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Os tesouros mais preciosos do mundo e as tentativas audaciosas de roubo em museus

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Museus são guardiões do que a humanidade tem de mais precioso. São nesses espaços que obras, relíquias e símbolos culturais são preservados para que a história continue sendo contada. O que muitos não imaginam é que esses templos do conhecimento também despertam o interesse do crime organizado, que vê em algumas peças uma oportunidade única: riqueza, poder e status clandestino.

Ao longo do tempo, diversas obras mundialmente reconhecidas já foram alvo de tentativas ousadas de furto. Algumas escaparam por pouco. Outras chegaram a desaparecer, provocando uma corrida internacional para resgatá-las. Aqui, reunimos cinco dos tesouros mais cobiçados do planeta e os episódios que quase apagaram parte do legado cultural da humanidade.

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Por que roubar obras de arte?

Um mercado clandestino que não conhece crise

Mesmo que não seja possível exibir publicamente uma obra icônica roubada, o mercado ilegal é alimentado por colecionadores que preferem o segredo à legalidade. Esse comércio movimenta cifras impressionantes e, muitas vezes, está ligado a redes criminosas que utilizam arte como moeda de troca.

Os principais motivos para roubos de arte incluem:

  • Lavagem de dinheiro
  • Financiamento de atividades ilícitas
  • Chantagem ou resgate por valor milionário
  • Vaidade criminosa

Quanto maior a fama, maior o risco

Uma obra conhecida mundialmente tem duas características que despertam interesse de ladrões: visibilidade e valor imensurável. Ela pode ser usada como ferramenta de pressão ou símbolo de status no submundo.

“A Liberdade Guiando o Povo” – Louvre, França

Um ícone revolucionário que já sofreu ataques

A famosa pintura de Eugène Delacroix, que simboliza a luta pela liberdade durante a Revolução Francesa, é um dos maiores tesouros do Louvre. Sua força política tornou-a alvo não apenas de admiração, mas também de ameaças.

O ataque que gerou alerta máximo

Em 2013, uma visitante riscou a obra com tinta industrial, criando grande alarme sobre a proteção do quadro. O ataque não teve motivação clara, mas acendeu o debate sobre violência contra peças com significado ideológico.

Por que é tão visada?

  • Forte carga simbólica
  • Referência histórica mundial
  • Valor artístico e nacional incomparável

A segurança foi reforçada e hoje o quadro está protegido por barreiras mais rígidas.

“O Grito” – Oslo, Noruega

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Créditos: Estadão

A expressão do desespero humano

Edvard Munch criou uma das imagens mais famosas e perturbadoras da história da arte. Sua popularidade, porém, também trouxe riscos.

Dois roubos que chocaram o planeta

Em 1994, durante os Jogos Olímpicos de Inverno, criminosos escalaram o prédio da Galeria Nacional e levaram a obra, deixando um bilhete sarcástico sobre a fragilidade da segurança. A pintura foi recuperada meses depois.

Em 2004, uma versão da obra foi levada à luz do dia no Museu Munch. Com armas em punho, os ladrões escaparam rapidamente. Após operações policiais extensas, o quadro foi encontrado e restaurado.

Um alvo fácil de identificar e difícil de esconder

Uma obra tão icônica faz do roubo quase uma missão impossível de concluir sem deixar rastros.

As Joias da Coroa – Torre de Londres, Reino Unido

Riqueza e poder concentrados em objetos únicos

As joias reais britânicas fazem parte da história monárquica e estão guardadas sob forte vigilância. Mesmo assim, já estiveram sob risco real.

A ousadia de Thomas Blood

Em 1671, o aventureiro irlandês Thomas Blood tentou se passar por nobre e conseguiu acessar a sala dos tesouros. Ele chegou a pegar a coroa e outras peças, mas foi detido antes de fugir completamente.

Hoje, as joias continuam expostas ao público, mas com camadas de proteção tecnológica que dificultam qualquer tentativa semelhante.

Valor inestimável

Nenhuma quantia pode comprar uma peça que representa séculos de poder e soberania britânica.

“Natividade com São Francisco e São Lourenço” – Palermo, Itália

A obra desaparecida que intriga o mundo até hoje

Pintado por Caravaggio, este quadro foi roubado em 1969 dentro de um oratório na Sicília. O corte bruto feito na moldura denunciou o crime.

Máfia por trás do desaparecimento

Investigações apontam a Cosa Nostra como responsável. Há relatos de informantes indicando que o quadro teria sido guardado por chefes do crime e até danificado fatalmente.

Sem paradeiro há mais de 50 anos, é considerado um dos maiores mistérios da história da arte.

Um pedaço da história ainda perdido

Especialistas mantêm esperança de que a obra ressurja a qualquer momento, como aconteceu com outras peças antes dadas como desaparecidas.

Máscara de Tutancâmon – Cairo, Egito

O rosto mais famoso do Egito Antigo

A máscara funerária do jovem faraó é símbolo máximo da civilização egípcia e uma das relíquias mais valiosas do mundo.

Tentativas veladas de crime

Informações divulgadas por autoridades egípcias sugerem que golpistas já tentaram substituir a máscara por réplicas. Em outra ocasião, danos ocorreram quando foi manipulada erroneamente, levantando suspeitas sobre sabotagem interna.

Hoje, o Egito fortaleceu seus sistemas de vigilância e criou novos espaços para exposição segura.

Valor histórico e cultural incomparável

Mais do que ouro, a máscara guarda o mistério de uma das civilizações mais fascinantes do mundo.

O que os ladrões mais procuram em suas vítimas?

Museus são gigantes arquitetônicos, mas muitas vezes uma obra pequena pode ser retirada em poucos minutos. As principais características que atraem criminosos são:

FatorPor que interessa
Tamanho reduzidoFacilita transporte clandestino
PopularidadeGarante valor simbólico e poder de negociação
Material preciosoValor monetário imediato
VulnerabilidadeLocais ou horários com segurança reduzida

Quando esses elementos se combinam, o risco aumenta exponencialmente.

Como a segurança nos museus evoluiu

Após episódios traumáticos, instituições reforçaram dispositivos e tecnologias especializados:

  • Monitoramento por inteligência artificial
  • Vidros com alta blindagem
  • Alarmes sensíveis a vibração e toque mínimo
  • Sistemas biométricos nos acessos
  • Protocolos de emergência com autoridades internacionais

Hoje, roubar arte exige habilidades de filmes de espionagem.

O motivo de tanta curiosidade em torno desses crimes

Casos de roubos de arte atraem grande atenção porque misturam emoção, mistério, glamour e perigo. É como assistir a uma história em que realidade e ficção parecem se aproximar.

Nos perguntamos:

  • Como os ladrões conseguiram invadir?
  • Quem financiou tudo isso?
  • A peça seria recuperada algum dia?

Essas perguntas mantêm os casos vivos no imaginário popular.

A arte sempre encontra o caminho de volta

Mesmo quando desaparece por anos ou décadas, a arte tem um poder resiliente. Muitas peças já foram recuperadas, restauradas e recolocadas nas paredes dos museus, onde pertencem.

Essas obras não são apenas objetos — são capítulos da nossa história. Proteger cada uma delas significa proteger nossa identidade coletiva.

Ao valorizar os museus e exigir segurança patrimonial, a sociedade afirma que o conhecimento não pode ser aprisionado pelo crime.

A arte é eterna, e sempre haverá quem lute para que ela continue acessível a todos.

Os tesouros mais preciosos do mundo e as tentativas audaciosas de roubo em museus
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