O diário Oficial da união publicou nesta semana, que o Governo vai incorporar o medicamento trastuzumabe entansina, ou TDMI-1, ao Sistema Único de Saúde, SUS.
A substância é usada para o tratamento do câncer de mama no Brasil desde 2014, quando recebeu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O remédio não causa alguns efeitos colaterais associados ao tratamento de câncer, como queda de cabelo, mas requer cuidados.
Ainda não há informações sobre quando o item chegará à rede pública de saúde. O TDMI-1 é indicado para os casos avançados de um tipo de câncer chamado HER2-positivo, em que as células cancerígenas apresentam níveis elevados da proteína HER2 e tendem a se disseminar de forma mais rápida.
O diferencial do medicamento trastuzumabe entansina é a sua ação direta sobre a proteína HER2.
Segundo a sociedade Brasileira de Oncologia clínica, essa substância aplicada diretamente na veia é muito tóxica. Mas, junto com o anticorpo ela é entregue diretamente na célula que está expressando a HER2.
Uma vez na célula cancerígena, ela inibe a produção de uma proteína necessária para que essa célula continue se replicando.
Agora é torcer para que o medicamento cheguem o mais rápido possível aos locais indicados e todas as mulheres necessitadas, possam ter acesso.












