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Vai à academia? Veja as principais doenças que podem ser transmitidas e como se proteger

Ir à academia é sinônimo de saúde e bem-estar, mas também pode esconder alguns riscos invisíveis. Ambientes fechados, com alta circulação de pessoas e superfícies constantemente suadas, favorecem a proliferação de fungos, vírus e bactérias. Essas condições tornam o local propício para o contágio de doenças de pele, infecções respiratórias e até problemas oculares.

A boa notícia é que a maioria dessas doenças pode ser evitada com medidas simples de higiene e cuidado pessoal. A seguir, conheça as principais enfermidades que podem ser contraídas em academias e aprenda como se proteger sem deixar de lado a rotina de treinos.

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Por que a academia pode ser um ambiente de risco

Umidade e calor: combinação perigosa

As academias são locais ideais para o crescimento de microrganismos. O calor gerado pelos exercícios e a umidade do suor criam condições perfeitas para fungos e bactérias se multiplicarem.

Superfícies como colchonetes, bancos, halteres e barras costumam ser compartilhadas por dezenas de pessoas ao longo do dia, e nem sempre são higienizadas entre um uso e outro. Isso faz com que se tornem potenciais vetores de infecção.

Resistência dos microrganismos

Muitos vírus e bactérias conseguem sobreviver por horas — ou até dias — em superfícies metálicas e plásticas. Um simples toque em um equipamento contaminado pode bastar para levar o agente infeccioso até os olhos, boca ou pele, causando infecções.

Por isso, a falta de limpeza adequada dos aparelhos e dos espaços comuns é uma das principais causas de contaminação em ambientes de treino.

Seis doenças que você pode pegar na academia

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Imagem – Bestofweb/Canva

1. Micoses de pele e pé de atleta

As micoses estão entre as infecções mais comuns em academias. Elas são causadas por fungos que se desenvolvem em locais quentes e úmidos, como vestiários e chuveiros.

O pé de atleta, por exemplo, é transmitido ao andar descalço em pisos contaminados. Já as micoses corporais podem aparecer após o contato com equipamentos suados ou toalhas compartilhadas. Os sintomas incluem coceira, descamação e manchas avermelhadas na pele.

Como evitar: use sempre chinelos em áreas molhadas, seque bem os pés após o banho e evite compartilhar toalhas.

2. Infecções bacterianas de pele

Pequenos cortes ou arranhões abrem caminho para bactérias entrarem na pele. É o caso da Staphylococcus aureus, que pode causar foliculite (inflamação de folículos pilosos) ou impetigo (infecção superficial que forma crostas).

Essas infecções podem surgir após o contato direto com aparelhos sujos ou superfícies contaminadas.

Como evitar: cubra ferimentos com curativos, higienize os aparelhos antes do uso e lave as mãos logo após o treino.

3. Escabiose (sarna humana)

A escabiose é provocada por um ácaro microscópico que causa coceira intensa e pequenas lesões na pele. Ela pode ser transmitida pelo uso de toalhas, roupas ou bancos compartilhados, especialmente se não houver higienização adequada.

Como evitar: não compartilhe toalhas nem roupas, e prefira levar a sua própria canga ou tapete de exercícios.

4. Conjuntivite

A conjuntivite, inflamação na membrana que reveste os olhos, pode ser viral ou bacteriana. O contágio ocorre quando as mãos tocam superfícies contaminadas e, em seguida, entram em contato com os olhos.

Como evitar: evite levar as mãos ao rosto durante o treino e use álcool em gel com frequência.

5. Virose intestinal

Superfícies tocadas por muitas pessoas — especialmente bebedouros e maçanetas — podem abrigar vírus causadores de diarreia e vômito, como o norovírus. A transmissão ocorre principalmente quando o indivíduo leva as mãos à boca após tocar objetos contaminados.

Como evitar: lave as mãos antes de comer e evite levar garrafas ou alimentos diretamente em contato com superfícies da academia.

6. Doenças respiratórias (gripe, resfriado e Covid-19)

Ambientes fechados e com ar-condicionado favorecem a transmissão de vírus respiratórios. A alta concentração de pessoas aumenta a chance de inalar gotículas de saliva liberadas durante conversas ou exercícios intensos.

Como evitar: prefira locais bem ventilados, mantenha distância de quem apresenta sintomas gripais e higienize os aparelhos antes e depois de usar.

Como reduzir os riscos de contaminação na academia

Cuide da sua higiene pessoal

Lave as mãos antes e depois do treino e carregue sempre álcool em gel. Limpe os aparelhos com desinfetante ou álcool 70% antes de começar o exercício.

Evite tocar o rosto enquanto treina e, se possível, use uma toalha própria para cobrir bancos e estofados antes de se sentar ou deitar.

Use roupas adequadas e troque após o treino

Roupas suadas são um convite para fungos e bactérias. O ideal é trocar imediatamente após o treino e não reaproveitar peças úmidas. Além disso, prefira tecidos leves e respiráveis, que ajudam na evaporação do suor.

Proteja seus pés e evite andar descalço

Sempre utilize chinelos em vestiários, saunas e áreas de banho. Essa simples medida é uma das mais eficazes contra micoses e verrugas virais.

Se houver ferimentos nos pés, cubra com curativos impermeáveis antes de entrar na academia.

Evite compartilhar objetos pessoais

Toalhas, garrafas de água, fones de ouvido e luvas de treino devem ser de uso individual. O compartilhamento facilita a disseminação de fungos, vírus e bactérias.

Observe os cuidados de limpeza da academia

Prefira academias que demonstrem preocupação com a higienização dos equipamentos e disponibilizem álcool e panos descartáveis para limpeza.

Evite frequentar o local em horários de pico, quando há mais pessoas utilizando os mesmos aparelhos e o ar está menos ventilado.

Atenção aos sinais do corpo

Se você perceber coceira persistente, lesões na pele, secreção nos olhos, febre ou sintomas gastrointestinais após frequentar a academia, procure um médico. Detectar e tratar rapidamente impede que o quadro se agrave.

Academia saudável é academia segura

Frequentar a academia é essencial para a saúde física e mental, mas o cuidado com a higiene é parte fundamental dessa rotina. Pequenas atitudes, como limpar os aparelhos, usar chinelos e manter boas práticas de higiene pessoal, são suficientes para evitar a maioria das infecções.

Treinar com responsabilidade é cuidar do próprio corpo em todos os sentidos — dentro e fora dos aparelhos.


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