Hoje, 22 de setembro, é um dia especial. Na data, é celebrado o Dia Nacional do Atleta Paralímpico e a ocasião não poderia ser mais especial. Cada vez mais, portadores de deficiência vem conquistando o seu espaço no esporte e nos dão verdadeiros e inspiradores exemplos de garra, coragem e determinação.
E para comemorarmos a data, separamos sete atletas brasileiros paralímpicos que, assim como todos aqueles que nos representam, nos enchem de orgulho e abrem portas para cada vez mais pessoas não se entregarem às suas limitações e poderem ter em mente que elas podem ser e fazer o que quiserem.
1 – Jovane Silva Guissone – esgrima em cadeira de rodas

Gaúcho da cidade de Barros Cassal, Jovane tem 34 anos e conheceu a esgrima em cadeira de rodas em 2008. Quatro anos antes, o medalhista de ouro em sua categoria nas Paraolimpíadas de Londres, em 2012, levou um tiro após reagir a um assalto. E como consequência, ele perdeu o movimento de suas pernas.
2 – Jane Karla Rodrigues Gogel – tiro com arco

Jane Karla é a grande referência do país no tiro com arco, esporte pelo qual foi medalhista de ouro no Parapan-Americano de Toronto, em 2014. E a goiana de Aparecida de Goiânia é polivalente: compete também no tênis de mesa. Jane foi vítima da poliomelite quando tinha apenas 3 anos e a doença fez com que ela tivesse o movimento de seus membros inferiores prejudicados. Contudo, ela viu no esporte um caminho para esquecer de seus problemas e lidar com as dificuldades. Hoje, ela tem 42 anos e compete desde os 25.
3 – Daniel de Faria Dias – natação

Um dos mais famosos atletas paralímpicos do país e do mundo, o paulista, natural de Campinas, ostenta o título de maior nadador paralímpico – 24 medalhas paralímpicas falam por si. Daniel Dias nasceu com má formação congênita dos membros superiores e da perna direita, porém, encontrou no esporte a chave para o sucesso e, principalmente, para a felicidade. Ele começou a nadar inspirado em Clodoaldo Silva, nadador paralímpico que também é um dos grandes orgulhos do nosso esporte.
4 – Ricardo Steinmetz Alves (Ricardinho) – futebol de 5

Nascido em Osório (RS), Ricardinho perdeu a visão aos oito anos depois de lutar por dois anos contra um deslocamento na rotina. Ainda assim, o atleta é prova de que o futebol está no DNA do brasileiro. Praticante do futebol de cinco para cegos desde os dez anos de idade, Ricardinho foi três vezes medalha de ouro em Paraolimpíadas (Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016) e foi o melhor jogador do mundo da modalidade em 2006 e 2014.
5 – Felipe de Souza Gomes – atletismo

Duas medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze. Esse é o histórico de medalhas em Jogos Paralímpicos do carioca de Campos dos Goytacazes, Felipe de Souza Gomes. Aos 6 anos, ele perdeu a visão em decorrência de um glaucoma congênito, seguido de catarata e deslocamento de retina. Mas o fato de ter ficado cego não fez com que o esporte saísse de sua vida. Após começar sua carreira de atleta no goalball, Felipe não demorou para migrar para o atletismo, no qual se tornou um dos esportistas mais velozes e vitoriosos do país.
6 – Maciel Sousa Santos – bocha

Cearense da cidade de Crateus, Maciel nasceu com paralisia cerebral e é o jogador mais experiente de bocha do Brasil, representando o país em competições desde os 14 anos – neste mês ele completou 32. Em 2012, o atleta conquistou o ouro nas Paralimpíadas de Londres, competindo pela classe BC2 (classe em que não é permitida nenhuma ajuda externa).
7 – Maria Rizonaide da Silva – halterofilismo

Portadora de acondroplasia, a potiguar nascida em Natal é um verdadeiro exemplo de fibra e superação. Ao começar a praticar halterofilismo, em 2011, ela foi vítima de muitas piadas e preconceito. Mas você acha que isso a abalou? Pelo contrário! Maria Rizonaide deu a melhor resposta aos críticos conquistando ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto em 2015.












