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Uma tecnologia simples e econômica que salvará muitas vidas: a LifeStraw

Mais de um sexto da população mundial não tem acesso à água limpa – isso é aproximadamente um bilhão de pessoas sofrendo de má nutrição neste exato momento. Water.org ressalta que 780 milhões de pessoas não tem acesso à água potável e que 3.4 milhões de pessoas morrem a cada ano por enfermidades relacionadas ao consumo de água – e 6.000 crianças morrem diariamente pelas mesmas razões –. Por este motivo, este problema pode ser considerado uma das maiores crises globais da atualidade. Uma vez que as soluções para este grande problema são um dos diálogos internacionais mais urgentes, especialmente em países em desenvolvimento.

Aqui entra em cena a LifeStraw, um poderoso sistema de filtragem de água, simples e compacto, o qual pode ser a solução de emergência mundial de água. Tem forma tubular e mede 25 centímetros de comprimento e 29 milímetros de diâmetro. Seu funcionamento é muito simples; coloque um lado do tubo na água e sugue pelo outro lado. Isso é tudo. Têm-se obtidos resultados positivos em testes com água de torneira turva e salobra contra bactérias comuns que ocorrem na água como a Salmonella, Shigela, Enterococcus e Estafilococos.

A LifeStraw foi desenhada a partir de duas ideias principais: uma é evitar que passem as partículas sujas na água – por isso é uma unidade selada sem partes substituíveis- e a outra era criar um instrumento não dependesse de eletricidade, já que em muitas áreas do chamado “Terceiro mundo” este recurso não existe. Para facilitar seu uso a todos, Vestergaard Frandsen escolheu usar a fonte natural de sucção para que todos possam utilizar o filtro, o que requer força ou poder para funcionar.

Quando se suga a água, esta percorre uma séria de filtros que, segundo o fabricante, eliminam 99% das bactérias e 98,5% dos vírus, além de bloquear a passagem de partículas de até 15 micra. Peso pouco mais de 100 gramas e pode purificar até 700 litros de água antes que os filtros percam parte de sua eficácia. Deve-se saber que LifeStraw não filtra a passagem de minerais pesados que podem ter na água e que em excesso podem ser tóxicos, como arsênio, ferro ou flúor.

A primeira versão da LifeStraw usava iodo para eliminar as bactérias, mas a versão de 2012 não contém químicos. Em vez disso, o produto incorpora filtragem mecânica. Quando se faz a sucção com a LifeStraw, a água passa através de fibras ocas, que contém poros menores que 0,2micras – sendo assim um aparelho de micro filtragem. Qualquer sujeira, bactéria ou parasita fica preso nas fibras enquanto passa a água limpa. Quando você termina de beber simplesmente sopra o ar através do canudo para limpar o filtro.

O site da LifeStraw informa que cada palheta tem um período de vida de 1.000 litros, o que é mais de um ano de uso por pessoa, e tem um custo de U$ 20 dólares. Sua principal meta era ser barata e acessível às pessoas que vivem em países em desenvolvimento. A ideia original foi criada há dez anos por Torben Vestergaard Frandsen, porém após anos de sociedade com o Centro Carter, Rob Fleuren da Holanda e Moshe Frommer de Israel, a LifeStraw surgiu do trabalho desenhado para fazer filtros de água capazes de proteger contra o verme da Guiné. A LifeStraw também pode manter longe as bactérias e enfermidades como a difteria, cólera e diarreia.

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