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Moradores de prédio que desabou em São Paulo contam com solidariedade para se reerguer

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A madrugada desta última terça-feira, 01, começou com cenas chocantes. Um prédio de 24 andares pegou fogo e acabou desabando na região do Largo do Paissandu, Centro de São Paulo. No local, moravam diversas famílias de ocupação e ao todo, 372 pessoas.

Ainda não se sabe ao certo o número de vítimas, mas, de acordo com os bombeiros, 44 moradores ainda não foram localizados. Com o incêndio, essas pessoas perderam tudo. Além de uma residência, ficaram sem seus pertences.

“Minha vida estava lá dentro, não deu pra tirar documento, nada. Eu simplesmente vi minha vida desmoronando”, disse Francisca da Silva, moradora. Desabrigados, agora eles contam com a solidariedade de amigos, vizinhos e até desconhecidos que ficaram tocados com a situação. Ontem mesmo diversas pessoas levaram água, comida e roupas para ajudá-los.

A Cruz Vermelha já recebeu mais de 5 toneladas de doações, vindas de todas as partes! As pessoas que quiserem ajudar, devem levar as doações para a sede da Cruz Vermelha, localizada na Avenida Moreira Guimarães, 699, próximo ao aeroporto de Congonhas.

 Até mesmo os animais receberam conforto e ração. Muitos moradores presenciaram cenas de terror e tudo o que precisam agora é de suporte e claro, um lugar para morar. A prefeitura afirmou em nota que a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social vai providenciar abrigos temporários para essas pessoas.
Posicionamento da Secretaria de Habitação:

A Secretária de Habitação divulgou uma nota em que declara que foram realizadas seis reuniões, entre fevereiro e abril, com os líderes da ocupação. O objetivo era mostra a necessidade de desocupação do local, tanto pelo risco quanto pela ação judicial. Há diversos prédios na Grande São Paulo na mesma situação. Muitas das pessoas que habitavam o local não tinham condições financeiras, por diversos motivos, de se mudar e ainda pagavam R$ 400,00 pela moradia!

Para quem quiser ajudar, alguns locais na região do desabamento estão recebendo doações.

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Foto: Reprodução/ Marcelo Brandt/ Celso Tavares/ G1

Fonte: G1

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