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Starbucks fecha hoje 8 mil lojas nos EUA para treinar funcionários após acusação de discriminação racial

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A cafeteria Starbucks, conhecida mundialmente e com diversas lojas espalhadas também pelo Brasil, se envolveu em uma polêmica recentemente. Dois homens negros foram presos em uma loja da marca na Filadélfia, Estados Unidos, enquanto esperavam um amigo.

A cena foi gravada e causou revolta das pessoas nas redes sociais e em frente à empresa. Na ocasião em que os homens foram detidos, o gerente chamou a polícia porque ambos estavam usando o banheiro sem consumir nenhum produto. Acusados, foram liberados em seguida.

Mudança de posicionamento:

Após manifestantes sugerirem boicotes ao Starbucks, o presidente da marca foi pessoalmente à Filadélfia. Foi instituído que os funcionários precisavam receber treinamentos para evitar a discriminação racial:

“Embora não se limite à Starbucks, estamos comprometidos em sermos parte da solução”, declarou o presidente da empresa, Kevin Johnson, na ocasião.

Hoje, 29, a Starbucks fechará 8 mil lojas nos Estados Unidos, para treinar cerca de 175 mil funcionários. Além disso, passarão a abrir os banheiros para pessoas que também não estão consumindo nada.

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Aos dois homens presos, Rashon Nelson e Donte Robinson, a marca fechou um acordo simbólico. Ambos receberam uma indenização de US$ 1 e a promessa da prefeitura da Filadélfia de financiar com US$ 200 mil um programa para estudantes de escolas públicas que querem se tornar empresários.

Que a marca adquira um posicionamento mais humano em todas as suas lojas e dependências e a luta contra a discriminação racial não pare somente por ai.

Foto: Reprodução/ Jacqueline Larma/ AP/ Arquivo/ Getty Images

Fonte: G1

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