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Abelhas surpreendem pesquisadores ao “ler” código morse em experimento

Por Alan Pereira
17 de novembro de 2025
Zangões

Imagem: Canva

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Um novo estudo publicado na revista Biology Letters trouxe uma revelação instigante sobre o comportamento e a capacidade cognitiva dos zangões, insetos conhecidos principalmente por seu papel essencial na polinização. Pesquisadores da Queen Mary University of London descobriram que esses pequenos animais são capazes de distinguir entre flashes curtos e longos de luz, em uma tarefa semelhante ao sistema de pontos e traços do código Morse. A pesquisa surpreende pela complexidade do desafio cognitivo envolvido, sobretudo considerando que os bumblebees possuem cérebros do tamanho de uma semente.

A descoberta fortalece a hipótese de que circuitos neurais extremamente pequenos também podem processar durações temporais complexas, abrindo novas perspectivas tanto para a biologia quanto para a tecnologia inspirada na natureza.

A seguir, exploramos em profundidade como o experimento foi estruturado, o que o torna tão surpreendente e quais são as implicações científicas e tecnológicas desse achado.

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Como o experimento foi realizado

Um labirinto de escolhas visuais

No centro da pesquisa estava um pequeno labirinto experimental. Cada abelha era colocada diante de dois círculos que emitiam flashes de luz: um curto e um longo. Apenas um deles era associado à recompensa. Para incentivar o aprendizado, os cientistas utilizaram um método simples e eficaz: quando a abelha escolhia o flash correto, encontrava uma gota de açúcar; ao errar, recebia uma solução amarga de quinina.

Aprendizagem consistente

Após sucessivas tentativas, a maioria dos zangões passou a escolher diretamente o flash cuja duração estava vinculada ao açúcar. Isso mostrou que eles haviam aprendido a diferenciar os estímulos não pelo ambiente ou pela posição, mas pela duração exata da luz. O comportamento reforça a ideia de que esses insetos são capazes de formar associações complexas, envolvendo tempo e recompensa.

O teste decisivo

Retirada da recompensa

Para validar o aprendizado, os pesquisadores realizaram uma etapa adicional: removeram totalmente a recompensa. As abelhas não encontravam açúcar e não eram punidas. Mesmo assim, continuaram escolhendo o tipo de flash que anteriormente indicava comida. Para evitar que usassem atalhos, os cientistas alternavam a posição dos flashes a cada tentativa.

O que isso revela

A persistência na escolha correta indica que a aprendizagem estava baseada exclusivamente na percepção da duração do estímulo visual. Isso elimina hipóteses alternativas, como dependência de cheiro, localização ou hábito. O desempenho consistente reforça que os zangões conseguem processar tempo de forma precisa, mesmo com um cérebro muito pequeno.

Por que essa descoberta é tão surpreendente?

Comparações entre espécies

Até agora, a habilidade de discriminar intervalos curtos de tempo havia sido registrada principalmente em humanos, primatas e algumas aves. Esses animais possuem cérebros mais complexos, com grande capacidade de integração sensorial e processamento temporal. Ver essa competência em insetos desafia o entendimento tradicional sobre as bases biológicas da cognição.

Pequenos cérebros, grandes habilidades

O fato de um zangão — com um cérebro do tamanho de uma semente — conseguir realizar uma tarefa que envolve percepção refinada de tempo sugere que mecanismos neurais simples podem alcançar resultados impressionantes. Os pesquisadores acreditam que essa habilidade pode estar ligada a funções adaptativas importantes, como a percepção de movimento e tomada de decisões rápidas durante o voo.

Quem liderou a pesquisa

O trabalho foi conduzido por Alex Davidson, doutorando em Psicologia, sob supervisão da Dr. Elisabetta Versace, especialista em cognição animal. Ambos fazem parte da Queen Mary University of London. O artigo científico, intitulado “Duration discrimination in the bumblebee Bombus terrestris”, ganhou destaque na comunidade acadêmica e em redes de divulgação científica.

Implicações biológicas e tecnológicas

Do ponto de vista biológico, o estudo amplia o entendimento sobre como animais com cérebros pequenos processam o tempo. Isso pode ajudar a explicar comportamentos naturais relacionados à navegação, comunicação e busca por alimento.

Na tecnologia, o achado inspira a criação de redes neurais artificiais mais compactas e eficientes. Segundo os autores, compreender como circuitos pequenos executam tarefas complexas pode auxiliar no desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial com baixo consumo energético e alta performance.

Conclusão

O estudo demonstra que os zangões possuem uma habilidade surpreendente de distinguir durações temporais complexas, desafiando crenças sobre as limitações cognitivas de insetos. A descoberta contribui tanto para a biologia quanto para o desenvolvimento de tecnologias inspiradas na natureza.

Tags: Biology Letterscognição animalduração de estímulosestudo científicoflashes curtos e longospercepção temporaltreinamento de abelhaszangões

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