Cientistas podem ser capazes de curar a perda de olfato, conhecida como parosmia, ocasionalmente encontrada em pessoas infectadas com COVID-19.
Embora a maioria dos pacientes com COVID tenha recuperado o olfato ao longo do tempo, alguns continuam a apresentar esses sintomas por meses, ou mesmo anos, após a infecção.
A parosmia
Segundo o autor principal, professor Adam Zoga, a parosmia já foi relatada como um distúrbio raro que ocorre após trauma cerebral, cirurgia cerebral, acidente vascular cerebral, síndromes virais e alguns tumores de cabeça e pescoço.
Tratamento
O tratamento envolve a injeção de anestésico diretamente no gânglio estrelado em um lado do pescoço para estimular o sistema nervoso autônomo, o que é conseguido com precisão com orientação por TC.
O procedimento é minimamente invasivo e leva menos de 10 minutos. Não é necessária sedação.
O estudo
Cerca de 54 pacientes foram encaminhados por um otorrinolaringologista após pelo menos seis meses de parosmia pós-COVID resistente a terapias farmacêuticas e tópicas.
Os pesquisadores adicionaram uma pequena dose de corticosteróide ao anestésico, suspeitando que o vírus COVID pudesse estar causando inflamação nos nervos.
Os dados de acompanhamento foram obtidos para 37 pacientes. Desses, 22 dos 37 relataram melhora dos sintomas uma semana após a injeção, 18 relataram melhora progressiva significativa um mês após o procedimento.
Nenhuma complicação ou evento adverso foi relatado.












