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Sequestrada, mulher passa 13 anos de sua vida como escrava sexual e vê seus bebês serem vendidos

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Você consegue imaginar a dor que é para uma pessoa passar 13 anos de sua vida servindo como escrava sexual? Forte pensar em algo assim, não é mesmo? E a pergunta, sem uma introdução prévia, soa tão direta, tão absurda. Eu admito! Mas isso não vem ao caso, e sim, o fato de que isso ocorreu.

Quando tinha apenas 15 anos, a britânica Anna (nome fictício) foi sequestrada. E como se um rapto não fosse traumatizante o bastante, no seu caso não houve pedido de resgate ou afim. Anna estava condenada. A adolescente foi levada para uma casa na região centrada da Inglaterra, onde foi mantida escrava sexual – drama que a acompanharia por 13 anos.

Sua história é contada no livro ‘Secret Slave’ (em tradução literal, Escrava Secreta), no qual o seu sofrimento de mais de uma década é revelado em detalhes.

Hoje, após 16 anos, as marcas do trauma ainda permanecem vivos na mente de Anna, que não identifica seu sequestrador – um motorista de táxi asiático -, e dá a ele o nome Malik.

  1. Foto: Thinkstock

Anna, uma jovem rejeitada pelos pais, e Malik, um taxista e pai de família se conheceram no ano de 1987. À BBC Radio 4, ela conta que ele era um homem bondoso e que não demorou para que os dois ficassem amigos, tanto que após um tempo, ele a convidou para conhecer sua família e tomar um chá.

Na casa do rapaz, nada parecia fora dos padrões. Ele morava com os irmãos, a mulher, os filhos e a mãe. E terminada a pequena confraternização, ele pediu encarecidamente a ela que passasse a noite no local.

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Para quem havia sido rejeitada pela própria família, que problema havia naquilo? Anna aceitou o convite. E foi então que seu pesadelo – real – começou. Nesta mesma noite, ela foi violentada por Malik.

  1. Foto: Reprodução

“Eu pensava que um dia ele ia entrar no meu quarto e dizer: ‘calce seus sapatos e vamos’. Mas isso nunca aconteceu”, diz a vítima. “Ele me chamava de escória branca e dizia para eu fazer tudo o que ele mandava, ou sofreria as consequências”.

O inferno vivido por Anna ficava cada vez mais denso. Eram constantes os maus-tratos e os estupros vindo não apenas daquele que ela um dia acreditou ser um homem bondoso, mas de seus parentes, amigos, aos quais o sequestrador oferecia como uma prostituta.

E durante todos os anos de abuso, Anna deu à luz a quatro crianças. “Segurei meu primeiro filho, e ele era tão pequeno. Os dias foram passando e quando eu vi que ele havia sido circuncidado e estava com a cabeça raspada, soube que nunca mais o veria novamente. (…) Nunca me deixaram amamentar, trocar fralda, mudar roupinha. Simplesmente mantinham o bebê longe de mim”, contou. E a história se repetiu com suas outras três crianças.

Em meio ao cenário desolador, outra constante na vida da jovem foram as tentativas de suicídio. Foram várias e várias após tentativas de fuga que não deram certo. Quando não estava no cativeiro, estava no hospital.

  1. Foto: Com Café / Reprodução

Mesmo no hospital, Anna estava presa ao seu destino de momento. Ela nunca ficava sozinha no quarto de internação e sempre havia mais de uma pessoa a acompanhando.

“Havia sempre três ou quatro pessoas comigo. Eu nunca ficava sozinha com os médicos e não podia falar com eles. Só balançava a cabeça. (…) Eu torcia para alguém sair da sala para eu poder dizer ao médico: preciso de ajuda, estou em cativeiro, tenho que sair. Mas eles nunca saíam do meu lado” revela Anna. “Se eu ia ao banheiro, iam junto ou ficavam na porta. À noite, dormiam perto de mim e diziam que estavam cuidando de mim”, completa.

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Pense – ressalto mais uma vez – que esta foi sua vida durante 13 longos e terríveis anos. A essa altura, ainda era possível acreditar que existia uma luz no fim do túnel? Sim, era. E esta luz estava próxima de brilhar.

Certo dia, o sequestrador anunciou a Anna que ela iria com ele e sua família até o Paquistão. “Quando ele disse isso, pensei que só existia duas saídas: me matar ou fugir. Eu sabia que não estava indo para uma festa e achava que provavelmente eles me apedrejariam até a morte”.

Na entrevista, a mulher contou que conseguiu passar um bilhete para a assistente social que visitou seu quarto filho. E ela concordou em ajudar Anna. A fuga seria durante as preces do Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos.

  1. O livro ‘Secret Slave’, que conta a história de Anna

“Eles rezavam no quarto ao lado e eu vi que a chave estava na porta. Desci, abri a porta, senti o ar fresco e corri, corri muito até o carro da assistente social, que esperava na esquina”, disse.

E após a fuga, a polícia fez todos os esforços para interrogá-la e entender tudo pelo o que ela passou. Mas ela se negou a falar, pois o trauma a faz temer até hoje por sua vida.

“Ele tirou tudo de mim. Eu me sentia péssima, suja. Espero que as pessoas não me julguem e que seja feita justiça por tudo o que esse homem me fez passar”, contou Anna.

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Curiosidades

Bebê de 4 meses é encontrado dormindo depois de ser arrastado por um tornado.

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Um Bebê de quatro meses foi arrastado para cima de uma árvore, depois que um tornado destruiu a casa onde morava com sua mãe.

O berço que estava o filho de Sydney Moore, foi levado até o funil do tornado. Ela pensou, que nunca mais o veria.

Sem tempo para derramar uma lágrima, ela se jogou em cima do outro filho de 1 ano no momento em que as paredes desabaram sobre os dois.

Seu carro foi destruído e sua casa móvel também.

Sobrevivendo

Sobrevivendo ao desabamento da casa, ela procurou desesperadamente pelo menino de 4 meses junto com o namorado, que havia sido arremessado pela força do funil que quebrou seu braço e ombro.

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Em declaração  ao WSMV, Moore disse: “achei que ele estava morto e que nunca mais o veria.”

Mas um milagre aconteceu

Seu bebê estava ileso apenas por um corte, dormindo nos galhos de uma árvore caída. A irmã de Moore afirmou que parecia que o pequeno Lord, tinha sido colocado ali, como se um anjo o tivesse guiado através da tempestade.

Fonte

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Família

Formatura dos gêmeos prematuros de 22 semanas que tinham apenas 10% de chance.

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Uma adorável ‘formatura’ foi realizada para um par de gêmeos nascidos com apenas 22 semanas que venceram as adversidades – e finalmente foram autorizados a voltar para casa.

Os bebês Kimyah e DJ tiveram apenas 10% de chance de sobrevivência quando vieram ao mundo.

Os irmãos eram os menores bebês que algumas enfermeiras de Ohio já viram, pois cabiam nas mãos da mãe.

Mas, milagrosamente, eles resistiram e tiveram alta da Clínica Cleveland, em Ohio, após cerca de quatro meses na terapia intensiva.

A equipe realizou uma ‘formatura’ para a família celebrar o momento especial – com os irmãos de 11 meses recebendo bonés e vestidos para marcar a ocasião.

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“Fiquei super animada quando descobri que eles poderiam voltar para casa”, disse a mãe Kimberly Thomas.

A enfermeira Becky Stuart disse que foi “uma grande celebração.

“Durante o tempo que passaram na UTIN, tratei-os como se fossem meus próprios filhos. Eu os amo e formei um vínculo com eles que ficará comigo para sempre.”

A mãe de 25 anos de Bedford, Ohio, diz que soube que algo estava errado quando começou a vazar líquido amniótico, que protege o feto durante a gravidez. Ela ligou para o médico, que descobriu que ela já estava em trabalho de parto e com quatro centímetros de dilatação.

Com pouco mais de cinco meses de gravidez, Kimberly foi informada de que seus gêmeos teriam poucas chances de sobrevivência – cerca de 10%.

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Gêmeos em crescimento com a mãe Kimberly Thomas – Cleveland Clinic / SWNS

Na palma da mão

Assim que os gêmeos nasceram, eles foram imediatamente ressuscitados e intubados. As enfermeiras dizem que conseguiam colocar cada gêmeo na palma das mãos – e as fraldas de menor tamanho ainda eram grandes demais para eles.

“Esses foram os menores bebês que eu já vi, e muito menos dos quais cuidei”, disse a enfermeira Sara Perrin.

Seus pais não tiveram permissão para segurar seus bebês durante o primeiro mês de vida porque a pele deles era muito frágil para ser tocada. Mas ela passou todos os dias e noites com eles na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) até receberem alta.

“Acho que não houve um dia em que não passei pelo menos alguns minutos com eles, só para conversar com meus bebês”, disse a mãe. “Eu praticamente morei na UTIN por quatro meses e meio.”

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Super Humanos

Motorista é flagrado por câmera praticando gesto de amor com morador de rua.

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 E um motorista fez exatamente isso ao aquecer um homem em situação de rua numa madruga fria no Paraná.

Com temperaturas que chegam a 9º graus Centígrados nesta época, o motorista estacionou a caminhonete, pegou uma coberta e colocou sobre a pessoa desconhecida. Sem falar muito, o motorista deixou o homem surpreso e o perplexo com a boa ação.

O flagrante foi registrado pelas câmeras de um comércio da região Central de Araucária, na região metropolitana de Curitiba (PR). Os nomes dos dois não foram revelados.

Fonte

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