O mundo da saúde avança todos os dias e por isso, muitos são cobrados por resultados, muitos são ‘obrigados’ a inventarem novos métodos ou curas para algumas doenças. E isso faz com que estes cientistas cometam péssimas atitudes, como por exemplo alguns especialistas da Universidade de Londres, que são acusados de utilizarem pessoas para testes.
É claro que isso é proibido e por isso causou uma grande polêmica no mundo acadêmico. O caso foi divulgado pelo jornal inglês Guardian, que enfatizou “foram utilizados implantes experimentais que só deveriam ser utilizados em testes laboratoriais e animais em pacientes, que foram tratados como cobaias humanas”.
Um professor da Universidade de Edimburgo chamado Stephen Wigmore divulgou o caso e acusou Paolo Macchiarini de participar dessas pesquisas, mas este italiano é um cirurgião acusado de homicídio involuntário e falsificação de artigos científicos. Ele ainda completou dizendo que tudo isso é “bastante assustador e perigoso”.
Um dos primeiros casos divulgados foi de um homem de 36 anos que tinha um tumor na traquéia. Ele foi operado por Macchiarini, que substituiu o tumor por um enxerto sintético feito na própria Universidade de Londres, mas ele morreu pouco tempo após a cirurgia.
Depois de todas as provas, a Universidade de Londres divulgou uma nota dizendo que “Nós lamentamos profundamente o uso de materiais que não sofreram uma avaliação pré-clínica rigorosa” e que “foram fabricados e fornecidos pelo professor da universidade Alexander Seifalian. Nossos [próprios] sistemas de governo deveriam ter impedido isso”, completa.
O professor Seifalian acredita que está sendo jogado aos lobos, mas que nem tudo que acontece é sua culpa, “Muitas pessoas estiveram envolvidas em medicina regenerativa, mas fui demitido e usado como bode expiatório pelo trabalho realizado”, revelou.
Agora devemos esperar as próximas investigações e descobrir quem são todos os culpados por usarem humanos em testes, algo que é terrível, já que coloca em risco a vida desses.
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