Muitos não sabem, mas a herpes trata-se de um vírus muito contagioso e que pode ser transmitido pelo contato direto com as úlceras.
Por vezes, através do contato com a boca ou os genitais de pessoas com infeção por HSV mesmo quando nenhuma úlcera esteja visível.
O vírus se divide em 2 tipos: o HSV-1, que causa o herpes labial e a ceratite, chamada de ulcerações na córnea do olho. Já o HSV-2, causa o herpes genital, porém esta distinção não é absoluta.
Depois da primeira infeção, chamada primária, o vírus permanece inativo, ou latente, no organismo por toda a vida.

Esta infeção latente pode não causar sintomas novamente ou pode ser reativa e voltar a causar sintomas. A reativação de uma infeção oral pode ser desencadeada por febre, menstruação, tensão emocional e supressão do sistema imunológico.
A doença também pode se desenvolver após um trauma físico ou a exposição prolongada à luz do sol.
A primeira infeção oral normalmente manifesta-se por úlceras dolorosas dentro da boca e é mais comum em crianças. Mas, também podem apresentar febre, dores de cabeça e corpo.
As úlceras na boca duram entre dez a dezanove dias para cicatrizar e as recidivas normalmente manifestam-se como um aglomerado de feridas no lábio.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito através da análise de uma amostra retirada da úlcera. No entanto, a herpes é facilmente reconhecida pelo médico.

Também podem ser feitos exames ao sangue para identificar os anticorpos contra o HSV. Estes exames permitem até perceber se a infeção é provocada pelo HSV-1 ou HSV-2.
Portanto, as pessoas que sabem já serem portadoras do vírus devem evitar beijar outras assim que sintam o desconforto anterior ao surgimento das úlceras até que a cicatrização esteja completa.












