No Dia Mundial de Preservação da Natureza, vamos falar da saúde que ela nos proporciona.
Nas últimas décadas, as brincadeiras no quintal saíram de moda. Praças e parques são menos visitados. E claro, os jogos na rua, deram lugar aos tablets e videogames.
E neste novo cenário social crianças e adultos estão sendo privadas do contato com a natureza.

Para o americano Richard Louv, autor do livro A Última Criança na Natureza, essa constatação nada tem a ver com um saudosismo barato. Mas, sim, com os impactos negativos causados pelo o que ele chama de Transtorno de Deficit de Natureza.
Em visita a São Paulo para o lançamento de seu livro, Louv disse que ele começou a se interessar pelo tema no início dos anos 90. quando fazia pesquisas para seu livro Childhood’s Future (“O Futuro da Infância”, em tradução livre).
O Escritor entrevistou mais de 3 mil pais e professores. Com o objetivo de saber deles sobre como o cenário da infância estava mudando. E pra sua preocupação ouviu constantemente nos depoimentos, pais reclamando de que não conseguiam tirar seus filhos de casa. Mesmo se morassem perto de áreas verdes.

Então, o resultado da falta de contato com a natureza pode ser dramático. Richard disse que fisicamente a obesidade ocupa o primeiro lugar nos estragos que o déficit de natureza pode causar. Além de stress, depressão, hiperatividade e déficit de atenção.
No entanto, nunca é tarde demais. “É claro que o ideal seria começar isso desde de bebê até os 3 anos. Nosso cérebro tem o que se chama de plasticidade. Graças a ela abrem-se janelas para mudar o caminhos neurológicos que usamos para aprender ou perceber coisas novas em qualquer idade”, afirma o pesquisador.












