Data e local confirmados
O aguardado sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026 acontecerá em 5 de dezembro de 2025, em um dos centros culturais mais importantes dos Estados Unidos: o Kennedy Center, localizado em Washington, D.C. O anúncio oficial foi feito com a presença do ex-presidente norte-americano Donald Trump e do presidente da FIFA, Gianni Infantino, em cerimônia realizada na Casa Branca.
O evento marca um momento simbólico: será a primeira vez que um sorteio do Mundial acontecerá em Washington, cidade que nem mesmo será uma das sedes da competição. Inicialmente cogitou-se Las Vegas como palco do sorteio, mas a escolha final recaiu sobre a capital americana.
Leia Mais:
Futebol e alta moda: como o esporte influencia tendências e passarelas em 2025
A participação da FIFA e da Casa Branca
Declarações oficiais
Durante a cerimônia, Infantino classificou a Copa de 2026 como “o maior evento esportivo da história”, reforçando a dimensão inédita de uma competição que reunirá 48 seleções. Trump, por sua vez, destacou a relevância do Kennedy Center, ressaltando a grandiosidade da cultura americana em recepcionar o sorteio.
A cena que mais chamou atenção foi o momento em que o ex-presidente dos EUA ergueu a taça da Copa do Mundo, ato que surpreendeu observadores pela quebra do protocolo tradicional, já que o troféu costuma ser manuseado apenas por campeões mundiais e autoridades esportivas.
Horário do evento
O sorteio está previsto para as 13h de Brasília (12h em Washington) e contará com transmissão ao vivo para todo o mundo. A FIFA aposta em uma grande audiência global, reforçando a importância do evento como início da contagem regressiva para o torneio.
Como será o formato do Mundial de 2026
Expansão para 48 seleções
A Copa do Mundo de 2026 será a primeira com 48 participantes, distribuídas em 12 grupos de quatro seleções cada. Essa mudança marca uma revolução no formato, ampliando o número de jogos e de países envolvidos na disputa.
Com esse desenho, o torneio se torna mais inclusivo e traz novas oportunidades para nações emergentes no cenário do futebol mundial.
Classificação para o mata-mata
Avançarão às oitavas de final não apenas os dois primeiros de cada grupo, mas também os oito melhores terceiros colocados. Assim, 32 seleções seguirão na competição, garantindo uma fase eliminatória ainda mais extensa e imprevisível.
Essa novidade promete aumentar o suspense até a última rodada da fase de grupos, já que muitas equipes poderão sonhar com a vaga até os minutos finais.
A importância de Washington como sede do sorteio
Um palco simbólico
O Kennedy Center foi escolhido por sua relevância cultural e política. Mesmo fora da lista de cidades-sede da Copa, Washington foi selecionada para sediar o sorteio como uma forma de ampliar o impacto diplomático e cultural do torneio.
Esse tipo de escolha não é comum, já que geralmente o sorteio é realizado em cidades que abrigarão jogos do Mundial. A decisão, portanto, reforça a intenção dos organizadores em dar ao evento um peso global.
O envolvimento político
A presença de Donald Trump, mesmo não estando mais na presidência, mostra a força simbólica e política que o Mundial terá em território norte-americano. Sua participação direta na cerimônia de anúncio deixou claro que os Estados Unidos veem a Copa como um ativo estratégico não apenas esportivo, mas também diplomático.
Como chegam as seleções ao sorteio
Eliminatórias em andamento
Até a realização do sorteio, a FIFA projeta que 42 das 48 vagas já estarão definidas. As seis vagas restantes serão disputadas em playoffs intercontinentais, marcados para março de 2026.
Isso significa que, no dia do sorteio, os torcedores já terão uma boa ideia de quem estará presente no torneio, restando apenas alguns confrontos decisivos para completar o quadro final.
O peso das cabeças de chave
Assim como em edições anteriores, a FIFA utilizará o ranking mundial como base para definir os cabeças de chave. Essa definição influencia diretamente os grupos, já que impede que as seleções mais fortes se enfrentem logo na fase inicial.
A expectativa é de que potências como Brasil, Argentina, França e Alemanha estejam entre as cabeças de chave, enquanto seleções emergentes podem acabar em grupos considerados mais difíceis.
Expectativas para o sorteio
Equilíbrio e surpresas
Com 48 seleções, a chance de termos grupos equilibrados e também de “grupos da morte” aumenta significativamente. Além disso, a presença de novas nações promete trazer frescor e imprevisibilidade à competição.
Especialistas apontam que a fase de grupos pode ser mais longa e estratégica, já que a possibilidade de classificação como terceiro colocado fará com que times médios tenham mais chances de avançar.
Impacto econômico e cultural
A definição dos grupos também terá impacto imediato no turismo e na economia das cidades-sede. Torcedores do mundo todo começarão a planejar viagens assim que os confrontos forem divulgados. Hotéis, companhias aéreas e setores ligados ao entretenimento esperam uma grande movimentação a partir do sorteio.
O maior Mundial da história
Distribuição entre três países
A Copa do Mundo de 2026 será a primeira organizada por três países: Estados Unidos, México e Canadá. Essa decisão ampliará a logística e a diversidade cultural do torneio, que terá jogos em estádios icônicos como o Azteca, na Cidade do México, e o MetLife, em Nova Jersey.
Uma nova era para a FIFA
O torneio marcará a estreia do novo formato ampliado e será o primeiro passo para um modelo que pode se consolidar nos próximos ciclos da FIFA. A entidade acredita que o aumento no número de seleções vai popularizar ainda mais o futebol em regiões que antes tinham poucas chances de disputar a competição.
Considerações finais
O sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026 será realizado em 5 de dezembro de 2025, no Kennedy Center, em Washington, e promete ser um evento de grande impacto global. Mais do que um momento protocolar, ele marcará oficialmente a largada para o maior Mundial da história, com 48 seleções em campo.
Com o envolvimento da FIFA, a participação simbólica de Donald Trump e o peso cultural da capital americana, o sorteio já nasce como um marco político, esportivo e midiático. A expectativa é de que o evento defina não apenas os grupos, mas também os rumos da preparação para um torneio que promete entrar para a história.
