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Turismo em 2025: três plataformas digitais que estão redefinindo a forma de viajar

Viajar nunca esteve tão conectado à tecnologia quanto agora. Em 2025, ferramentas digitais passaram a ser protagonistas no setor de turismo, redefinindo desde a forma de planejar roteiros até a vivência no destino. Inteligência artificial, algoritmos preditivos e sistemas integrados tornam a experiência do viajante mais personalizada, prática e segura. Entre as diversas opções disponíveis, três plataformas se destacam por influenciarem milhões de usuários: Airbnb, Trip.com e Google Travel.

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O novo papel da tecnologia no turismo

Personalização como diferencial

As viagens do presente não são mais padronizadas. Plataformas digitais analisam perfis de usuários, preferências de consumo e histórico de deslocamentos para oferecer roteiros sob medida. Esse nível de personalização garante ao turista maior satisfação e praticidade.

Tendências que guiam 2025

  • Reservas integradas: hospedagem, passagens e passeios em um só lugar
  • Mapas interativos: auxiliam tanto no planejamento quanto na locomoção
  • Notificações em tempo real: alertas sobre mudanças de clima, preços ou disponibilidade
  • Experiências locais: foco em vivências autênticas, em contato direto com a comunidade

Essas tendências evidenciam a mudança do turismo tradicional para uma experiência mais dinâmica e tecnológica.

Três plataformas que estão transformando o turismo

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Imagem – Bestofweb/Canva

1. Airbnb: do quarto alugado às experiências imersivas

O que a plataforma oferece

O Airbnb deixou de ser apenas uma vitrine de hospedagens alternativas. Hoje, a empresa disponibiliza casas, apartamentos e hospedagens personalizadas, experiências locais como passeios culturais, aulas gastronômicas e trilhas guiadas, além de gestão simplificada de reservas, pagamentos e comunicação direta com anfitriões.

Pontos positivos e limitações

Benefícios: fortalecimento da economia colaborativa, oportunidade de vivenciar destinos de forma autêntica e variedade de preços e estilos de acomodação.
Desafios: regulamentações em cidades turísticas que limitam o aluguel de curta duração, reclamações sobre qualidade e padronização dos serviços e disputa acirrada com o setor hoteleiro tradicional.

2. Trip.com: dados e inteligência artificial a serviço do viajante

Recursos inovadores

A Trip.com ganhou destaque internacional por usar dados massivos e algoritmos para prever tendências e oferecer praticidade. Entre seus recursos estão o monitoramento de preços de passagens aéreas e hotéis, itinerários sugeridos de acordo com o perfil e duração da viagem e opções de transporte local integradas ao planejamento.

Vantagens e riscos

Vantagens: redução de custos para o viajante, planejamento eficiente, economia de tempo e interface adaptável a diferentes idiomas.
Riscos: dependência de conectividade estável, algoritmos que podem priorizar parcerias comerciais e menor precisão em destinos menos conhecidos.

3. Google Travel: integração total e transparência

Principais funcionalidades

O Google Travel aposta na força de seu ecossistema digital para oferecer conveniência. Entre os recursos estão comparação instantânea de preços de hotéis e voos, mapas interativos com restaurantes, atrações e avaliações e notificações automáticas sobre reservas, check-ins e alterações de voos.

Vantagens e desafios

Benefícios: interface integrada com serviços como Maps e Gmail, transparência nas avaliações e preços e sistema de alertas confiável.
Desafios: preocupações com privacidade e uso de dados pessoais, forte dependência da infraestrutura do Google e limitações na oferta de experiências exclusivas.

Como tirar o máximo proveito dessas plataformas

Estratégias para o viajante moderno

Criar perfis completos aumenta a precisão das recomendações, ativar alertas de preços ajuda a economizar, comparar diferentes plataformas evita vieses de algoritmos e consultar comentários recentes garante informações atualizadas.

Para destinos emergentes

Em locais menos populares, recomenda-se combinar informações digitais com dicas de moradores, usar aplicativos locais de transporte e guias offline e checar diretamente horários e funcionamento de atrações turísticas.

Questões éticas e regulatórias

Privacidade de dados

Quanto mais personalização, mais dados pessoais são coletados. É essencial que plataformas sejam transparentes sobre uso, armazenamento e proteção dessas informações.

Regulamentação e responsabilidade

O avanço das plataformas digitais pressiona governos locais a criarem regras claras para equilibrar os interesses de empresas, viajantes e comunidades.

Inclusão digital

Ainda existe uma parcela de turistas sem acesso pleno a smartphones ou internet estável. Garantir acessibilidade é fundamental para democratizar o turismo digital.

O impacto das plataformas no comportamento dos viajantes

Autonomia

O turista moderno ganha independência ao planejar e executar viagens sem intermediação de agências tradicionais.

Novos perfis de viajantes

Entre os novos perfis estão os nômades digitais, que trabalham enquanto viajam, os exploradores híbridos, que combinam lazer e negócios em um único itinerário, e os turistas hiperconectados, que usam aplicativos em todas as etapas da jornada.

Experiências híbridas

Com a chegada da realidade aumentada e dos tours virtuais, já é possível explorar museus, cidades e até trilhas de forma digital antes de vivê-las presencialmente.

Tendências futuras que podem impactar o turismo

Itinerários inteligentes

Algoritmos que cruzam dados de clima, trânsito e preferências pessoais devem tornar os roteiros ainda mais precisos.

Monitoramento de multidões

Plataformas começam a oferecer informações sobre aglomerações em tempo real, ajudando o turista a evitar filas e lotações excessivas.

Blockchain e transparência

Tecnologias baseadas em blockchain prometem mais segurança em pagamentos e reservas, com registros imutáveis e confiáveis.

Considerações finais

O turismo em 2025 já não é o mesmo de anos atrás. A digitalização trouxe autonomia, rapidez e experiências mais personalizadas. Plataformas como Airbnb, Trip.com e Google Travel são exemplos claros dessa mudança, mas também levantam debates sobre privacidade, regulação e inclusão. Cabe ao viajante aprender a usar essas ferramentas de forma consciente, aproveitando seus benefícios sem abrir mão da segurança e da ética.

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