Você parece outra pessoa quando fala com bebês, com aquele vocabulário que ninguém entende? Pois saiba que o mesmo acontece com os passarinhos ao interagir com seus filhotes!

Em um estudo da Universidade McGill com o pássaro Mandarim, pesquisadores liderados pelo neurobiologista Jon Sakata, descobriram que mandarins adultos, ao cantar para filhotes, tornavam a música mais lenta e mais repetitiva, e com notas mais agudas, justamente para os filhotes “aprenderem” as melodias.
Em matéria de canto, esses filhotes, ao tornarem-se adultos, saíram-se melhores do que filhotes que não tiveram contato com nenhum tipo de “tutor” e aprenderam a cantar ouvindo apenas uma gravação de um mandarim adulto cantando sozinho.

Além disso, esses filhotes que interagiram com mandarins adultos, tendo um aprendizado ativo, mostraram uma ativação maior de neurônios no mesencéfalo, produzindo mais dopamina e norepinefrina, ligadas à retenção de informações, do que os filhotes que tiveram um aprendizado mais passivo.
Da próxima vez que você conversar com um bebê, não fique com vergonha – com certeza ele está aprendendo alguma coisa!













