A criação dos filhos é um assunto muito polêmico, principalmente pela quantidade de pessoas que não sabem o limite dos conselhos e o modo de transmitir sua visão sobre isso para os outros. Kelly Dirkes está acostumada a esse tipo de gente, mas dessa vez ela precisou desabafar. Há algum tempo uma mulher a criticou enquanto fazia compras no mercado. A estranha lhe disse que ela estava criando o seu bebê de maneira errada e que sua filha jamais seria uma pessoa independente. Kelly ficou furiosa no momento, já que a estranha não fazia ideia do passado de sua filha, foi então que ela fez essa publicação poderosa:

“Estimada mulher do centro comercial:
Eu escutei anteriormente esse “está criando mal o seu bebê”. Você estava convencida de que minha pequena não aprenderia a ser independente se eu continuasse a tratá-la como eu faço. Por minha parte eu sorri, beijei a minha filha na cabeça e continuei com as minhas compras. Se você soubesse o que eu sei. Se soubesse como ela passou os primeiros 10 meses de sua vida, completamente sozinha dentro de um berço de metal, sem nada para fazer além de chupar os dedos.
Se soubesse como seu rosto ficou quando o cuidador do orfanato a entregou em meus braços, serenidade misturada com terror. Ninguém havia segurado ela dessa maneira antes e eu não tinha ideia do que ela deveria saber. Se soubesse que eu deitava e ela no berço e nunca chorava, porque até agora ninguém havia respondido se ela chamasse. Se soubesse que ansiedade era parte do seu cotidiano, até porque ela batia a cabeça contra a madeira do berço quando tentava se mover para ficar mais confortável.

Se soubesse que essa bebê era totalmente “independente” e como eu passei minutos, horas, semanas, meses e anos tentando apagar seu traumas e a insegurança. Se soubesse o que eu sei. Se soubesse que essa bebê canta com todos os pulmões de manhã e depois do cochilo, porque sabe que alguém vai tirá-la da cama e trocar suas fraldas. Se soubesse que essa bebê adora dormir nos braços dos pais. Se soubesse que essa bebê fez todos chorarem no dia em que se viu cômoda e feliz. Se soubesse o que eu sei. ‘Mimar essa bebê’ é o trabalho mais importante que eu terei e é um privilégio. A levarei em meus braços um pouco mais de tempo, porque está aprendendo a estar a salvo. Está aprendendo que tem pais e que é amada. Se ao menos você soubesse…”

Eis um exemplo claro que de que algumas vezes é preciso se abster de determinados comentários. Não sabemos da história que existe no passado das pessoas. Ao sermos muito críticos, corremos o risco de cometer um erro muito grande ao julgar de imediato. Podemos estar ferindo pessoas que na verdade precisam de felicitações. O que você pensa sobre isso?












