Em 1944, a jovem princesa Elizabeth, futura rainha Elizabeth II, recebeu um presente muito especial de seus pais: uma cachorrinha da raça Pembroke Welsh Corgi chamada Susan. Esse gesto simples se tornaria o começo de uma profunda ligação entre a monarca e seus animais de estimação, particularmente os corgis. Susan, com seu comportamento carinhoso e leal, não apenas conquistou o coração da princesa, mas também desempenhou um papel significativo na vida pública e pessoal de Elizabeth ao longo dos anos.
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O papel de Susan na lua de mel da rainha
Acompanhante fiel na lua de mel
Em 1947, a princesa Elizabeth se casou com o príncipe Philip em uma cerimônia grandiosa, e o casal partiu para a lua de mel. Para surpresa de muitos, a adorada cachorrinha Susan foi levada junto. Em uma época onde a privacidade da realeza era cuidadosamente preservada, a presença de Susan durante a lua de mel foi notável. Ela foi escondida cuidadosamente sob os tapetes do carro real, acompanhando a rainha e seu marido em sua viagem romântica.
Embora não fosse uma prática comum levar animais de estimação em viagens reais, a rainha Elizabeth sempre teve uma ligação especial com seus cães, e Susan foi uma parte importante dessa relação. A monarca demonstrava seu afeto por ela de diversas maneiras, e a presença do corgi na lua de mel representava mais do que um simples gesto de carinho. Ela simbolizava a continuidade da vida pessoal da rainha, mantendo um vínculo com sua vida antes de ser coroada monarca.
O simbolismo de Susan
A inclusão de Susan na lua de mel de Elizabeth II pode ser vista como um reflexo do caráter humano e acessível da rainha, que nunca deixou de lado seu amor pelos animais. Susan representava algo muito mais profundo: um elo com a vida privada de Elizabeth e uma lembrança de sua vida antes do reinado. A monarquia britânica, muitas vezes associada a formalidades e expectativas rígidas, teve em Susan um símbolo de afeto genuíno e simplicidade.
A linhagem de Susan: a dinastia de corgis reais

O impacto de Susan na escolha dos cães reais
Susan não foi apenas a primeira cachorrinha da rainha; ela fundou uma linhagem de corgis reais que se tornaria famosa no mundo todo. Desde então, a rainha Elizabeth II sempre teve corgis ao seu lado, e seus cães de estimação se tornaram uma parte essencial de sua vida. A linhagem de Susan perdurou por várias gerações, com seus descendentes acompanhando a rainha em suas viagens e eventos públicos.
A relação de Elizabeth com seus corgis se tornou emblemática e representava a lealdade e a amizade de um animal de estimação fiel, algo que a monarquia britânica refletia de maneira mais próxima do que muitos imaginavam. Esses cães estavam presentes não apenas em momentos privados, mas também em diversas fotos oficiais, nas quais a rainha sempre aparecia ao lado de seus amados animais.
O legado de Susan
O legado de Susan foi fundamental para o amor que a rainha nutria por seus corgis. Susan influenciou a escolha de todos os outros cães que a rainha adotaria ao longo dos anos. Durante seu reinado, Elizabeth teve uma série de corgis e dorgis (uma mistura de corgi com dachshund), e eles passaram a fazer parte da história da família real. Além disso, seus cães foram frequentemente retratados nas mídias, tornando-se um ícone cultural da realeza britânica.
A linhagem dos corgis da rainha foi, de certa forma, um reflexo do seu reinado: confiável, leal e sempre ao lado de sua dona, independentemente das dificuldades ou mudanças. Mesmo após a morte de Susan, seus descendentes continuaram a trazer conforto à rainha e se tornaram parte de sua história pessoal e pública.
Considerações finais: Uma amizade duradoura
A história de Susan, a cachorrinha que acompanhou a rainha Elizabeth II em sua lua de mel, transcende o simples vínculo entre uma dona e seu animal de estimação. Susan não foi apenas uma presença física ao lado da rainha, mas um símbolo de lealdade, amor e continuidade. Sua presença ao longo dos anos foi um reflexo da capacidade da rainha de equilibrar suas responsabilidades reais com a vida pessoal, e ela permaneceu uma figura central na monarquia britânica. A linhagem de corgis reais, iniciada por Susan, ainda é um lembrete da importância dos laços afetivos na vida da rainha Elizabeth II, mesmo em meio a uma vida pública tão exigente.

