Marvel muda título de Thunderbolts para Os Novos Vingadores: entenda o impacto no MCU
Um dos momentos mais comentados entre os fãs da Marvel nos últimos meses aconteceu nos segundos finais de Thunderbolts, produção que reúne anti-heróis do universo cinematográfico da empresa. O longa termina com uma reviravolta simbólica: a equipe, até então conhecida como Thunderbolts, recebe um novo nome oficial — Os Novos Vingadores.
A mudança não se trata apenas de marketing. Ela traz implicações profundas para o futuro do MCU (Universo Cinematográfico Marvel), e foi pensada desde o início, como revelou o diretor Jake Schreier em entrevista recente.
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Como a mudança foi apresentada ao público
Um novo nome revelado nos créditos finais
Quem esperava um encerramento padrão se surpreendeu ao ver o logotipo de Thunderbolts se transformar em Os Novos Vingadores nos créditos finais do filme. A transição, discreta mas impactante, não foi apenas estética: ela sinaliza um novo caminho para a equipe e para a próxima fase do MCU.
A cena-chave com Valentina
Na parte final da narrativa, a personagem Valentina Allegra de Fontaine, interpretada por Julia Louis-Dreyfus, faz um pronunciamento público oficializando o novo título da equipe. Ao declarar os personagens como os “Novos Vingadores”, ela não só legitima o grupo como sugere uma reorganização do conceito de heroísmo dentro do universo Marvel.
Bastidores da decisão: o que diz o diretor Jake Schreier
Planejamento desde o primeiro roteiro
Segundo Jake Schreier, diretor responsável pelo longa, a ideia de mudar o título no final do filme já fazia parte do projeto inicial. Em entrevista ao The New York Times, ele explicou que a equipe criativa sempre teve o objetivo de criar uma surpresa que reposicionasse os personagens aos olhos do público.
“O nome ‘Thunderbolts’ era provisório para o público, mas nunca definitivo para os personagens. A transição sempre esteve no roteiro”, disse Schreier.
O asterisco como pista intencional
Algo que chamou a atenção de parte do público desde o anúncio do filme foi o uso de um asterisco (*) no título original. Muitos consideraram um erro ou uma decisão de marketing ousada, mas agora fica claro: tratava-se de uma dica. O asterisco simbolizava algo oculto ou incompleto — uma provocação visual que preparava o público para a mudança revelada no final.
Reações do elenco e dos fãs
Elenco ficou surpreso com a mudança
Florence Pugh, que interpreta Yelena Belova, admitiu que achou que a revelação do novo título fosse apenas uma brincadeira de bastidores. Quando percebeu que era real e seria exibida nos cinemas, ficou emocionada com a possibilidade de fazer parte de uma nova geração de Vingadores.
“É uma responsabilidade grande, mas também uma honra fazer parte de algo tão simbólico para o público da Marvel”, declarou a atriz em entrevista coletiva.
Divisão entre os fãs
Enquanto parte da base de fãs celebrou a novidade, vendo-a como um sinal de renovação dentro do MCU, outra parcela se mostrou mais crítica, considerando a mudança apressada ou forçada.
Redes sociais e fóruns como Reddit e X (antigo Twitter) viram uma enxurrada de debates sobre o significado da mudança, com muitos especulando sobre como isso se conecta com futuros filmes como Vingadores: Guerras Secretas e Dinastia Kang.
Por que a Marvel fez essa mudança de título?

Uma nova formação de Vingadores
Com a saída ou morte de diversos membros dos Vingadores originais, o estúdio se viu diante da necessidade de apresentar uma nova geração de heróis. Em vez de introduzir uma equipe do zero, a Marvel optou por “rebatizar” os Thunderbolts — que já possuem estrutura, identidade e história própria — transformando-os em algo maior.
Alinhamento com os novos rumos do MCU
Nos bastidores, a decisão também é estratégica. Ao incorporar personagens como Bucky Barnes (Soldado Invernal), Yelena Belova, Agente Americano, Guardião Vermelho, Fantasma e Treinadora, a Marvel consegue unir diferentes núcleos narrativos em um só time, dando continuidade a arcos iniciados em produções como Viúva Negra, Falcão e o Soldado Invernal e Homem-Formiga e a Vespa.
Reforço de marca e marketing
Trocar o nome do time para “Vingadores”, mesmo com o adjetivo “novos”, é uma decisão comercialmente inteligente. A marca Vingadores é uma das mais fortes da cultura pop, e associar esse selo a uma nova formação certamente aumenta o apelo para o grande público.
Quem são os Novos Vingadores?
O filme Thunderbolts (ou melhor, Os Novos Vingadores) apresenta uma formação inusitada e multifacetada de personagens:
- Yelena Belova (Florence Pugh): a nova Viúva Negra, emocionalmente complexa e habilidosa.
- Bucky Barnes (Sebastian Stan): o Soldado Invernal traz peso e experiência como ex-Vingador.
- John Walker (Wyatt Russell): o Agente Americano, com postura militarista e moral ambígua.
- Ava Starr (Hannah John-Kamen): a Fantasma, com habilidades de intangibilidade.
- Alexei Shostakov (David Harbour): o Guardião Vermelho, símbolo soviético do passado.
- Antonia Dreykov (Olga Kurylenko): a Treinadora, mestre em imitar movimentos de combate.
O que esperar do futuro da equipe?
Participação em eventos maiores
Com o novo título, é praticamente certo que essa formação terá papel central em futuros filmes dos Vingadores. Eles podem atuar como uma ponte entre a velha guarda e os novos heróis, como Shang-Chi, Ms. Marvel, Cavaleiro da Lua e Coração de Ferro.
Possibilidade de conflitos internos
Apesar de agora ostentarem o nome “Vingadores”, os ex-Thunderbolts são, em essência, anti-heróis. A diferença de valores e visões de mundo entre eles pode gerar conflitos interessantes e dinâmicas imprevisíveis em futuras histórias.
Participações em séries do Disney+
Outra possibilidade bastante discutida é o desenvolvimento paralelo da equipe em séries do Disney+, como forma de aprofundar o passado dos personagens e construir novas tramas fora dos cinemas.
Considerações finais
A decisão da Marvel Studios de transformar Thunderbolts em Os Novos Vingadores mostra que o estúdio ainda aposta em surpresas para manter seu público engajado. Ao trocar o título de maneira inesperada, o filme se consolida não apenas como uma reunião de anti-heróis, mas como um ponto de virada na narrativa do MCU.
Com novos rostos assumindo o legado dos Vingadores e uma proposta mais sombria e madura, o futuro da Marvel parece estar em boas mãos — mesmo que sejam mãos calejadas por escolhas moralmente questionáveis.













