamento.
“Eu pude me concentrar em fazer o teste clínico (que começou em fevereiro) e não precisei me preocupar com os detalhes do casamento”, conta Laurin. “O médico disse que iria fazer o possível para eu me sentir bem no dia da cerimônia.”
Embora o diagnóstico fosse extremamente crítico, Laurin respondeu bem ao tratamento experimental.
O casamento deles foi absolutamente perfeito
Os médicos disseram que ela provavelmente não iria conseguir ficar bem até a data, mas a garota seguiu a sua intuição e fez o seu dia inesquecível.
“Eu queria compartilhar algumas fotos do MELHOR DIA, no nosso dia do casamento! 24 de março de 2018 cai como meu dia favorito nos meus quase 30 anos de vida! Mike e eu tivemos o casamento dos nossos sonhos e tudo aconteceu perfeitamente! Ele é meu marido, meu melhor amigo e minha alma gêmea! Foi maravilhoso ter tantas pessoas na nossa comemoração ontem! Não podemos agradecer a todos que viajaram de perto e longe para estar conosco! ”.
“Eu dancei a noite toda e me senti como uma rainha o dia todo! O melhor de tudo, eu me tornei uma esposa para o homem dos meus sonhos!”
O casal agora espera mais informações sobre esse tratamento experimental no qual ela se submeteu. Dependendo da resposta, eles marcarão uma lua de mel.
“Estou melhor do que estava em dezembro, tenho mais dias bons do que ruins. Mas são necessárias duas pessoas fortes para superar isso. Em 3 anos nós passamos por mais coisas do que a maioria dos casais passa em 50. ”
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O chef gaúcho que perdeu restaurantes nas enchentes cozinha para centenas de desabrigados.
“Enquanto eu não conseguir fazer absolutamente nada com meus negócios, eu vou seguir cozinhando para essas pessoas”. Foi assim que Tiago Venturella Both respondeu quando a reportagem da BBC News Brasil perguntou sobre o seu futuro imediato na quarta-feira (15/05).
As inundações no Rio Grande do Sul causaram a morte de pelo menos 149 pessoas, segundo boletim da Defesa Civil estadual divulgado ontem, às 12h.
A estimativa é de que 806 pessoas ficaram feridas e outras 108 estejam desaparecidas. O Rio Grande do Sul tem 538 mil pessoas desalojadas e 76,5 mil em abrigos.
E em meio àquele que é considerado o maior desastre climático da história do Rio Grande do Sul, Both se encaixa, ao mesmo tempo, em duas categorias: ele é vítima e voluntário.
Desde que as águas do Rio Guaíba começaram a subir e venceram a resistência do sistema de proteção da capital gaúcha, há duas semanas, seus dois restaurantes foram invadidos pela enxurrada.
Os dois ficam no Quarto Distrito, uma das regiões de Porto Alegre mais afetadas pelas enchentes.
“A subida lá foi lenta e gradativa. A gente ia recebendo fotos enviadas pelos vizinhos e eles iam dizendo: ‘Está subindo’,‘Aqui faltam uns dois centímetros’ ou ‘Começou a entrar água’. E aquilo vai te gerando uma ansiedade para saber se tu vai ter perda”, contou Both à BBC News Brasil.
Both trabalhou durante 13 anos como bancário até abandonar o setor financeiro e se dedicar à sua verdadeira vocação: a culinária. Em 2015, ele se formou em gastronomia.
No início de sua carreira, trabalhou em diversas posições em restaurantes gaúchos. Saiu de assistente de cozinha a dono dos seus próprios restaurantes em menos de 10 anos.
Prejuízo de R$ 100 mil
“A área (onde os restaurantes estão) ficou completamente inacessível e, até hoje, pra chegar lá só é possível de barco. A gente precisava ajudar de alguma maneira”, contou.
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Idoso de 102 anos que estava ilhado em casa é resgatado em Santa Tereza, no RS
Em meio à devastação causada pelas enchentes em Santa Tereza, no interior do Rio Grande do Sul (RS), um idoso de 102 anos que estava preso em casa por dias foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros.
Teodorico Mezzomo ficou ilhado com uma parte da família na zona rural da cidade, uma área conhecida como Nova Esperança. As estradas que davam acesso ao local alagaram e se transformaram em rios de lama.
Felizmente, após várias tentativas, o resgate foi possível graças a uma pausa de dois dias de chuva. Teodorico agora está na casa de familiares em uma área considerada segura.
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Voluntários dão as mãos e fazem corrente humana para resgatar pessoas no RS
Voluntários foram flagrados fazendo uma ‘corrente humana’ para salvar moradores ilhados em meio às enchentes no Rio Grande do Sul (RS).
As imagens foram capturadas no bairro Mathias Velha, em Canoas. Nas cenas, é possível ver moradores formando um “cordão humano” para puxar barcos e realizar os resgates.
À medida que eles vão salvando as vítimas, aplausos e gritos de felicidades são ouvidos. Em meio a tragédia que vive o estado, cenas como essas aquecem nossos corações e mostram que juntos somos mais fortes!
Imagens impactantes
As imagens viralizam no Instagram e mostram um exemplo de união para superar as adversidades.
Com as ruas do bairro completamente alagadas, os moradores encontraram um jeito super efetivo para ajudar a locomoção do barco com as vítimas resgatadas.
Vários deles deram as mãos, formando uma longa corrente de pessoas. Depois, com a força da união, eles iam puxando os barcos por uma longa corda.
Assim, era possível se deslocar em meio às inundações e ajudar o máximo de vítimas possíveis.
Moradores comemoram
Vários moradores também estavam nos telhados e sacadas das casas e a cada barco que era puxado pela corrente, ouvia-se uma chuva de comemorações.
Os voluntários se abraçavam e era possível ouvir vários aplausos e gritos de comemoração.
Cidade atingida
A cidade de Canoas está entre as 334 afetadas pelas fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul.
Dados atualizados da Defesa Civil confirmam a morte de ao menos 75 pessoas no Estado.
Há ainda mais de 80 mil desalojados e 103 desaparecidos.
Apesar do desastre, uma onda de solidariedade tomou a internet para ajudar o povo gaúcho.
Saiba que você também pode fazer a diferença!
Como ajudar?
Nós do Só Notícia Boa e do Sò Vaquinha Boa também entramos nessa rede de apoio e união.
Junto com o servidor público Kaká D’Ávila, que faz um trabalho maravilhoso com a população gaúcha, você pode ajudar a levar milhares de cestas básicas para as famílias atingidas.
Já entregamos mais de 5 toneladas de alimentos e roupas e queremos levar muito mais!
Você pode ajudar no Pix: [email protected] ou pelo site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.
Juntos podemos fazer muita coisa!
Veja a cena de compaixão que viralizou na internet:
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