Montadora admite ter realizado testes colocando a vida de macacos e pessoas em risco
Os primatas já passaram por situações de crueldade, sendo as maiores vítimas ao conhecer o pior da humanidade. Eles já passaram por laboratórios de pesquisas científicas e campos de testes para grandes empresas.
Entretanto, hoje a sociedade implantou leis que protegem a espécie. O que diferencia alguns produtos é exatamente eles não terem sido testados em animais anteriormente. No entanto, algumas pessoas e empresas ainda continuam insistindo nesse mesmo erro. Aparentemente, a Volkswagen, empresa de fabricação de automóveis, faz parte dessa triste lista.
Recentemente, esta indústria automotiva enfrentou o escândalo de que testes eram realizados com animais. De acordo com o site Zoorprendente, a empresa “tentou enganar os funcionários do Reino Unido através da entrega de um veículo que tinha sido adulterado para testar”.

Isso mostrou emissões muito inferiores às que foram emitidas pelo modelo real que estava à venda. Logo foi constatado de que havia algo a mais nesse teste de emissões que estava totalmente errado. Foi descoberto, então, que macacos eram confinados em pequenas salas trancadas, sem qualquer ventilação, e forçados a suportar as emissões de veículos a diesel da empresa Volkswagen.
Perigo à saúde
Os primatas inalavam os vapores diesel perigosos e venenosos por horas e horas sem parar. A empresa de automóveis se declarou culpada de atos de fraude e conspiração quanto à manipulação irresponsável de testes de emissão, mas não fez qualquer tipo de declaração em relação aos macacos. Esses animais estavam envolvidos e obrigados a sofrer tortura por seus testes.
Mas não foram apenas os macacos que passaram por tal experiência. Assim como os pobres animais, humanos também foram sujeitados a esses gazes perigosos. A Volkswagen usou o termo fins “experimentais” para explicar tal ato, que tinha como objetivo medir o impacto de emissões de fases poluentes. “A Volkswagen deve assumir a responsabilidade por essa experiência nauseante”, revela uma petição para exigir que corrijam esse erro.

Por outro lado, a montadora anunciou nesta terça-feira, 30, o afastamento de um diretor do alto escalão em resposta às críticas sobre os experimentos. Em documento divulgado, a empresa afirma que Thomas Steg, chefe de relações governamentais e sustentabilidade, se afastou das suas funções por conta própria. O mesmo, inclusive, afirma que sabia dos testes realizados em macacos, mas não havia autorizado a versão com seres humanos.
Esperamos que algo seja feito para amenizar o mal causado aos animais e uma resposta sobre o que as pessoas foram submetidas.
Fonte: Zoorprendente e Estadão












